Estimadas senhoras,
Caros senhores,
Juntamos um texto de “SARAIVADAS” .
Trata-se de uma confissão de José António Saraiva: tem um perigoso vício.
O que equivaleu a desvendar um grande mistério…
Cumprimentos.
Brasilino Godinho
SARAIVADAS…
Ou as confissões do Arq.º Saraiva…
Brasilino Godinho
http://quintalusitana.blogspot.com
Tema: O grande mistério de SARAIVA desvendado por ele próprio.
Sempre estivemos convictos de o arquitecto-jornalista JOSÉ ANTÓNIO SARAIVA ser uma das personalidades mais enigmáticas de Portugal.
A primeira impressão que se colhe ao observar a figura de SARAIVA é de um estremecimento a envolver reserva mental face ao seu peculiar aspecto misterioso a insinuar a ideia que carrega um enigma nunca decifrado perante o respeitável público. Aquele retrato impresso na revista “Tabu” dá bem nota da faceta misteriosa do conhecido jornalista. Nele está estampado algo de equívoco com causa oculta, de todo inexplicável até à presente data. Mas que, a partir de agora, com a revelação da própria criatura passa a ter uma explicação razoável de aproximação à realidade; esta só definível por uma competente abordagem científica de especialistas de Psicanálise devidamente credenciados.
Para nós, que temos a preocupação do rigor e da justiça nas apreciações que fazemos sobre as acções do próximo, tem sido bastante complicado acompanhar os percursos de SARAIVA no “Expresso” e no “SOL”. Trajectos de vida profissional pautados por intervenções díspares: ora de valia apreciável, ora dissonantes de uma harmonia e normalidade que, numa primeira abordagem, se admitia ser-lhe acessível sem grande esforço mental e cansaço físico. Ao longo do tempo julgámos deveras intrigante o quadro das variáveis produções de SARAIVA. Nalgumas ocasiões nos interrogámos sobre qual a base estrutural do seu pensamento e as condicionantes formativas ou restritivas que lhe seriam impostas pelas suas faculdades de alma, pelos graus de conhecimento das matérias, pelas circunstâncias e pelo meio em que, ocasionalmente, está inserido. Evidentemente que apreender a essência de um ser complexo como SARAIVA não é tarefa fácil.
Porém, nesta altura, torna-se possível apontar algumas explicações para certas e desconcertantes intervenções de SARAIVA que deixam os leitores atónitos. O que se deve ao facto de o conhecido arquitecto-jornalista, na revista “Tabu”, edição de 09 de Agosto 2008, ter escrito o seguinte: “Tenho o vício de aproveitar o tempo a conduzir para resolver problemas pendentes ou enigmas por decifrar, pelo que nunca me aborreço em viagem nem desespero nas bichas”. E para não haver dúvidas na interpretação do texto, acrescentou: “Sentado ao volante do carro”.
Bem assinalado por JOSÉ ANTÓNIO SARAIVA que, mais que estar atento à condução, se concentra na resolução de problemas e de enigmas (aqui para nós, parece que ainda não conseguiu resolver o seu próprio). Destaque merece a referência ao vício de conduzir, quase alheado do trânsito. Sabe-se que muitos acidentes de viação são causados pela falta de atenção dos condutores que, absorvidos nas suas lucubrações, nem reparam devidamente no tráfego e na condução que prosseguem. Lá diz o ditado: “Quem muitos burros quer tocar ao mesmo tempo, algum há-de ficar para trás”.
Sendo um hábito (pelo próprio classificado de vício) enraizado em SARAIVA há que prevenir a malta: quando depararem com ele, sentado ao volante de um carro, afastem-se ou deixem-no passar – melhor ainda, previnam a polícia e avisem os serviços do 112 - porque é um condutor que põe as vidas das pessoas em perigo: a dele e as dos outros (peões ou condutores de veículos). Aliás, perante esta confissão, será de ponderar pelas autoridades competentes a hipótese de incluir no Código de Estrada uma cláusula que permita a apreensão da carta ou inibição de conduzir a quem, sentado ao volante de um qualquer veículo motorizado, se mostre (“com olhar abstracto como se esteja a pensar na morte da bezerra”) a circular dando largas ao “vício de resolver problemas pendentes ou enigmas por decifrar”.
No caso de SARAIVA a coisa é mais grave porque os problemas e os enigmas o perseguem a toda a hora, como se depreende da revelação que ora comentamos. Decerto, se poderá dizer que ela é imutável e tormentosa circunstância determinante de alguns desacertos nos artigos de SARAIVA – o que, afinal, há muito pressentíamos. Lamentavelmente só nesta altura obtivemos confirmação e logo através da pena do famoso articulista do “SOL” e da “Tabu”.
Também gravíssimo, sob vários aspectos, é o tom displicente da confissão do vício. SARAIVA denota nem se aperceber da extrema perigosidade da sua condução automobilística. Torna-se urgente que qualquer amigo de peito, indiferenciada amiga ou autoridade do Serviço Nacional de Protecção Civil, intervenha junto de SARAIVA e o chame à razão. Antes que aconteça uma desgraça. Ou um acidente idêntico ao estampanço tido numa época de Natal, de que deu relato no ano passado.
Sobrelevando a noticia do vício importa nele focar a razão maior das irregulares produções de SARAIVA. Irregulares produções notoriamente devidas ao facto de serem congeminadas, esboçadas, quiçá, mentalmente redigidas, enquanto conduz pelas ruas de Lisboa, enfrentando a balbúrdia do trânsito. Daí, que naturalmente a perturbação deste origine a confusão mental do autor e a deriva das baralhadas e simplistas ideias posteriormente postas em desordem e inconsiderada letra de forma nas publicações que dirige.
Moral da história: “Quem anda à chuva molha-se”... Às vezes até fica encharcado… Supremo azar: mesmo sentado ao volante de um automóvel…
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