- 7 - FALARES
BRASILIANOS
Por Brasilino Godinho
20/Abril/2020
UMAS E OUTROS ENTRARAM EM PARANÓIA…
Algumas trutas pardacentas do aquário
político e uns tantos saltitantes carapaus de corrida que se exibem nos corredores
de passos achados (por eles) do velho palácio beneditino, na Lisboa de tantas
desventuras marialvas, de muitos maus fados politiqueiros e de desvairados futebóis
jogados nas roletas e nas bancas da maior estimação dos “DONOS DISTO TUDO”, que
foram negligentes e se distraíram
demasiado quando surgiram as primeiras incursões do vírus corona e urgia atacar
forte e feio o maldito; vêm agora, pressurosos, com o maior destempero,
anunciar que para a semana começarão a ser aligeiradas as restrições de
resguardo e prevenção cautelosa de afastamento do dito, cujo, malvado.
É manifesta a irresponsável e
delirante entrada em paranoia dessa gente. Fica-se aturdido ao ouvir e ler as
enormidades que são pronunciadas frente às câmaras televisivas e escritas em
letras de forma nos jornais e nas redes sociais.
Com o gravame da inquietação que
nos é provocada por tais seres pardacentos e saltitantes, ao darem livre curso ao
abrandamento de elementares cuidados que deviam ser prosseguidos num tempo em
que ainda não estão, minimamente, observadas condições de salubridade e de
erradicação da pandemia. Mais: colocam irresponsavelmente milhares de pessoas
em risco de vida e que, certamente, agravarão o descalabro económico existente.
E tudo isso procede conjuntamente
com uma desenfreada, ostensiva e obscena campanha de contra-informação, exaltando
os audaciosos feitos de… quem na altura própria quase se limitou a ver passar o
comboio em que viajava o coronavírus…
Decididamente: não há pachorra
para aturar tanta insensatez, voluntarismo saloio e faltas de discernimento.
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