Estimadas senhoras,
Caros senhores,
Pressupondo vossa aceitação junto um texto sem tabus.
O assunto é da maior actualidade.
Está-lhe associada a gravidade decorrente da política de extermínio (por morte lenta) de inúmeros cidadãos, prosseguida pelo Governo.
Se sentir indignação pelo evoluir desta situação horrível, encaminhe este texto aos seus amigos e conhecidos no sentido de se formar uma grande frente cívica de repúdio e condenação. Até com vista a intentarem-se acções populares nos tribunais contra o Governo. Porque, mais que questionar o Estado (uma entidade abstracta), importa responsabilizar o Governo, os ministros e os secretários de Estado. É inaceitável que estes detentores do Poder não sejam responsabilizados, a título individual, pelos seus actos e respectivas consequências que resultam em dano e (ou) morte para os indefesos cidadãos.
Vai sendo altura de acabar com a impunidade dos governantes e dos deputados.
Até porque estamos perante uma incrível realidade: O Governo, por acções, a violar a Constituição; e a Assembleia da República, por sua conveniência, omissão, conivência, e acomodação à vontade do Executivo, também viola, com frequência, a Constituição da República Portuguesa.
Estimada senhoras,
Caro Senhores,
Faço-vos um apelo: Não se demitam de darem apoio moral a tanta gente sofredora! E avancem com as vossas solidárias iniciativas cívicas! Em prol dos inúmeros portugueses que estão sendo arrastados para trágicos fins de suas precárias vidas. Tenham presente que eles não têm nem força, nem poder reivindicativo, nem voz para gritar seus protestos e apelos.
Cordiais saudações.
Brasilino Godinho
Um texto sem tabus…
A VERTIGEM DA IRRESPONSABILIDADE
E A SATÂNICA LIMPEZA ÉTNICA…
Brasilino Godinho
http://quintalusitana.blogspot.com
Se bem faço a conta aos meses transcorridos diria ter sido há três meses que, em Lisboa, no Rossio, me cruzei com uma personalidade socialista; a qual, durante o breve diálogo travado, foi insinuando eu estar exagerando nos “textos sem tabus”, relativamente às críticas que fazia sobre a governação do partido socialista. Respondi-lhe que, perante a realidade, me limitava a apontar o desacerto das políticas do Governo, os seus excessos, as irregularidades, as omissões e os ilícitos. Também, a analisar as consequências de uma desgovernação desordenada e penalizadora para a maioria dos portugueses.
Se hoje houvesse novo diálogo, certamente, as minhas palavras seriam mais incisivas e reprovadoras. Infelizmente, na hora actual, as minhas crónicas não devem abrandar o tom crítico de dureza e exigência.
Desde logo, porque a deriva governamental acentuou-se. E a situação degrada-se continuamente, segundo as linhas mestras traçadas a esquadro dos pedreiros-livres e ao compasso do tempo maçónico; o qual, marca o viver quotidiano da nação portuguesa na actualidade.
Os governantes parecem estar cada vez mais obcecados por ideias fixas, danosas para o comum dos cidadãos. Mostram-se desligados da realidade. Portam-se como autistas. Não aceitam as críticas. Agem prepotentemente. Censuram. Incutem nos cidadãos o temor das represálias. Ameaçam. Incentivam a delação. Instalaram um clima de medo. Penalizam as pessoas. Cumprem á risca o preceito da “fraternidade” que Jorge Coelho (assumido maçon) trouxe à colação com a célebre advertência: “Quem se meter com o PS leva”. Claro que pancada! Ou mais qualquer coisa inconfessável?...
Afastam funcionários, demitem as chefias para encaixarem os correligionários nos lugares, entretanto, ardilosamente tornados vagos (o “pregoeiro” Baptista apregoou na Assembleia da República que o PS ganhara as eleições para colocar a sua gente). São implacáveis nos tratamentos desumanos que dispensam aos idosos servidores da Função Pública, como nos casos das mortes da professora Estanqueiro, de Aveiro e do professor Artur Silva, de Braga. Fecham escolas. Vão entregar as universidades a fundações das “veneráveis” seitas, como forma encapotada de aumentar a influência, assegurar a orientação dos “grandes mestres”, facilitar o proselitismo e fortalecer o domínio exclusivo da Maçonaria num sector vital da sociedade que a organização dos pedreiros-livres já tem sob o seu controle.
Encerram maternidades, hospitais, centros de saúde, serviços de urgências e de atendimento permanente. Encaminham as parturientes para as estradas como se estas fossem os espaços adequados de substituição das maternidades, melhor providos das recomendadas condições funcionais e higiénicas, ou que isso fosse conveniente para acelerar os trabalhos de parto. Põem os aposentados da Função Pública com menores pensões de reforma a pão e água e obrigam-nos a pagar imposto (coisa nunca acontecida) sobre a mísera pensão, maior que o diminuto quantitativo do aumento mensal da reforma. Como se isso não bastasse, diminuíram os subsídios para medicamentos e consultas médicas e aumentaram as taxas moderadoras. Quanto a estas, tiveram a peregrina ideia de as estender às intervenções cirúrgicas. Pelos vistos, naquelas inteligentes “cabecinhas pensadoras” surgiu a impressão de que as pessoas têm a mania de serem operadas e acorrem aos hospitais insistindo nesse propósito, “obrigando” os médicos a ceder a tão aberrante tara. Sobrelevando a malvadeza anunciam a extinção da ADSE -ASSISTÊNCIA NA DOENÇA E PROTECÇÃO SOCIAL AOS FUNCIONÁRIOS E AGENTES DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA. Explicando: atingindo, sobretudo, os reformados carecentes e idosos inválidos os governantes baixam as mensalidades, decretam acréscimos nos impostos, reduzem as comparticipações dos medicamentos e cuidados de saúde, aumentam ou criam incríveis taxas moderadoras nos serviços hospitalares, elevam os custos dos serviços básicos (transportes públicos, fornecimentos de água, electricidade, gás, telefone, combustíveis) em conjugação com o incremento da carestia de vida decorrente das actualizações das rendas de casas e da crescente elevação dos preços dos géneros alimentícios, do vestuário e demais bens essências à existência do indivíduo.
Assim, o Governo desrespeita o ser humano, rebaixa a qualidade de vida das populações com menor poder de compra e arrasta cidadãos e famílias para condições de existência indignas, de pobreza e exclusão social. E não só. Está decididamente empenhado em transformar as pessoas em farrapos humanos que lentamente vão enfraquecendo, adoecendo e morrendo à míngua de elementares cuidados de saúde e das atenções devidas pelo Estado, segundo os termos constitucionais e consoante são determinadas pelo senso comum. Estes inqualificáveis e aberrantes procedimentos de insensibilidade social do Governo traduzem claríssima violação do Direito à Vida - Artigo 24.º, n.º 1, da Constituição da República Portuguesa. E não só. Há violação, nas partes aplicáveis, dos n.º 2, do Artigo 25.º, Artigos 9.º e 13.º e, especialmente, dos n.ºs 2 e 3, do Artigo 64.º - Saúde, da Constituição da República Portuguesa. Daqui se alertam os cidadãos para a imperiosa necessidade de atravancar os tribunais com acções populares contra o Estado, evocando as violações dos direitos fundamentais por parte do governo português. Inclusive, suscitar a avaliação (por parte do Tribunal Constitucional), da constitucionalidade de algumas leis e medidas governamentais. A sociedade não deve manter-se indiferente ao progressivo extermínio ético que está
E o que se passa com os consulados? Os emigrantes muito protestam; mas nada lhes vale. Um “brilhante” secretário de Estado determinou o encerramento de dezenas deles. Mal concebido! Pior executado!
O que fizeram ao Ensino? Que Educação proporcionam aos estudantes? Que estão fazendo à Língua Portuguesa? Como falam e escrevem os portugueses das novas gerações, incluindo políticos e ministros? Depois de substituir a Gramática por uma manta de retalhos, de terem excluído do Ensino a Filosofia e as obras literários dos nossos melhores autores, preparam-se para deitar às fogueiras os livros dos nossos clássicos? De facto, fizeram e continuam fazendo muito de abandalhamento, de bloqueio e de destruição da Língua. Os estragos são imensos. Valha-nos os brasileiros! Eles estão acudindo à Língua Portuguesa.
Inadmissível que num país com quinhentos mil desempregados e milhares de famílias sobrevivendo precariamente face a imensas dificuldades, algumas passando fome, se permita o crime social configurado nas enormes fortunas geradas com os réditos de reformas milionárias acumuladas. E como é possível o imenso rol de pensões de elevadíssimas importâncias dos altos funcionários do Estado e dos institutos públicos? Que dizer de governantes que se reformam e continuam a exercer as mesmas funções juntando o vencimento e a renda vitalícia paga pela Caixa Geral de Aposentações? Algo parecido se desenrolou na Segurança Social que provocou o gravíssimo e crónico problema de liquidez com que se debate.
Que autoridade moral e excelência cívica têm os detentores dos órgãos de soberania, os ministros, os deputados, o presidente do Banco de Portugal e os administradores enriquecidos, para - com o maior cinismo e desfaçatez - reclamarem sacrifícios e contenção de salários aos portugueses de fracos recursos materiais? Logo eles que muito porfiam e conseguem na obtenção dos maiores proventos. Por acaso, alguém conhece algum desses “iluminados” seres que tresandam cifrões e acumulam “tachos” e benesses, disposto a uma mínima redução dos ordenados que avolumam as suas contas bancárias e as mordomias que lhe reduzem os gastos correntes do dia-a-dia? Não! Estas disparidades vergonhosas têm de acabar! Os sacrifícios hão-de de ser repartidos por todos os portugueses. Em percentagem maior pelos que muito possuem; às vezes, à custa do sangue, suor e lágrimas dos pobres.
Meus senhores, está aí, em curso, uma politica autoritária, ineficaz, desumana, prepotente, exploradora e de extermínio das classes mais humildes da sociedade portuguesa. A qual, se tem revelado propícia à corrupção e obstinada no alargamento do fosso existente entre ricos e pobres. Hoje, Portugal é o país da Europa com uma enorme maioria de pobres, confrontada com uma minoria de ricos que, na generalidade, se apresentam sobranceiros, egoístas e insensíveis às precárias condições de vida dos desfavorecidos. O que não inquieta os donos da “Quinta Lusitana”, grande parte da Comunicação Social, a Igreja e quaisquer forças armadas ou desarmadas deste país.
Uma governação que deu azo a um desastre social que está atingindo dimensão insuportável.
Muitos políticos que estão na praça pública e os governantes desprezam com sobranceria as orientações expressas na Constituição da República Portuguesa. Pior: nalguns aspectos e em determinados casos, como assinalámos, persistem em violar os preceitos constitucionais.
Até onde vai chegar a impunidade? Do Governo, da Oposição… e da Franco-Maçonaria e Opus Dei.
Tenhamos presente que toda a classe política, sem excepção de algum grémio partidário, tem quotas de responsabilidade na situação calamitosa que o País está suportando.
Por tudo isto, fixemos a montra da actual República Maçónica de Portugal. Nela está inscrita:
- A vertigem da irresponsabilidade.
- A insaciável cupidez de algumas criaturas poderosas.
- A confrangedora miséria de inúmeros portugueses.
- A satânica limpeza étnica em curso.
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