A grande
desgraça de Passos Coelho:
Não se
conhecer a si próprio.
Fotos que mostram Passos Coelho de cabeça inclinada
e de costas algo vergadas… Ao contrário da ideia (ilusão) de "as costas direitas e a cabeça levantada”.
Brasilino Godinho
14 de Setembro de 2015
Pedro Passos Coelho disse esta segunda-feira que enquanto chefe do
Governo pode encarar os portugueses com "as
costas direitas e a cabeça levantada”. (Notícia da LUSA).
Nada mais falso do que esta insólita declaração de Pedro Passos Coelho.
Dificilmente, em território português, poderíamos deparar com maior e,
sobremodo, perverso engano sobre a realidade de que ele é o principal autor.
A transcrita afirmação de Pedro Passos Coelho confrange. Porquanto é inequívoca
demonstração de que não se conhece a si próprio e que ignora por completo o que
seja essa coisa chamada higiene mental.
O que sendo bastante negativo e redutor da personalidade de chefe do
governo nacional é, potencialmente, uma grave ameaça para o Estado e a Nação.
É que a capacidade do ser humano se conhecer a si mesmo é de vital
importância na formação, interiorização e exteriorização da sua intrínseca personalidade.
Outrossim, como afirmação, negação ou desvirtuação da sua qualidade de cidadão
e do seu papel (válido ou imprestável) de participante na vida comunitária.
Em termos da generalidade da população de Portugal há muito que nela radica
a impressão de que Passos Coelho enferma dessa perigosa fragilidade. Hoje ele
veio confirmá-la. É facto! Triste! Deprimente! Preocupante!
O que releva de uma urgência de natureza institucional, com carácter
impositivo. Urge conceder a Pedro Passos Coelho, a partir do próximo dia 4 de
Outubro, o generoso benefício da dispensa das ilusórias apresentações que o
trazem prisioneiro e sobressaltado. É que, infelizmente, Passos Coelho nem consegue
dar-se conta de que as suas costas estão demasiado vergadas ao peso da cabeça
que cada vez mais vai estando inclinada, como se estivesse sempre de olhar fixo
no chão à procura da rolha que teria saltado da garrafa; esta, inteiramente preenchida
pelo vazio do seu discernimento.
O que, a concretizar-se, envolverá a vantagem da nação dos oprimidos e
carenciados tomar alívio do actual pesadelo e adquirir a força necessária para
respirar e desenvolver esforços tendentes à recuperação do País e do orgulho de
ser português.
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