Eu que bem desconfiava…
O SARAMAGO, rezingão português,
INTEGROU-SE, de papel assinado,
NA PILAR, guapa espanhola.
Brasilino Godinho
http://quintalusitana.blogsspot.com
1 - O escritor José Saramago em entrevista ao Diário dos Notícias, publicada na edição do p.p. domingo, 15 de Julho, declarou que “Portugal acabará por integrar-se na Espanha”. Vade retro, Satana!
Tal declaração suscitou um grande alarido. E não era para menos. Um disparate de todo o tamanho. Num tempo em que algumas nações do país vizinho lutam para se libertarem do jugo espanhol (castelhano) e está concretizada a integração de 27 países – entre os quais, os dois peninsulares - na Comunidade Europeia, aventar-se uma união ibérica de Portugal e Espanha não faz sentido, nem releva grande acuidade de espírito. No mínimo, denota uma grande confusão naquela cabeça. Fiquemos por aqui…
Vale a pena notar que Saramago (aparentando estar num crescendo de admiração pela companheira e, talvez, para a presentear) esperou chegar aos oitenta e cinco anos para mergulhar tão fundo no absurdo.
2 - Só que ao fazermos este raciocínio crítico partíamos do pressuposto que o homem estava a falar em tom sério.
Engano de muitos e de nós… Afinal, José Saramago resolveu brincar com a malta. Iludiu o povinho. Quando falou ao jornalista naqueles termos, estava recorrendo à metáfora para nos anunciar que era ele, Saramago, na pele de um “Portugal” envelhecido e amargo, que se ia integrar - de papel assinado - na Pilar, uma grande “Espanha” viçosa e atraente. E não perdeu tempo… Foi tiro e queda!
A confirmação veio hoje nos jornais. O casamento de “Portugal” e “Espanha”, formalizou-se nas pessoas de Saramago e Pilar, ontem, na povoação de Castril,
Que tenham uma feliz lua-de-mel! E, por muitos anos, bons sonhos de bem-aventuranças
A Saramago, dizemos: Quanto à peregrina ideia da Ibéria: esqueça-a!
Habitue-se à ideia de esquecer tal ideia…
Para chateações, já temos demasiadas…
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