Estimadas senhoras,
Caros senhores,
Juntamos as SARAIVADAS da semana.
Desta vez, Saraiva às voltas com duas questões que o preocupam…
Cumprimentos.
Brasilino Godinho
SARAIVADAS…
Ou as confissões do Arq.º Saraiva…
Brasilino Godinho
http://quintalusitana.blogspot.com
Tema: Vamos supor que Saraiva
era o “patrão” da RTP…
Surpreendente! Fantástico!
No sábado transacto (24 de Novembro de 2007), José António Saraiva teve duas intervenções escritas nas suas publicações (semanário e revista) demonstrativas de uma inquietante situação pessoal e de um imprevisto propósito que, certamente, deixaram preocupados e confusos os seus admiradores.
01 - A situação decorre da terrível circunstância de Saraiva ter sido “perseguido durante muito tempo por uma frase” abstraccionista que ouviu a Alçada Baptista; a qual, primeiro, o arrepiou e, depois, o deixou em permanente sobressalto de consciência e obrigado a um incansável esforço para “tentar perceber o sentido” do que dissera o conhecido literato lisbonense, nascido e criado na Covilhã.
Neste incómodo contexto, seja permitida o bem intencionado reparo que ousamos fazer: José António Saraiva é masoquista? Então ele anda durante muito tempo perseguido seja lá por aquilo que for e não toma providências? Por que não chamou a polícia? Estará de relações cortadas com ela? Face a tal situação perigosa, que tende a repetir-se, deixamos uma advertência de amigo: Homem! Ponha trancas à porta…
Há bastante tempo que é do domínio público a estranha propensão de Saraiva a deixar-se possuir pelas obsessões. Dir-se-ia um factor congénito. De que nem consegue libertar-se. Não menos cansativa e perturbante é a necessidade (confessada pelo próprio) de consumir muito tempo a desenvencilhar-se das dúvidas, das ideias feitas, dos problemas que se lhe deparam, por vezes, abruptamente. Trata-se de uma questão complexa, de lenta evolução, que nada contribui para a estabilidade da alma do ser pensante, José António Saraiva.
Por isso, compreende-se a angústia de José António Saraiva quando ao abordar o tema “Por que há tantos divórcios”, observa: “Há pois que encontrar, nesta questão das relações entre homens e mulheres, um ponto de equilíbrio”. Nós interrogamos: Ou um ponto de apoio? Talvez aquele mencionado por Arquimedes quando proclamava: “Dêem-me um ponto de apoio e eu levantarei o Mundo”? Ou uma qualquer alavanca que a Saraiva sirva para encontrar a solução da coisa difícil de compreender que o aflige? Só esperamos que nessa busca não consuma demasiadas energias que o afectem nos pontos sensíveis da sua rica personalidade. Seria desagradável e muito embaraçoso que, apesar das nossas melhores e desinteressadas intenções, ainda fossemos acusados de causar transtornos de saúde e de desequilibrar a paz de espírito do conhecido arquitecto-jornalista.
Além de presumirmos que, quanto a questões, Saraiva está de saco cheio…
02 – No que concerne ao propósito notámos que Saraiva transmite a impressão que se propõe, nesta fase de turbulência na redacção da RTP, em trazer ao colo o José Rodrigues dos Santos, jornalista da estação oficial de televisão.
Para começar, fez-lhe um panegírico de imenso tamanho. Caso para trazer à colação o provérbio: “Quando a esmola é grande o pobre desconfia”.
Simplesmente algo certinho, no seu enunciado, a afirmação de Saraiva: “(…) não há duas pessoas que cumpram do mesmo modo a mesma tarefa”. Quase verdade que abre espaço suficiente para se dizer que quem disser o contrário, mente… Aqui, neste ponto, estamos próximo de um acordo contemporizador.
Mas a parte mais interessante do editorial aqui em foco, reveladora de uma notável acuidade visual de Saraiva, está concentrada na descoberta de que:
- No cimo, Rodrigues dos Santos apresenta uma “cara triangular de orelhas abertas” que, felizmente para ele e para os estetas apreciadores das fisionomias invulgares, não estão fechadas, embora às vezes se tornem moucas… Por isso, “confere ao Telejornal uma imagem distintiva”. De certeza, distintiva será? Quem sabe? – Saraiva! Alguém, que não o arquitecto-jornalista, diria que a cara daquele jornalista tem o formato de um comprometedor triângulo? E, já agora, a nossa curiosidade leva-nos a perguntar: Onde o Santos terá, eventualmente, escondido o compasso?
- “No fundo, Rodrigues dos Santos funciona como uma “marca” que atrai audiências, devendo ser aproveitada, explorada e potenciada. Deitá-la fora é um enorme desperdício”.
Bem, vamos lá entendermo-nos. Saraiva diz que deitar fora a ”marca”, que engloba o fundo e o ser Rodrigues dos Santos - uma autêntica trindade – é um enorme desperdício. Discordamos! Porque há sempre uma ténue esperança de sofrível reciclagem, embora com precária aplicação e limitada utilidade, mesmo que seja feita no estaleiro de um anónimo negociante de ferro-velho. Contudo, é a opinião de Saraiva. De se lhe tirar o chapéu… Ponto final.
Agora, o parágrafo: Suponhamos que José António Saraiva era o chefe todo-poderoso da RTP. Como aproveitava a “trindade” configurada na pessoa de José Rodrigues dos Santos? Como a explorava? E como iria potenciá-la? Mais: Como tirava vantagem da cara do Santos, em formato de triângulo, provida de orelhas abertas e enquanto ele, por birra, não as fechasse? As quais, como se depreende, são ornamentos da especial criatura da RTP.
Decerto, que teríamos Saraiva, homem enamorado de si mesmo, muito senhor do seu nariz, ciente das suas responsabilidades e da grandeza da tarefa, empenhado de alma e coração, procedendo com todos os cuidados: sem transgredir as regras da casa; sem ignorar as normas legais; sem violar as convenções sociais; sem desrespeitar as orientações legadas por Josemaria Escrivá de Balaguer y Albás, fundador da Opus Dei; e sem ferir as susceptibilidades do Grande Arquitecto do Universo…
Estamos convencidos que os leitores de José António Saraiva desejam saber as suas respostas àquelas pertinentes interrogações, da maior transcendência, susceptíveis de nos tirarem o sono em noites de insónia…
Daqui apelamos: Por uma vez, Saraiva, abra uma excepção, desça do pedestal e dê um arzinho de sua graça, elucidando a malta…
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