Leitor,
Pare!
Leia!
Pondere!
Decida-se!

SE ACREDITA QUE A INTELIGÊNCIA

SE FIXOU TODINHA EM LISBOA

NAO ENTRE NESTE ESPAÇO...

Motivo: A "QUINTA LUSITANA "

ESTÁ SITUADA NA PROVÍNCIA...

QUEM TE AVISA, TEU AMIGO É...

e cordialmente se subscreve,
Brasilino Godinho

sábado, setembro 12, 2015

ELEIÇÕES LEGISLATIVAS

SERÁ QUE A COLIGAÇÃO SEGUE DE PERDA EM PERDA ATÉ À PERDA TOTAL A 4 DE OUTUBRO?

Brasilino Godinho  


    Fotos de Manuel Almeida/LUSA

Com o debate desta noite entre Catarina Martins e Passos Coelho a coligação PFP, no curto período de uma semana, conta já 3 derrotas consecutivas ocorridas nos debates em que intervieram Passos Coelho e Paulo Portas, tendo, respectivamente, como antagonistas Catarina Martins e António Costa.
A actuação de Catarina Martins foi espectacular. A sua presença serena, sorridente e a forma de se expressar, prenderam a atenção do espectador.
Depois, o domínio dos temas, a imagem de segurança e o à-vontade, conjugados com o tom incisivo e a formulação objectiva das interpelações dirigidas a Passos Coelho, foram - a par da sua gentil e persuasiva figura de cativante recorte feminino - a nota mais saliente do debate.
Passos Coelho, algo inseguro, esforçando-se para dar-se ares de simpático, procurou - como vai sendo seu hábito – usar como arma de arremesso a estafada cassette da Grécia, decerto convencido que iria embaraçar a adversária com o programa do Syriza. De novo se demonstrou que muito se engana, quem mal julga; visto que Catarina Martins passou incólume face à rasteira que lhe era lançada.
Alguém já apontou na imprensa que, através das suas fracas prestações, Passos Coelho vem denotando a razão por que tentou evitar e reduziu ao mínimo as suas participações em debates. Na noite de hoje, Passos Coelho assinou mais um desaire.
Na presente fase da campanha eleitoral Catarina Martins vem revelando uma grande capacidade de intervenção que a credita como uma temível interlocutora.
Sem dúvida que trouxe à campanha vivacidade, frescura e beleza – esta inerente à sua condição feminina. Outrossim, uma nota de sinceridade e veracidade que é raro notar-se na prática dos políticos portugueses.