Prezadas senhoras,

Caros senhores,

Iniciamos uma nova série de pequenos textos intitulados “Marcelices”.

Parece-nos que terão interesse…

Visto que havia a lacuna de ninguém comentar as palestras doutorais do “professor”; muito conhecido por ser “criador de factos políticos”, que comenta tudo, pratica a censura e, às vezes (com os seus tiques), nos traz a lembrança das mulheres de soalheiro das aldeias que, sentadas nas soleiras das portas, se entretinham a dar largas à alcoviteirice com os passantes – aqui estamos a preencher o vazio.

Esperamos prestar um serviço público. Aproveitável! E como tal reconhecido pelos leitores dos dois sexos e pelas cidadãs e cidadãos deste país.

Cordiais saudações.

Brasilino Godinho

“Marcelices”…

Do Prof. Seixa

Brasilino Godinho

brasilino.godinho@gmail.com

http://quintalusitana.blogspot.com

Para quem não saiba informamos que “seixa” é uma espécie muito apreciada de pombo bravo, esquivo, também chamada “sousa”, que não dispensa a conhecida variedade de fruta manga, vulgo “rebelo”.

Trata-se de um pombo traquinas de aspecto simpático que, todos os domingos, à noite, num programa televisivo, arrulha com desenvoltura e trejeitos que fazem as delícias da interlocutora.

No p.p. dia 1 de Julho aquele invulgar pombo alaranjado teve um percalço chato. A simpática senhora ter-se-á afastado do guião e pediu-lhe que opinasse sobre o conflito entre os dois galos da capoeira da Opus Dei que disputam a posse do poleiro no banco dominado pela conhecida organização. Aí, o passarão “sousa” atrapalhou-se, engoliu em seco e, chateado, lá foi dizendo que não tinha opinião e… desconhecia que o Jardim e o Pinto fossem membros da seita fundada por Josemaria Escrivá de Balaguer.

Os leitores imaginem o que se passou naquela brilhante cabeça do Prof. Seixa. Logo ele, apesar de sempre bem informado, iria lá conhecer segredos desses… Ele que nem sabe o que isso é… E se calhar, nunca ouviu falar da Opus Dei…

Foram uns momentos hilariantes.

“Marcelices”, a marcarem pontos… A propósito: Qual a classificação que o Prof. Seixa atribui à aselhice?