A BRASILIANA CRIATURA FACE AO
MAGNIFICENTE ETERNO FEMININO
(Continuação)
Parte V I I
Por Brasilino Godinho
(28 de Abril de 2020)
Brasilino Godinho a partir de 8
de Junho de 1957 investido na qualidade de chede de família e acumulando a
condição de funcionário público até ao princípio da década dos anos 80, altura
em que se reformou, e tendo repartido residências em Leiria e Aveiro, desenvolvendo
actividades profissionais não exclusivamente confinadas a interiores de
repartições e escritórios, mas mais operadas no exterior em correlação com o
exercício das funções de topógrafo, também elas impondo a necessidade de
deslocações a diversos locais do País; teve ele milhentas oportunidades de
travar conhecimentos, encontros e diálogos com muitas pessoas do género
feminino. Os quais aconteciam com cordialidade. Deu-se bem e não tem razões de
queixa; antes, as tem de regozijo.
Igualmente, durante a existência
da firma TAPIA GODINHO-ESTUDOS E PROJECTOS DE ENGENHARIA, L.ª, de que fui
criador, gerente e director técnico (de facto, que não de direito legal, por não ter habilitação oficial de
engenharia civil); a qual, em período de nove anos decorrido entre Abril de
1983 e Dezembro de 1992, estendeu as suas actividades projectistas a todo o
país e tendo tido senhoras engenheiras como colaboradoras e ocorrido frequentes
encontros com técnicas das autarquias e dos departamentos estatais – certo é que
os relacionamentos sempre se pautaram pela cordialidade, respeito mútuo e, por
vezes, com apreço que se manteve duradouro.
Outrossim, enquanto exerci a gerência técnica de uma empresa
de empreendimentos urbanísticos sediada na Praia da Vagueira, desde 31 de Março
de 1999 até 31 de Dezembro de 2006, tive contactos frequentes com clientes e
residentes femininos, de que guardo boas impressões.
No entanto, foi no decorrer das frequências dos cursos de
Licenciatura e de Doutoramento, das Universidades de Aveiro e do Minho,
compreendidas entre 20 de Outubro de 2008 e 05 de Junho de 2017 (data do acto
académico de defesa da tese doutoral), que a Brasilino Godinho, das formas mais
abrangentes, objectivas e continuadas à cadência quotidiana, se lhe deparou e
prosseguiu o aliciante convívio com as adoráveis estrelas do firmamento onde se
acomoda o ETERNO FEMININO.
No Campus Universitário tive o privilégio de diariamente
desfrutar da companhia de colegas bonitas, afectuosas, sempre disponíveis para
colaborações ou ajudas mútuas.
Grande satisfação fui sentindo face às atenções
das/distintas professoras que me leccionaram com grande proficiência
científica. E não só!
É que ainda hoje me interrogo se não teriam sido
escolhidas a dedo por algum anónimo e generoso Deus grego, para proporcionarem
ao Brasilino Godinho o deleite de todos os dias contemplar a irradiante beleza
de que são dotadas como excelentes dádivas à Natureza; constituindo um invulgar
adorno do Campus Universitário – quiçá, naquela época, a sua maior atracção.
Realço que afortunadamente no âmbito feminil - que tão
caro me é em todos os instantes da minha vida - também me foram concedidos o
benefício e o agrado dos muitos contactos mantidos com funcionárias dos vários
serviços da universidade. Através deles, inegavelmente demonstrada uma
característica comum a cada uma graciosa flor/adorno da Natureza: o semblante
risonho, o trato afável e, em todas as circunstâncias, manifesta a
disponibilidade para ser prestável e colaborante.
Simples, extraordinário, impressionante, que me marcou
profundamente, o episódio, ocorrido na minha entrada pela vez primeira na
Universidade (Departamento de Línguas, Literaturas e Culturas, da U.A.), já
como estudante universitário.
Descrevo: Entro pela porta principal no pequeno hall
de entrada. Viro à direita e disponho-me a seguir marcha através do corredor
que se estende à minha frente. Dou dois passos e vem ao meu encontro uma bonita
jovem que me saúda e que fiquei sabendo que se chama Sara Pelegrineti De Pontes
Pasquini, logo seguida pelas suas atraentes colegas Andreia Catarina, Ana Rita
Pais e Liliana Caetano. Uma espontânea atitude que releva de elegância e
cortesia para com um desconhecido; a qual, se representou como se estivessem a
dar-me cordiais boas vindas.
Outro detalhe desse
dia que anoto: a seguir à inesperada recepção, entro na companhia das
simpáticas jovens, na sala de aula aonde vai ter lugar a inesquecível primeira
aula universitária (de Língua Portuguesa) que me suscita uma sensação de
aprazimento indescritível.
Interrogo-me: quem
será o professor? E no mesmo instante entra uma Professora – Doutora Urbana
Bendiha Pereira.
Reflecti: feliz
coincidência para quem toda a vida se vem comprazendo em estimar e reverenciar
o belo sexo.
Também me cumpre destacar o privilégio de ter tido
como Orientadora do Curso de Doutoramento a distinta Professora Doutora Maria
Manuel Baptista. A que se associou a honra e o prazer sentidos, renovados e
engrandecidos à cadência da sucessão das aulas proficientemente leccionadas e
dos encontros em que me eram facultadas orientações concernentes á elaboração
da tese doutoral.
Resta-me, neste texto aludir à publicação no ano de
2001 do meu livro de poemas UM DIA DESCI À CIDADE… que é inteiramente dedicado
à exaltação da MULHER; nele reflectindo todo o ardente e vibrante fascínio que,
naturalmente, nutro por tão magnífico SER.
Chegado a este ponto, o leitor talvez se interrogue: e
assim foi sempre tão idílico e favorável o seu enquadramento com os seres do
belo sexo?
Respondo: “Não há regra, sem excepções”.
Na minha longa vida de octogenária idade, nunca
discuti acaloradamente com qualquer mulher. Nem insultei, agredi ou caluniei
quem quer que fosse. No tempo de estudante académico houve ocorrência de aguda
divergência de critérios pedagógicos com uma professora. Não agi malcriadamente
ou em falta ao respeito que lhe devia como pessoa, mulher e professora. Com a
devida calma e tacto, correspondido pela senhora, conseguimos sanear o
desaguisado e, felizmente, tornámo-nos bons amigos.
Porém, na minha
existência assinalo duas situações de corte de relações que efectuei com duas
criaturas do sexo feminino: uma, parente afastada, que vinha procedendo
maldosamente comigo; outra, funcionária, exercendo cargo de chefia de serviços
universitários, que, numa manhã de certo dia, se portou incorrectamente com
Brasilino Godinho, não lhe respeitando a idade, a condição de estudante e a
qualidade de pessoa educada. Em qualquer dos casos não sustentei briga ou
altercação violenta. Prezo a máxima de que numa mulher nem sequer se bate com
uma flor.
Procedentes; os
cortes relacionais definitivos!
Do que fica exposto, ressaltam duas realidades:
- a de Universidade de Aveiro, no tempo das duas
formaturas de Brasilino Godinho, dispor no seu seio de uma enorme riqueza: os
magníficos exemplares do belo sexo que, de tão esplendorosos, se configuravam
como a encarnação autêntica e extraordinária do ETERNO FEMININO.
- a de Brasilino Godinho dar testemunho do seu perene
fascínio pelo ETERNO FEMININO.
Reitero - todo o mundo se compenetre - proclamo:
MULHER,
O MAIS BELO,
BRILHANTE,
MAGNÍFICO,
ORNAMENTO/ FLOR
RADIOSA DA NATUREZA!
Fim da peça escrita :
A BRASILIANA
CRIATURA FACE AO
MAGNIFICENTE ETERNO FEMININO
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