NOVOS (repetentes) DEPUTADOS
As “excelentes escolhas”
de Passos Coelho e de Paulo Portas
Brasilino Godinho
22 de Agosto de 2015
Observação pertinente:
Um bom chefe, competente, sério e
inteligente, até se afirma e credencia pela capacidade de bem escolher os seus
colaboradores e subordinados.
Os leitores façam o obséquio de fixar e
compreender a precedente afirmação de Brasilino Godinho. E de a enquadrar no actual
contexto sociopolítico vigente em Portugal.
A BEM DA NAÇÃO, que está sofrida, gemendo
e chorando!
Carlos Peixoto, escolhido por Passos
Coelho como cabeça da lista PSD, pelo distrito da Guarda, para se candidatar às
próximas eleições legislativas de 04 de Outubro.
A criatura tem o destino traçado pelo
grão-chefe Pedro Passos Coelho. Será na Assembleia da República o abalizado
porta-voz do pensamento de Pedro Passos Coelho e o grande chefe-de-fila de
quantos lutarão contra aquilo que designou por peste grisalha, que são os aposentados, reformados e idosos que, no
seu entendimento, estão a apodrecer Portugal.
Seu grande desígnio: acabar com a “peste grisalha”.
O protegido, Carlos Peixoto, segue a
cartilha de ensinamentos e orientações políticas do protector, grande chefe da
coligação, Pedro Passos Coelho.
Decerto, que é oportuno sugerir a esta
criatura - ao que parece oriunda do Cavaquistão - que, da sua parte, a atitude
inteligente e de expressivo sentido cívico, seria a de, imediatamente,
antecipar a data do seu inevitável contágio da peste grisalha e do seu previsível
e execrável contributo para a podridão que referiu. Isto é: sem demora ou
pretextos absurdos, dar já a alma ao criador. Talvez fosse da parte de Carlos
Peixoto o melhor expediente factual tendente ao desanuviamento do tenebroso
ambiente em que a nação está envolvida e para o qual, inequivocamente,
participa como um dos fautores mais em evidência mediática.
João Almeida, escolhido por Paulo
Portas, para figura maior de cartaz publicitário do CDS, na lista de candidatos
pelo círculo de Aveiro, às eleições de 04 de Outubro do corrente ano, é um
jovem imaturo, com ares e prosápia de fedelho pretensioso e atrevidote, sem
vontade própria e bastante influenciável, que mais uma vez caindo, de
pára-quedas, na Assembleia da República, será vistoso representante da numerosa
classe dos mentirosos que são os políticos, seus companheiros de jornada.
Tem a seu favor, como esclarecedora amostra
das suas aptidões como mentiroso assumido, as declarações que estão largamente
divulgadas e publicadas nas redes de comunicação social e que se transcrevem a
seguir:
Em Setembro de 2011, proclamou:
“Somos
contra o aumento de impostos”.
Em Outubro de 2013, fez profissão de fé e afirmação de
habitual prática:
“Os
eleitores obrigam-nos a mentir”.
Caso para dizer:
Abusadores, mal-intencionados e
perversos, são os inúmeros eleitores que não têm compaixão por quem, frágil
ser, cara de anjo assustado, é fraco de espírito...
Conclui-se que - antes de nos livrarmos
dos mentirosos (os Almeidas do circo político) e dos potenciais exterminadores
(os Peixotos que, provindos das trevas do obscuro Cavaquistão, estão por aí
descendo das cavernas das terras altas em marcha acelerada e com ideia fixa no
assalto à cidade dos indígenas) - urge sanear os eleitores do país que há nome
de Portugal e, consequentemente, acabar com as malfadadas eleições da nossa
perene desesperança…
Agindo em consonância com o denunciado objectivo
de pôr termo à peste grisalha e desenvolvendo acções que são marcas
distintivas de uma horripilante metodologia terapêutica relacionada à usança
coelhal/governativa – e, de caso abusivamente pensado, excluindo as
incomodativas atribuições do Serviço Nacional de Saúde, (por sinal, bastante
combalido…) e, também, por via das moscas… Passos Coelho e Paulo Portas, para
já, rodeiam-se de rapaziadas compinchas que irão tratar da
saúde de milhares de pobres, desempregados, carenciados, pensionistas, reformados
e idosos.
É de crer que, a partir de agora, vai
sendo aberto o caminho em direcção ao programado objectivo, precedendo as
eleições legislativas do p.f. 04 de Outubro. Claro que eleiçoeira circunstância
inevitável, mas que - entenda-se! - a subentendido contragosto de Passos Coelho
e de Paulo Portas.
Depois, pós eleições de 04 de Outubro de
2015, por eventual e desgraçada hipótese, com maioria absoluta da coligação PSD/CDS,
dos dois famigerados amigos da onça do Zé-Povinho, na Assembleia da
República, estaria consumada a continuidade das sanitárias tarefas adequadas ao
propósito enunciado; as quais, certamente que seriam mais operosas, abrangentes
e eficazes. Também, para uns e outros operacionais da mesma espécie: trabalhos especializados,
agradáveis, para os quais se sentem atraídos e mentalizados ao jeito de
deputados emblemáticos da estirpe de Carlos Peixoto e de João Almeida.
Outrossim, trabalhos compensatórios… visto que, apropriadamente, melhor
remunerados a expensas do Erário.
Perante tão negro quadro há que gritar:
Vade retro, Satana!!!
Repetimos:
Vade retro, Satana!!!
________________
Nota final de anotação complementar:
NOVOS (repetentes) DEPUTADOS
ANTIGOS (repelentes) DEPUTADOS
As “excelentes escolhas”
de Passos Coelho e de Paulo Portas
Brasilino Godinho esclarece:
Face à declaração supra do moço deputado
João Almeida cumpre-me a obrigação moral e o dever cívico de declarar, para os
devidos e legais efeitos, que me excluo do número dos desavergonhados eleitores
que, segundo ele, o obrigam e aos chefes da coligação governamental, Pedro
Passos Coelho e Paulo Portas e aos seus companheiros, a serem irrevogáveis
mentirosos e continuadamente, a toda a hora, mentirem com descaro e sobranceria
mui desrespeitosa para com a inteligência de cada português que preza os
valores da ética, da educação, da política e da seriedade; visto que nunca os
incentivei a tão condenável exercício mental e (ou) sujeitei a tão deprimente e
vexatória condição.
Mais acrescento que jamais votei nestes
mentirosos.
Embora, já tenha acontecido o percalço
de, na minha boa-fé e concedendo a alguns políticos o benefício da dúvida,
votar noutros, que comparados com estes, aqui em causa, não passavam de
simplórios aprendizes…
Coisas que
acontecem até aos cidadãos mais prevenidos…
Por isso e para obstar a indesejáveis
repetições de tais ocorrências me empenho no estudo, na pesquisa, na análise, no
conhecimento e em aprofundar as questões, não me deixando sugestionar pelas
marginalidades, pelo supérfluo, pelas aparências enganadoras e pelos interesses,
sejam eles mais ou menos disfarçados e (ou) obscuros.
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