Leitor,
Pare!
Leia!
Pondere!
Decida-se!

SE ACREDITA QUE A INTELIGÊNCIA

SE FIXOU TODINHA EM LISBOA

NAO ENTRE NESTE ESPAÇO...

Motivo: A "QUINTA LUSITANA "

ESTÁ SITUADA NA PROVÍNCIA...

QUEM TE AVISA, TEU AMIGO É...

e cordialmente se subscreve,
Brasilino Godinho

quarta-feira, março 07, 2007

Estimadas damas,

Caros senhores

A crónica que hoje vos apresentamos levanta uma pequena parte do véu estendido sobre o regime que nos (des)governa.

Isto feito sem ignorarmos que sob esse véu, sempre que devidamente levantado, deparamos com uma governação que se alimenta de sombras. Igualmente, nos confrontamos com uma grave situação de decadência e de penúria que atinge as camadas mais desprotegidas da população portuguesa e, sobremodo, nos envergonha como povo. Também, arrastando pela lama a imagem de Portugal.

A atmosfera é pesada. O ambiente triste. A frustração instalou-se nas almas. A desgovernação prossegue aberrante e desastrosa. Imensas pessoas desprezadas. Os direitos de cidadania negados aos desafectos, aos pobres, aos remediados – parafraseando os açorianos: a todos os mal-amanhados. O Zé-Povinho gozado e explorado. Os pobres, desesperados, cada vez mais pobres. Os ricos, regalados, eufóricos, aumentando os patrimónios e as contas bancárias num crescendo impressionante em contraposição à miséria que alastra atingindo milhares de famílias sem trabalho, sem agasalho, sem meios de subsistência. A corrupção fortalece-se. A maioria dos órgãos de comunicação social, inteiramente dominados pela Maçonaria e pela Opus Dei, envolvidos numa teia de solidariedades, de tráficos de influência, de interesses obscuros, de dependências económico-financeiras e de cumplicidades, acomodam-se desavergonhadamente. Jornais e televisões, coniventes, silenciam as desoladoras realidades da nossa vida colectiva; não fazem ondas… A Justiça, algo infiltrada por terríveis vírus está doente; não se aguenta no balanço e sofre tratos de polé. O País afunda-se. Os actores do circo político, divertem-se, banqueteiam-se à mesa do Orçamento, governam-se - desgovernando. Os poderes instalados enriquecem-se, fortalecem-se, consolidam-se. O polvo cresce, cresce, cresce e já é um monstro insaciável, avassalador, incontrolável.

Estamos falando do regime maçónico. E do seu também escondido meio repressivo do pensamento: a censura.

Definitivamente, tomemos consciência destas três realidades:

- A Maçonaria é o omnipotente Poder em Portugal!

- A censura é um dos secretos instrumentos desse Poder!

- Prossegue o silencioso “processo revolucionário maçónico em curso”!

Cordiais saudações.

Brasilino Godinho

E agora, abrindo uma pequena parte do véu, apresentamos:

Um texto sem tabus…

A CENSURA

NO ACTUAL REGIME MAÇÓNICO

Brasilino Godinho

brasilino.godinho@gmail.com

http://quintalusitana.blogspot.com

Há dias circulava paulatinamente na Rua Visconde da Luz, na baixa de Coimbra, entretido a observar o movimento e a azáfama dos transeuntes quando dou de caras com um “amigo da onça” que, de repente, me lança a provocação: “Como está o amigo e como vão esses encontros com os maçons”? Também, de imediato, refeito da surpresa de tão insólita segunda parte da pergunta, respondi-lhe: “Estou razoavelmente. Quanto aos amigos maçons: mal! Aliás, os encontros são quase inexistentes”. Ao que ele contrapõe: “Não tem amigos maçons”? Retorqui-lhe: Tive! Ele, de novo: “E já não tem”? Então, brincando um pouco, acrescentei: “Olhe, desde que lancei a minha obra “A QUINTA LUISITANA” e nela tocava ao de leve na borbulha maçónica os amigos maçons afastaram-se à semelhança do Diabo que foge da cruz”. Aqui, neste ponto da rápida conversa e à laia de despedida, ele exclamou: “Tá! Essa é a célebre tolerância maçónica”. Ainda deu tempo de o obsequiar: Acertou! Teria música se por aqui houvesse orquestra…

Como disse, o diálogo foi curto e nem vinha ao caso desenvolver mais considerações sobre o assunto com o tal “amigo da onça” – tratamento que ele aceitará sem lhe causar qualquer melindre, dada a confiança recíproca mantida ao longo dos anos. No entanto, se houvera tempo, ainda lhe diria quanto me vou divertindo intimamente durante os ocasionais diálogos com cidadãos inseridos na obediência da oculta fraternidade, nos quais transparecem as suas preocupações de disfarçarem as filiações maçónicas. Longe estão de imaginar que isso não me é desconhecido. O que se torna atractivo e engraçado…

Mas, continuando a marcha e reflectindo, admiti a hipótese de desenvolver o tema numa futura crónica. Aqui está ela!

Importa acentuar que o cronista que sou, abaixo-assinado, quando escreve exprime as suas opiniões. Por elas se responsabiliza. E nelas, por norma, respeita o semelhante. Quando critica factos e verbera comportamentos não está minimamente interessado em denegrir a personalidade dos indivíduos e desprestigiar as instituições. O que o motiva são os valores e os princípios postos em causa pela má-fé ou hipocrisia dos presumidos praticantes de um qualquer credo ou pela falsidade, ou vazio das apregoadas doutrinas e das celebradas virtudes. E nesta perspectiva facilmente se intui que escrevendo com seriedade, isenção e frontalidade, nada o tolhe. Muito menos, no exercício dos direitos da cidadania, cuida de se interrogar sobre os possíveis bloqueios, resistências e malquerenças das pessoas mal formadas e acerca das eventuais reacções violentas e descabidas de instituições de dúbios e obscuros fins.

Na história dos desagrados dos maçons e da velada hostilidade da Maçonaria e da Opus Dei perante as minhas intervenções cívicas existem capítulos que revestem interesse de divulgação pública. Desde logo, o facto de a minha obra “A QUINTA LUSITANA” ter deparado com quatro preocupações dos sectores maçónicos. A primeira preocupação: de aquisição por parte dos maçons dos livros expostos nos postos de venda não controlados pelos membros da Maçonaria. Por isso, os maçons integram, com realce pela quantidade, o grupo dos compradores da obra. Para a circunstância, contribuiu a ideia da Maçonaria de dificultar ou impedir o conhecimento da obra pelo público. A segunda preocupação: de conservar os livros afastados da vista dos clientes ou, mesmo, negar a existência da obra naquelas livrarias sujeitas à obediência maçónica dos seus gerentes e administradores. A terceira preocupação: de acção propagandística da Maçonaria empenhada em contradizer a matéria sobre as seitas maçónicas inclusa no livro, mas com o extremo cuidado de nunca ser referida ”A QUINTA LUSITANA”. A quarta preocupação: de recorrer aos expedientes de censura para impedir a sua divulgação. Esta inquietação, foi aquela que mais primou pela operacionalidade e eficiência. Devido à facilidade operacional que está ao alcance do poder maçónico, patente no rigoroso domínio e controle dos meios de comunicação social de Lisboa: televisões, jornais diários, semanários e quinzenário JL consagrado às artes culturais (este, de Paço d’Arcos). Curioso que sendo a obra e as minhas crónicas causadoras de tão profundo mal-estar nas organizações maçónicas (Opus Dei, incluída) não houve um único afrontamento público ou notas críticas expressas na Comunicação Social. Percebe-se a intenção da Maçonaria e a cobardia dos maçons a que eles chamam “discrição”. A determinação era e é incisiva: Do livro não se fala. Nem se comenta. É como se não existisse. Embora, entre nós, tenhamos de “acompanhar a situação”. Assim a modos de queimá-lo nas fogueiras do esquecimento. O que me suscita o seguinte comentário: trata-se de um requintado progresso relativamente às práticas das fogueiras da Inquisição ateadas nas praças à vista do público… E não só…

Os episódios que passo a relatar são elucidativos. À data do lançamento da obra os livros foram postos à venda em duas livrarias de outras tantas cidades da província, sucursais de empresas de Lisboa. Numa delas, o cartaz de publicidade e exemplares da obra estiveram dez dias na montra. Ao fim desse período apurou-se nos serviços centrais, na sede em Lisboa, que era o título que mais se tinha vendido. O que teve imediatas consequências. Da administração vieram ordens terminantes para retirar o cartaz e os livros da montra. Procedimento idêntico aconteceu na outra, com a particularidade de a acção de despejo ter ocorrido na manhã do segundo dia de exposição e se terem retirado o cartaz que fora colocado junto ao balcão e os exemplares das prateleiras. Destes factos fica o leitor habilitado a extrair as suas conclusões. Certamente mais facilitadas por uma outra informação suplementar: houve casos de livrarias que negavam a existência da obra ou que diziam não a ter à venda quando, afinal, possuíam em depósito nas lojas, escondidos dos clientes, dezenas de exemplares. Com estas citações quero indicar que dantes, nos tempos de Salazar, em certos estabelecimentos existiam livros que nunca eram expostos nos escaparates com receio das apreensões da PIDE e só eram vendidos aos clientes de confiança; agora, noutras distintas lojas, os livros são retidos sem visibilidade dos clientes para não terem venda. Eis o confronto entre dois sistemas de restringir a livre circulação das ideias e a difusão das obras literárias de autores “malditos”: um, a censura conhecida por toda a gente, institucionalizada, visível, exercida através da PIDE e das comissões de Censura do Estado Novo, de Oliveira Salazar; outro, a censura oculta do regime dito democrático - mas que, cada vez mais, é um regime maçónico fundamentalista. Este, vigente na terceira República. Que hemos de considerar demasiado autoritário. Acentuadamente vingativo. Extremamente sectário. Muitíssimo intolerante.

Ah! Antes que me esqueça e cingindo-me à terminologia dos “irmãos”: também regime “discreto”… que em sedes de Censura e Poder, no uso e abuso de tão apurada “discrição”, leva a palma à ditadura do Estado Novo, de Oliveira Salazar.

Se nos ativermos somente à censura reconheça-se que a vigente, segundo as ordenações da Maçonaria e da Opus Dei, é muito mais perversa do que a dos tempos da ditadura salazarista. Porque, feita à socapa, os portugueses ignoram onde, quando e como ela actua no sentido de impedir a livre expressão do pensamento.

Por isso, importa desmascarar quantos se empenham em contradizer a realidade da censura e dos bloqueios que são exercidos nos órgãos de comunicação social e nas áreas editorial e comercial da venda de obras literárias

Tenhamos presente que se chegou ao extremo limite de a imprensa e as televisões nem chegarem a parecer transparentes e livres. De facto, nem são uma coisa; muito menos a outra. Um escândalo! Uma aberração emblemática da “democracia” raquítica e simulada que nos saiu na rifa do nosso infortúnio.

Afinal, uma “democracia” dirigida (melhor dizendo: manipulada) por oportunistas e falsos democratas; os quais, põem empenho e descaro no engano, na exploração e no escárnio do povo português.

Fim