NO REINO DA
MENTIRA, O REI COELHO PASSEIA-SE NU.
NÃO EXISTEM VESTES
DE DECÊNCIA
E DE VERDADE QUE O
CUBRAM.
Brasilino Godinho
O jornal Público de hoje, em manchete de primeira página, sob o título “CARTA DE PASSOS COELHO A SÓCRATES DAVA
APOIO À VINDA DA TROIKA”, revela o teor da carta confidencial, datada de 31
de Março de 2011, em que Passos Coelho pressiona José Sócrates para formular o
pedido de ajuda internacional.
Nos últimos 4 anos Passos Coelho
foi repetindo obcessivamente que o PS e José Sócrates eram os únicos
responsáveis da vinda da troika. Mas procedimento pior e condenável é que
sempre escondeu do público o papel interveniente (talvez decisivo) que teve no
respectivo processo.
Só que agora esta carta veio revelar
a responsabilidade de Passos Coelho haver instado José Sócrates a fazer o
pedido e o ter aprovado antes do mesmo ser concretizado.
Tal atitude de Passos Coelho
traz-nos a lembrança do velho ditado: «Tanto é ladrão o que vai à vinha como o
que fica â porta, a vigiar».
Uma ilação se extrai: Pedro Passos
Coelho junta mais uma emblemática mentira ao imenso acervo das ditas, com que
está compondo e enriquecendo o arquivo histórico do Reino da Mentira, vigente
em Portugal desde que, em 2011, tomou posse do cargo de chefe do governo.
Reino da Mentira que, criado por Pedro
Passos Coelho, continua vigorando sob sua gestão. A qual se efectiva através de
um persistente e confrangedor estado de nudez do rei Coelho – o que tem o
condão de proporcionar ao respeitável público a crença de que não existem
disponíveis vestes de decência e de verdade que lhe cubram a vergonhosa nudez.
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