123. APONTAMENTO DE
BRASILINO GODINHO
17 de Março de 2018
RUI RIO ERROU A VOCAÇÃO DE
OPERACIONAL BANHISTA ÉTICO
Em data relativamente recente Rui
Rio anunciou que a política em Portugal precisava de um banho de Ética. A
partir daí muita gente passou a conferir-lhe a categoria de banhista ético e a
esperar manifestações concretas dessa competência.
Mas nas últimas semanas e
relativamente ao famigerado caso de Feliciano Barreiras Duarte - ainda agora
agravado com a descoberta de ter iludido o Fisco com a indicação de falsa
residência habitual, no Bombarral, segundo o que veio hoje publicado num
semanário lisboeta - Rui Rio parece desconhecer onde recolher a Ética de modo a
aplicá-la com a urgência devida e, sem delonga, efectuar o tal banho da dita.
É certo que a Ética parece ter
desaparecido do mercado sito no campo da política e, talvez, por isso Rui Rio
esteja de mãos vazias e impedido de banhar com ética o seu companheiro.
Porém, se não é esse o quadro de
generalizada situação respeitante à falta de Ética, Rui Rio logo que se
conheceram as habilidades das prestidigitações académicas de Barreiras Duarte,
deveria ter ultrapassado todas as barreiras e aplicado a este emblemático
exemplar, dito social democrático de inglória formatação sociopolítica, não um
banho de Ética, mas uma simples lavagem de Ética que resultasse na imediata
demissão da função que lhe confiara em hora de má inspiração.
Não tendo agido em conformidade
com o saneamento de tão aberrante situação, Rui Rio, demonstrou que não serve
de banhista ético. Errou a vocação!
É uma perda dramática! Um
prejuízo para a nação. Que não revigora a cidadania, nem alinda o tecido
social. Mais achincalha e desprestigia a classe política.
Anotando: Não banhista. Menos,
ainda banheiro.
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