ELEIÇÕES LEGISLATIVAS
SERÁ
QUE A COLIGAÇÃO SEGUE DE PERDA EM PERDA ATÉ À PERDA TOTAL A 4 DE OUTUBRO?
Brasilino
Godinho
Fotos de Manuel Almeida/LUSA
Com
o debate desta noite entre Catarina Martins e Passos Coelho a coligação PFP, no
curto período de uma semana, conta já 3 derrotas consecutivas ocorridas nos
debates em que intervieram Passos Coelho e Paulo Portas, tendo,
respectivamente, como antagonistas Catarina Martins e António Costa.
A
actuação de Catarina Martins foi espectacular. A sua presença serena,
sorridente e a forma de se expressar, prenderam a atenção do espectador.
Depois, o domínio dos temas, a imagem de segurança e o à-vontade, conjugados com o tom incisivo e a formulação objectiva das interpelações dirigidas a Passos Coelho, foram - a par da sua gentil e persuasiva figura de cativante recorte feminino - a nota mais saliente do debate.
Depois, o domínio dos temas, a imagem de segurança e o à-vontade, conjugados com o tom incisivo e a formulação objectiva das interpelações dirigidas a Passos Coelho, foram - a par da sua gentil e persuasiva figura de cativante recorte feminino - a nota mais saliente do debate.
Passos
Coelho, algo inseguro, esforçando-se para dar-se ares de simpático, procurou -
como vai sendo seu hábito – usar como arma de arremesso a estafada cassette da Grécia, decerto convencido
que iria embaraçar a adversária com o programa do Syriza. De novo se demonstrou
que muito se engana, quem mal julga; visto que Catarina Martins passou incólume
face à rasteira que lhe era lançada.
Alguém
já apontou na imprensa que, através das suas fracas prestações, Passos Coelho
vem denotando a razão por que tentou evitar e reduziu ao mínimo as suas
participações em debates. Na noite de hoje, Passos Coelho assinou mais um desaire.
Na
presente fase da campanha eleitoral Catarina Martins vem revelando uma grande
capacidade de intervenção que a credita como uma temível interlocutora.
Sem
dúvida que trouxe à campanha vivacidade, frescura e beleza – esta inerente à
sua condição feminina. Outrossim, uma nota de sinceridade e veracidade que é
raro notar-se na prática dos políticos portugueses.
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