Leitor,
Pare!
Leia!
Pondere!
Decida-se!

SE ACREDITA QUE A INTELIGÊNCIA

SE FIXOU TODINHA EM LISBOA

NAO ENTRE NESTE ESPAÇO...

Motivo: A "QUINTA LUSITANA "

ESTÁ SITUADA NA PROVÍNCIA...

QUEM TE AVISA, TEU AMIGO É...

e cordialmente se subscreve,
Brasilino Godinho

terça-feira, setembro 09, 2008

Ao compasso do tempo…

FACE AOS INÚMEROS PERIGOS,
TRATEMOS DA SEGURANÇA.


Brasilino Godinho
brasilino.godinho@gmail.com
http://quintalusitana.blogspot.com

No dia 20 de Agosto de 2008, pelas 14 horas, a população de Madrid, capital de Espanha, ficou em estado de choque por ter ocorrido uma queda de avião comercial em plena pista do Aeroporto de Barajas, que arrastou para a morte 151 pessoas (tripulantes e passageiros) e provocou dezenas de feridos em estado grave.
Mais uma ocasião em que apesar da desgraça que deixou enlutada a nação espanhola, prevaleceu a relativa sorte: o desastre não ter ocorrido em zona habitacional. Porque se tal tivesse acontecido o acidente atingiria maiores proporções. Enormes prejuízos materiais. Grande número de vítimas. Uma imensa catástrofe.
Convém não esquecer o factor sorte. Até como elemento determinante do (recomendável) estado de espírito de nela não confiar cegamente ao ponto de menosprezar cuidados e de rejeitar as alternativas de transferências daquelas estruturas aeroportuárias das actuais localizações citadinas para áreas fora dos centros urbanos das cidades. Tem todo o cabimento manter viva, nas mentes dos cidadãos e dos responsáveis da Administração Pública, a preocupação pela segurança de pessoas e bens materiais nos espaços adjacentes aos aeroportos. A qualquer momento, em local indeterminado, a tragédia pode acontecer. O que faz lembrar o ditado: “Tantas vezes vai o cântaro à fonte que alguma vez lá fica a asa”.
Quando tivemos conhecimento do infausto acontecimento de Barajas de imediato nos recordámos dos acidentes idênticos ocorridos nos últimos anos; quer nas proximidades dos aeroportos, quer neles mesmos, localizados em plenas áreas urbanizadas de grandes cidades. Casos da tragédia de Camarate, dos sinistros de Los Angeles, da queda do Concorde nos arrabaldes de Paris, dos dois acidentes no Aeroporto de Congonhas, em S. Paulo, ilustram o potencial de risco inerente à existência de aeroporto dentro de uma qualquer grande cidade. Estes graves acontecimentos levam-nos a considerar quão frágil, bastante insegura e extremamente perigosa, é a existência (e o funcionamento) do Aeroporto da Portela, em Lisboa.
Felizmente que ainda não se registaram grandes catástrofes nas cidades que possuem aeroportos de grande tráfego. Mas tais ocorrências podem acontecer a qualquer momento. É realista antecipar que isso um dia vai suceder. As tragédias são imprevisíveis. Os atentados que provocaram as destruições das duas torres gémeas de New York evidenciam essa ameaça latente sobre tudo e todos. Apesar dos avanços da Ciência e da Tecnologia jamais haverá garantias de absoluta segurança: seja ela pública, de vida dos indivíduos, dos tráfegos rodoviários, nas circulações ferroviárias, nas laborações das centrais nucleares, nas produções industriais.
Com a consciência que a segurança é algo de muito complexo e que são inúmeras as limitações que temos ao lidarmos com a falta dela a cada instante, preparemo-nos, indivíduos e autoridades, para a encarar como tarefa prioritária do nosso dia-a-dia. Os perigos são muitos, diversificados, constantes e imprevisíveis. Estejamos alerta!