Estimadas senhoras,
Caros senhores,
Remeto-vos um texto sobre a omnipresença da Franco-Maçonaria e da Opus Dei em Portugal.
Elas, sociedades secretas, são polvos que navegam em águas negras, conspurcadas e profundas. Estendem os seus tentáculos em tudo que seja o espaço que nos rodeia. E no qual começa a rarear o ar puro e nos vamos sentindo asfixiados. Também nele comprometidas a nossa existência individual e a sobrevivência colectiva.
Cumprimentos.
Brasilino Godinho
Um texto sem tabus…
RECORDANDO…
Para que não se perca a memória.
Brasilino Godinho
http://quintalusitana.blogspot.com
01 – Em tempo recente o juiz desembargador Pedro Mourão fez as perguntas.
Mas ficou sem resposta…
As entidades que deveriam providenciar a resposta e as medidas que se impõem para acabar com o escândalo, calaram-se que nem ratos esquivos… ou ratazanas de sacristia…
Que outra coisa se poderia esperar do opressivo regime maçónico, partilhado pela Franco-Maçonaria e Opus Dei, que nos (des)governa?
Aqui, a seguir, transcritas do jornal “Público”, a posição e as perguntas do juiz.
«Pedro Mourão, o juiz desembargador que até há poucos meses presidia à comissão disciplinar da Liga de Clubes, critica a iniciativa do Conselho Superior da Magistratura (CSM) para impedir a participação dos magistrados nos órgãos de disciplina do desporto profissional. E pergunta por que é que tal proibição não se estende às "sociedades secretas", como a Maçonaria e a Opus Dei, que, na sua óptica, têm compromissos muito mais "perigosos" do que os do futebol”.
"Tenho alguma dificuldade em perceber, em democracia, as sociedades secretas. Grupos como a Maçonaria ou a Opus Dei tinham razão de ser na ditadura, mas levantam-me sérias dúvidas numa sociedade democrática. E o que eu pergunto é se não serão mais perigosos esses compromissos do que os existentes no futebol profissional. Não será mais pernicioso ter juízes nessas sociedades, o que todos sabem que acontece?" - interroga Pedro Mourão”.
Pela nossa parte, exprimimos admiração por este juiz desembargador, Pedro Mourão, que teve a coragem de ser objectivo e de denunciar a existência dos poderes ocultos que tomaram conta deste país, certamente consciente que a sua carreira terá ficado bloqueada a partir do momento em que as suas declarações foram tornadas públicas. A Nação fica a dever-lhe apreço e reconhecimento.
Retomando o tema: obviamente que a JUSTIÇA não convive bem com “lojas”; “oficinas”; "capelas"; “unidades de missão”; sinais esquisitos de identificação; palavras, ritos e senhas misteriosas; “pranchas”; “obreiros”; “irmãos ajuramentados” e secretismos de vária ordem.
De tão comprometedor convívio A BELA SENHORA ressente-se… Degenera… Atrofia-se… Entra em colapso… E lá vai à vela o Estado de Direito. Também por isso o Estado está cada vez mais torto…
Diga-se: que ao gosto e conveniência da Maçonaria e da Opus Dei.
02 – A Justiça e os portugueses estão confrontados com os novos Código Penal e Código de Processo Penal que estão provocando um profundo mal-estar. O procurador do Ministério Público, Jorge Rosário Teixeira, classificou-os como uma “perturbação tremenda”. Trata-se de reformas do sistema penal que alguns juízes, advogados e personalidades conceituadas da nossa sociedade, já consideraram como excessivamente brandas e estabelecidas para contemplarem a atenuação de eventuais sentenças do tribunal que faz o julgamento dos crimes englobados no processo da Casa Pia. Reformas legislativas precisamente à medida do caso da Casa Pia.
As incongruências são mais que muitas. As complicações e entraves postos aos desenvolvimentos das investigações, a desvalorização do somatório dos crimes que levará à responsabilização penal por um único, configuram uma moldura legal propícia à ineficácia operacional dos agentes de autoridade e condiciona gravemente a aplicação do princípio de justiça equitativa e de ela ser consentânea com a sua função reguladora do adequado funcionamento da sociedade - digamos que em consonância com um Estado de Direito.
Os prazos das investigações dos crimes organizados e do colarinho branco ficaram drasticamente reduzidos impossibilitando a obtenção de resultados.
Assim sendo, fica aberto vasto campo à arbitrariedade e influência de poderosas interferências de gente sem rosto nos sectores da investigação e da estrutura do sistema judicial. Em jogo, igualmente, a independência da Polícia Judiciária, do Ministério Público e da Magistratura Judicial.
Ainda algumas oportunas referências: a juíza Cândida Almeida, criticando no “Correio da Manhã”, edição de 14/11/2007, o novo Código de Processo Penal, dizia que com ele “Acabou a investigação ao crime organizado”. Mais declarou: “Para que haja verdadeira justiça é preciso que na fase de recolha de elementos haja segredo de justiça. O segredo de justiça é do interesse da comunidade”. Por sua vez, Maria José Morgado, procuradora geral adjunta, disse que “daqui por quatro ou cinco anos o nosso país vai ter problemas sérios de criminalidade grave”.
Em matéria de segredo de justiça e de escutas fica de todo comprometida a colaboração com a Interpol e polícias de outros países, nomeadamente no combate ao terrorismo, aos tráficos de contrabando e de seres humanos e ao crime organizado, pois que deixarão de compartilhar informações por notória possibilidade de elas serem desvendadas em Portugal – hipótese que entidades do sector já admitirem em declarações prestadas aos órgãos da Comunicação Social. O que, sobremodo, nos desqualifica a nível internacional.
Resta acrescentar que estas reformas foram promovidas por uma “Unidade de Missão” (designação que se enquadra nos padrões da linguagem maçónica), presidida por Rui Pereira, actual ministro da Administração Interna que, como é do conhecimento público, é um activo “obreiro” da maçonaria portuguesa.
Portanto e pela ordem com que decorrem as actividades da fraternidade maçónica poder-se-á admitir que se tratava de uma unidade de missão da maçonaria, que elaborou o trabalho, o apresentou à discussão e aprovação dos “irmãos” da grande loja e que, depois, foi ratificado pelo Conselho de Ministros. Tal e qual como será hábito e como sucedeu com a criação do Serviço Nacional de Saúde no tempo do primeiro governo constitucional chefiado por Mário Soares – um grande nome da sociedade secreta de obediência maçónica: “Grande Oriente Lusitano”.
Por fim, a nota de que o público já se deu conta: o actual ministro da Administração Interna será ele próprio, uma unidade de missão da secreta irmandade, constantemente mobilizada para várias incumbências. Desde há poucos anos o esforçado “irmão” foi, sucessivamente, destacado para a direcção dos serviços secretos SIS, para a elaboração das reformas legislativas, para debates na Televisão e para o Tribunal Constitucional, onde só esteve 15 dias porque, entretanto, recebeu guia de marcha para o Ministério da Administração Interna. O mais curioso deste curso de destacamentos do “irmão” Pereira, terá sido aquela singular directiva que lhe garantia, à partida, a ascensão ao cargo de Presidente do Tribunal Constitucional ao fim de 18 meses de tempo de serviço naquele órgão (informação que foi divulgada na imprensa sem suscitar qualquer negação de nenhuma entidade responsável).
03 - Parafraseando o Prof. Doutor Marcelo Rebelo de Sousa, que há dias escrevia que “Deus não dorme”, nós diremos que a Franco-Maçonaria não lhe fica atrás.
Ela aí está: Sempre alerta… Mui precavida… Bastante actuante… Invulgarmente discreta… Sobretudo, dela não se dirá que está distraída a ver passar os comboios… sem atenção, nem actividade devidamente encoberta e… a dormir o sono do justo.
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