A dupla maldição
de ser mentiroso e membro do clã Passos Coelho/Paulo Portas
Brasilino Godinho
“Os eleitores obrigam-nos a mentir",
afirmou João Almeida
no "Prós e Contras" de 23 de Outubro de 2013.
Passos Coelho, oportunista e desta vez, afirmativo:
É isso! O meu companheiro, João Almeida, tirou-me as palavras da boca…
Essa é mais uma razão para eu me empenhar em ser activo e persistente mentiroso.
Paulo Portas: Concordo com os meus dois companheiros.
Até anoto o que toda a gente sabe: sou irrevogável… mentiroso.
Cada número é exemplar. Cada
exemplar é um número.
Millôr Fernandes
Este pensamento do famoso humorista
Millôr Fernandes tem inteiro cabimento na definição dos três políticos aqui
focados.
Para além disso ficámos cientes de que o
militante do CDS/PP, João Almeida e muitos seus companheiros do CDS e do PSD,
são uns desinfelizes; melhor dizendo: uns coitados que sem capacidade mental de
assumirem as suas responsabilidades as endossam à gente anónima e se sujeitam à
repugnante condição de mentirosos por mera conveniência eleitoral e por causa
dos malvados eleitores que os obrigam(…)
à desprezível, indigna e desprestigiante prática da mentira.
Claro que é deveras deplorável que os sacrificados mentirosos sejam tão
subservientes para com os eleitores que, pelos vistos, é uma espécie de gente
sem escrúpulos de abusar da ingenuidade e fraqueza de espírito dos vários Almeidas
que dão o corpo ao manifesto e a alma ao diabo por uns opíparos pratos servidos
nos dois restaurantes de luxo do Palácio da Assembleia da República.
Quanto a Passos Coelho e Paulo Portas é
sabido que afinam pelo mesmo diapasão. O qual está associado à peculiar
circunstância mui personalizada e por de mais evidenciada nos últimos quatro
anos da actual legislatura.
O primeiro, Passos Coelho, mente, mente,
mente a toda a hora, determinado a mostrar-se como um mentiroso compulsivo. Concretiza
à risca e com enorme exagero o pensamento/afirmação de João Almeida.
O segundo, Paulo Portas, segue as
pisadas do chefe Passos Coelho, como adjunto, elemento complementar e florida
peça decorativa do governo. De assinalar que não deixa os seus créditos de
irrevogável mentiroso por mãos alheias; sejam elas portuguesas, angolanas ou
chinesas…
Ambos, quais flores de estufa bolorenta,
ornamentam o campo pantanoso e malcheiroso onde assentam as inverdades que
cultivam com desvairo, arrogância, insensatez e obsceno abuso ofensivo da
inteligência do vulgar cidadão.
Fim
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