324. Apontamento
Brasilino Godinho
20/Novembro/2019
O FASCÍNIO DA DESIGUALDADE SOCIAL
E O
PESADELO DA DESIGUALDADE SOCIAL
01. Em Portugal há zona seleccionada onde se
concentra uma fauna de humanos, ditos racionais, que vivem nas suas “sete
quintas” por disporem de rendimentos milionários.
É o caso paradigmático de um administrador bancário
que, neste ano, tendo o seu banco um prejuízo de 1 412 000 000
(mil quatrocentos e doze milhões de euros) obteve o aumento de 30% no ordenado,
recebendo agora 382 000 (trezentos e oitenta e
dois mil euros).
02. Em Portugal, no
terreno pantanoso da desgraça nacional, existe uma fauna de humanas criaturas
que levam uma vida acabrunhada, infeliz e penosa, auferindo o fabuloso(…)
ordenado mínimo nacional de 600 (seiscentos euros) e que agora vai ser
aumentado para 635 euros.
03. Assim conectada
a desigualdade social entre o bancário que nela se revê jubilosamente e agrega sentir
de fascínio e os inúmeros cidadãos que nela se revêm amargamente e com
pesadelo.
Este é o quadro negro estampado no
placar da República dos governantes e políticos que temos tido por sorte
malvada…
A maioria dos quais,
conjuntamente como os “donos disto tudo", já têm lugar marcado na História de
Portugal como malfeitores que desgraçaram a Nação e promoveram o morticínio de
muitos portugueses; os quais, sucumbiram pelas péssimas e muito graves
condições de vida que lhes criaram e decorrentes de agressivas medidas que
implementaram na sucessão das legislaturas.
Nota: A propósito e
como amostragem confirmativa do que escrevo, aponto o que se passa com inúmeros
portugueses que acorrem ao Serviço Nacional de Saúde. Necessitados de
intervenções cirúrgicas milhares de doentes estão anos aguardando, em listas de
espera, que lhes sejam marcadas as datas de efectivação das mesmas. Entretanto,
muitos morrerão. E será forma prática de ir diminuindo as inscrições nas
referidas listas.
Acrescento, que
dessa fatídica mortandade nunca são feitas estatísticas.
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