Estimadas senhoras,
Caros senhores,
Aqui, as Marcelices.
Não todas, mas algumas contidas no desenxabido BLOGUE do professor, inserido no semanário do arquitecto Saraiva – não confundir com o célebre cardeal Saraiva…
Escusado será dizer que no painel "BLOGUE", do conhecido porta-novas alfacinha, está configurada a desgraça cultural que, ultimamente, temos assinalado. A qual, como todas desgraças, é profundamente lastimável.
Cumprimentos.
Brasilino Godinho
“Marcelices”…
Do Prof. Seixa *
*Às vezes, designado Prof. Sousa.
Para quem não saiba, informamos que “seixa” é uma espécie muito apreciada de pombo bravo, esquivo, também chamada “sousa”, que não dispensa a conhecida variedade de fruta manga, vulgo “rebelo”.
Trata-se de um pombo traquinas de aspecto simpático que, todos os domingos, à noite, num programa televisivo, arrulha com desenvoltura e trejeitos que fazem as delícias da interlocutora.
Brasilino Godinho
http://quintalusitana.blogspot.com
O que sucede com aquela desgraça cultural que é o painel de bisbilhotices da lavra do Prof. Seixa, todos os sábados afixado no semanário do arquitecto José António Saraiva, sob o título de “BLOGUE”, tem semelhança com o estado de alguém que sofre de asma. A doença incomoda e provoca mal-estar no doente. Este, perde qualidade de vida. Não havendo cura, a pessoa necessita de cuidados terapêuticos e de adquirir hábitos saudáveis que minimizem os riscos das manifestações súbitas e a evolução do mal. Certo que o asmático tem que se acomodar à sua específica situação clínica. Da mesma maneira teremos que enfrentar a desgraça cultural aqui
Posto isto, transcrevemos algumas “pérolas” da “cultura” ministrada pelo Prof. Seixa.
“FOTOCÓPIAS Mais de 60 000 fotocópias! É o que parece que Paulo Portas fez de dossiês na despedida da Defesa. Como não podem ser confidenciais, muita burocracia deve ter aquele ministério”.
Nosso comentário
Interessante e enigmático aquele termo “parece”. Incerteza do Prof. Seixa numa altura em que o Portas já confirmara a façanha de extrair mais de 60 000 fotocópias de… seus documentos pessoais existentes no “seu” Ministério da Defesa Nacional. Nós que seremos possuídos de compreensão lenta, segundo nos faz crer o jovem “Paulinho das feiras” (assim carinhosamente tratado pelos seus amigos de peito), é que não percebemos a razão porque teve necessidade de tirar cópias dos documentos de sua pertença e os terá deixado depositados e devassáveis no “seu” ministério. Naturalmente, os portugueses esperam as explicações de Paulo Portas. Ao menos, que ele se explique já que não houve ninguém a justificar a inoperância das autoridades e a indiferença da imprensa perante a ausência de inquérito ou investigação do caso, tendo em conta que alguém asseverou que bastantes papéis seriam documentos oficiais com o carimbo de “confidencial”. Ficamos perplexos quando nos lembramos que se fosse um funcionário a fazer a “coisa”, nesta hora já estaria a contas com um processo disciplinar apontando à exoneração do cargo. Aqui, nesta área da confidencialidade e do insólito procedimento de Portas, o Prof. Seixa meteu água e… detergente de limpeza.
Devido a esse zelo de precaução do inerente mal infeccioso, os detalhes embaraçosos da conduta de Paulo Portas não mereceram a atenção do professor…
“JANTAR Mais um doutoramento ao jantar.
Nosso comentário
Sinal dos tempos. A avaliação de trabalho de elaboração de uma tese faz-se no decorrer de um jantar do Prof. Seixa. Não sendo um acto académico foi uma acção cultural. Com a vantagem de o professor juntar o útil ao agradável e, sobretudo, aproveitando o tempo e a ocupação. Ademais, saboreando a refeição e entretendo-se na cavaqueira. Com outro apreciável simbolismo: o acontecimento ter efectivação no “dia académico”. Sob o auspício de uma certa entidade católica. Porventura, um evento abençoado pelo Senhor Deus da infinita misericórdia... pela desgraça cultural. Afinal, tudo conjugado habilmente… Inspiração e apanágio de gente predestinada…
“SANTINI Fecha domingo. Pelo sim, pelo não, já tenho em congelador, gelados para os anos, o Natal e os Reis. Agora, até Março de
Nosso comentário.
Que grande chatice! O Santini fecha no domingo. Logo num dia de descanso e lazer…
Apraz-nos salientar a sorte benfazeja que todos temos em saber que o professor é um insaciável guloso. Que já tem gelados guardados para os anos, o Natal e os Reis. Preocupa-nos a dúvida: e para a passagem do ano velho para o ano novo? E para o Carnaval? Esqueceu-se? Ou vai abster-se de comê-los? O Prof. Seixa devia ter mais cuidado nas informações que presta. Assim não vale… É que a malta sofre… Compreende?
Só não percepcionamos o motivo porque o professor não se lembrou (ou nos omitiu a participação e o convite) de mandar celebrar uma missa em sufrágio do SANTINI…
Ó professor: E depois de Março de 2008? Vem o Verão dos grandes calores, como vai ser? Diga lá, por favor! Tenha dó…
DRUMOND Gabriel Drumond é deputado do PSD-Madeira. E ameaça com a
independência, se a próxima revisão constitucional não satisfizer as aspirações madeirenses. Declaração que seria grave se não fosse ridícula”.
Nosso comentário
O Prof. Seixa está enganado e anda distraído. O que Drumond disse nada acrescentou às declarações que têm sido feitas pelo Alberto João e pelo Jaime Ramos com muito maior veemência e, por vezes, má criação. E nessas alturas o professor encolhe-se e refugia-se nas contidas apreciações que debita nas televisões e para os jornais.
Depois, a declaração nem é grave, tão-pouco ridícula.
É mais que tempo de acabar com a hipocrisia de fingir que ninguém se dá conta que a política oficial vigente na Madeira se vai encaminhando para a declaração de independência. A emancipação político-administrativa manter-se-á latente. Adiada até ao primeiro pretexto e oportunidade que os envolvidos no processo reivindicativo, naturais e residentes, entendam propícia ao seu êxito.
O que se impõe é que os madeirenses e os açorianos sejam consultados em referendo sobre se querem continuar ligados a Portugal ou tornarem-se independentes. Eles têm esse direito. E quanto mais de pressa isso acontecer, melhor! O resto é conversa mole que nem interessa ao menino Jesus…
Porém, como vivemos num Estado (maçónico) de fingimentos prevê-se que, também no domínio das relações entre o Continente e as ilhas, a bagunça - suportada pela imaturidade, pela incompetência e por obscuros interesses, dos artistas do circo político - continue até um dia em que tudo levará uma abrupta e estúpida volta… Provavelmente, com muitos estragos à mistura…
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