Há 1 ano
BRASILINO GODINHO 218. APONTAMENTO
22 de Abril de 2019
REVOLUÇÃO DOS CRAVOS
E O “BAILE DE MÁSCARAS”
E O “BAILE DE MÁSCARAS”
Em vésperas da data de 25 de Abril, em que se comemora a Revolução dos
Cravos, vem a propósito fazer uma pertinente observação atinente à ao
estado da Nação na actualidade e reconhecer que o verdadeiro resultado
extraído do golpe de Estado foi o de ter acabado com a ditadura do
Estado Novo.
Por ser um texto que se aplica à situação do País no corrente ano, transcrevo da minha obra A QUINTA LUSITANA, página 314, edição Novembro 2004, o seguinte trecho:
“De facto, considerando a sequência da vida política pós 25 de Abril de 1974, chega-se à desoladora conclusão que os portugueses foram enganados, explorados e traídos pela classe política.
O que tudo isto representa na vida política portuguesa? – Um “baile de máscaras!” Excessivo! E dispendioso! Viciado! E trágico! Ultrajante! E inaceitável! A decorrer continuamente no circo político, abrilhantado pelas músicas desafinadas regidas sob as batutas dos chefes partidários e pelos cantos de sereia entoados por papagaios de coloridas roupagens e por cotovias atrevidotas propensas ao saracoteio.
E neste circo, que nos envergonha como povo, qual é o papel do “mexilhão” – o Zé Povinho? Infeliz Zé, perdido num país eternamente adiado, dança na corda bamba… Quase sobre o último degrau da decadência da Nação.”
Por ser um texto que se aplica à situação do País no corrente ano, transcrevo da minha obra A QUINTA LUSITANA, página 314, edição Novembro 2004, o seguinte trecho:
“De facto, considerando a sequência da vida política pós 25 de Abril de 1974, chega-se à desoladora conclusão que os portugueses foram enganados, explorados e traídos pela classe política.
O que tudo isto representa na vida política portuguesa? – Um “baile de máscaras!” Excessivo! E dispendioso! Viciado! E trágico! Ultrajante! E inaceitável! A decorrer continuamente no circo político, abrilhantado pelas músicas desafinadas regidas sob as batutas dos chefes partidários e pelos cantos de sereia entoados por papagaios de coloridas roupagens e por cotovias atrevidotas propensas ao saracoteio.
E neste circo, que nos envergonha como povo, qual é o papel do “mexilhão” – o Zé Povinho? Infeliz Zé, perdido num país eternamente adiado, dança na corda bamba… Quase sobre o último degrau da decadência da Nação.”
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