Leitor,
Pare!
Leia!
Pondere!
Decida-se!

SE ACREDITA QUE A INTELIGÊNCIA

SE FIXOU TODINHA EM LISBOA

NAO ENTRE NESTE ESPAÇO...

Motivo: A "QUINTA LUSITANA "

ESTÁ SITUADA NA PROVÍNCIA...

QUEM TE AVISA, TEU AMIGO É...

e cordialmente se subscreve,
Brasilino Godinho

domingo, setembro 13, 2015



 

Passos Coelho acusa PS (LUSA)


Passos Coelho, muito senhor do seu avantajado nariz de Pinóquio:
Digam a meu respeito o que quiserem; entra-me por um ouvido e sai-me pelo outro.

Um comentário de Brasilino Godinho
12 de Setembro de 2015

01. Que credenciais de isenção e de credibilidade apresenta Pedro Passos Coelho ao eleitorado, para vir agora acusar o PS de querer fazer “experiências perigosas” com a segurança social? Nenhumas!
Qualquer um anónimo irresponsável poderia lançar a suspeita; que não acusação, porque ela seria considerada uma calúnia.
Nunca Pedro Passos Coelho se poderia permitir tal desaforo e desonestidade intelectual.
Logo ele, Pedro Passos Coelho que - pondo de parte “experiências perigosas” - de imediato, em 2011, impôs, com ânimo implacável, orientações e medidas políticas mais que perigosas, pois que provocaram o êxodo de milhares de pessoas e jovens licenciados (uma vaga de refugiados que fugiu de Portugal em busca de condições de sobrevivência em diversos países do mundo), o desemprego de milhares de cidadãos, a degradação dos serviços públicos, a pobreza de milhões de portugueses, o colapso da classe média e criaram condições para inúmeros portugueses terem sucumbido por falta de meios de subsistência e de cuidados médicos. Perante a evidência da catástrofe, demais a mais, sobejamente conhecida e sentida no seio de milhares de famílias, há que, sem delongas, processar judicialmente os responsáveis por tais nefastas ocorrências.
A esse estendal de barbaridades Pedro Passos Coelho e seus companheiros situacionistas vão, cinicamente, chamando de sacrifícios. Sacrifícios que os portugueses teriam decidido (realce-se: em sede de um incrível masoquismo) fazer para agrado de Passos Coelho e Paulo Portas e ambos se pavonearem com o obscuro cumprimento do memorando da Troika e o apregoado sucesso dos malquistos desígnios do governo. Também desta subtil forma Passos Coelho, Paulo Portas e seus amigos passam as culpas. Para quem? Para os portugueses. Nem se tivessem dado aos sacrifícios. Não fossem trouxas.
Claro que o governo faz como Pilatos. Tenta lavar as suas sujas mãos. E branquear a negra face.
Pobre povo que, para além de violentado e desprezado, acaba por ser humilhado e acusado de ser o carrasco de si próprio. Quiçá sem se aperceber da manipulação de que tem sido alvo.
Aqui, face a este indecoroso aspecto concernente à espertalhona e maquiavélica atitude dos membros do clã capitaneado por Cavaco Silva, Passos Coelho e Paulo Portas, há que, a plenos pulmões, gritar: Basta! Chega de falácias!
Sacrifícios? Uma ova!
Todos - quantos cidadãos independentes e avessos a sectarismos - têm a noção da enorme falsidade que subjaz a tão insidiosas observações. Aonde radica a imposição do autoritarismo de Pedro Passos Coelho e dos seus colaboradores, não se verifica a livre aceitação dos cidadãos.
Sublinhe-se que ao longo do exercício do mandato em tempo algum Passos Coelho, Paulo Portas e Maria Luís Albuquerque (as três figuras emblemáticas da actual governança) se preocuparam com as terríveis consequências da insegurança social que atingiu muitos milhares de cidadãos, reformados e pensionistas.
Precisamente, à semelhança do capital de indiferença e abandono acumulado pelo governo, com que estão sendo contempladas as vítimas da fraude do BES. Por sinal, caídas no engodo da apregoada solidez financeira do referido banco que lhes foi garantida por Cavaco Silva,
Passos Coelho, Maria Luís Albuquerque e Carlos Costa (governador do Banco de Portugal). Agora todas estas entidades tentam sacudir a água do capote.
Assim demonstrada a inexistência, nos citados políticos, do sentido da responsabilidade pelos actos praticados. O que é absolutamente inaceitável nos dirigentes colocados no topo da hierarquia do Estado. E deste modo é manifesto que nem sequer in situ da maior representatividade institucional da República Portuguesa, estão reunidos os requisitos de um Estado de Direito.

02. Parafraseando a irrevogável criatura, Paulo Portas (que é umas das deploráveis e patéticas singularidades da actual situação política em Portugal):
Aquilo que as pessoas têm que escolher no próximo dia 4 de Outubro é entre o futuro de refundação do País, de reorganização do Estado e de consumação do advento da esperança para a esmagadora maioria da população de Portugal; e um programado, sombrio, futuro de desilusão e de sofrimento que se antevê ser mais do mesmo (da coligação PSD-CDS/PP) - ou seja: mais 4 anos de empobrecimento geral, de miséria e de desgraça.        
Outrossim, o afundamento do Nação e do Estado; uma e outro, a fixarem-se no fundo dum aterrador abismo que vai afectar gravemente, por longo período, a qualidade de vida das sucessivas gerações que nos hão-de suceder.

03. Ou talvez não. Se acreditarmos na afirmação de Paulo Rangel, deputado europeu do PSD. Há dois meses, este companheiro de Passos Coelho proclamou no Porto que Portugal vai desaparecer e que não existirão mais portugueses. Neste aspecto, a letra da fala de Paulo Rangel condiz com a política careta de Passos Coelho. Visto que a conduta política do duo Pedro Passos Coelho/Paulo Portas vai seguindo direitinha no rumo desse terrível objectivo.

04. Oxalá que os portugueses se compenetrem de que Pedro Passos Coelho, enganou e, sistematicamente, ao longo de quatro anos de mandato, traiu a confiança que lhe fora depositada; e que se alguma garantia faculta à consideração dos eleitores é a de continuar a enganá-los e a traí-los, com pesporrência, sobranceria e agressividade, no caso de, com extrema infelicidade, lhe concederem a vitória no pleito eleitoral do próximo dia 4 de Outubro.
Portanto, no dia 4 de Outubro de 2015 caberá aos eleitores a grande responsabilidade de, votando pela oposição, optarem por Portugal; ou, pela inversa, a previsível destruição do País, caso que, sob inspiração maligna, votem na actual coligação, chefiada pela dupla formada por Passos Coelho/Paulo Portas, autora do presente drama nacional.  
Vade retro, Satana!

05. Passos Coelho sempre que ataca os adversários políticos fica mal na fotografia; pois que tem telhados de vidro e os tiros que lança saem-lhe pela culatra.
E carrega, a título perpétuo, um problema insolúvel: só nele acredita quem é parte amiga e solícita da família política da coligação PSD-CDS/PP.
Por isso é impossível discutir racionalmente com Pedro Passos Coelho os programas da futura governação. Dadas as antecedentes e continuadas práticas de mentiras, tudo o que diz e promete não merece o mínimo crédito.

06. Aliás, a melhor campanha eleitoral que Pedro Passos Coelho poderia fazer era percorrer o país e apresentar-se nas televisões simplesmente calado e, de vez em quando para animar a malta, exibir-se em cortejos folclóricos cantando e dançando para gáudio dos seus amigos e simpatizantes que, imitando as claques do futebol, por certo, o aplaudiriam freneticamente. Isto, condescende-se: sem chegar ao ponto de ter o mau-gosto de copiar o truque da Joana Amaral Dias e se apresentar ao público em poses de nudez, com mensagens políticas inscritas em diversas partes do corpo: no peito, nas costas, etc. e tal…


Passos Coelho, eufórico: Olhem os lorpas!
Tal e qual como no caso do BES, caíram no meu conto do vigário como uns patinhos…