A BRASILIANA CRIATURA FACE AO
MAGNIFICENTE ETERNO FEMININO
Por Brasilino Godinho
Introdução
Ser humano, tenaz praticante da higiene mental, fraterno,
responsável e irreverente quanto baste que - de imediato, assinalo para
desfazer dúvidas e malquerenças - não tem parentesco com extraterrestres, porventura
vagueando pelo território nacional disfarçados de turistas…, imunes ao famigerado
vírus que se instalou em Portugal; obviamente possuído de faculdades de alma que
a todas as horas e dias são postas à prova nos desempenhos vários da vivência
quotidiana; esta, sempre em constante variação de circunstâncias, experiências,
afectos e estados de espírito; e estes, por vezes, bastantes penosos como os
que são despertos pela actual calamidade virulenta e a que venho dando
referências, comentários e advertências generalizadas a toda a comunidade
portuguesa; hei considerado a necessidade de facultar ao público uma
alternativa de leitura que, pelo seu teor de suave expressão, suscite algum
agrado e o preenchimento do recomendável, profiláctico, hiato na abordagem dos
noticiários diários sobre a situação sanitária do país afectada pela maldita
Covid-19 que tanto aflige os cidadãos.
Para o efeito enunciado no precedente parágrafo,
decidi abordar um tema que me é muitíssimo caro e que julgo despertará alguma
curiosidade ou mesmo interesse pela forma e abrangência que esteja ao meu
alcance evidenciar.
O tema, que para mim é muito aliciante, está
expresso no título:
A BRASILIANA CRIATURA FACE AO
MAGNIFICENTE ETERNO FEMININO
Parte 1
Um dia desci
à cidade…
Surpreso, deslumbrado, encontrei-me com o mundo e…
comigo próprio.
Então, nas indeterminadas esquinas da vida,
repartidas por largos espaços a ela adjacentes, meus passos se cruzaram com as
eternas Graças – as adoradas deusas, filhas de Júpiter e de Vénus; as quais, em
todos os tempos e lugares, encarnaram o encanto feminino – e, ainda hoje, desta
sorte continuam, por mercê dos Deuses, seus pais e para felicidade de cada um
de nós.
De tudo isso, sobressai o perene fascínio pela Mulher
e por todas as inolvidáveis manifestações e particularidades do seu Ser, que
adornam a vida terrena; e, em sobreposição individual, prevalecendo, o espírito
irrequieto e apaixonado que me é adstrito, me submete a expressão e me
condiciona a vontade, influenciando – definitivamente – os meus procedimentos.
E porque não dizê-lo? Me deleita a mente e me ajuda e incentiva a ser fiel às
grandes causas do Amor, da Liberdade, da Igualdade, da Fraternidade e do
Progresso da Humanidade.
Aliás – vale a pena referi-lo – tais origens e
motivações, em mim, despertam reacções e sentimentos naturalmente transpostos para
um discurso (e escrita) que desejo consonante com a harmonização poética.
(In UM DIA
DESCI À CIDADE…, Brasilino Godinho, p. 11, 2001)
POESIA –
é das artes, a que melhor expressa um traço de união entre a realidade que
vivemos compartilhada em sociedade – tal como a interpretamos – e o mundo do
imaginário que existe em cada um de nós.
Na poesia há, sempre, uma mensagem: seja de beleza,
de alegria, ou de tristeza, de exaltação ou de ironia, de tragédia ou de amor.
(In UM DIA
DESCI À CIDADE…, Brasilino Godinho, p. 13, 2001)
Legenda:
Foto do casal Luísa Maria Albernaz Tápia
Godinho e
Brasilino Costa Godinho, que expressa eloquentemente a consistência das
afirmações brasilianas que aqui a precedem.
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