Leitor,
Pare!
Leia!
Pondere!
Decida-se!

SE ACREDITA QUE A INTELIGÊNCIA

SE FIXOU TODINHA EM LISBOA

NAO ENTRE NESTE ESPAÇO...

Motivo: A "QUINTA LUSITANA "

ESTÁ SITUADA NA PROVÍNCIA...

QUEM TE AVISA, TEU AMIGO É...

e cordialmente se subscreve,
Brasilino Godinho

sábado, março 10, 2018



 ESTADO DE DEGRAÇÃO
DA PONTE 25 DE ABRIL

Brasilino Godinho

A notícia hoje dada pela revista VISÃO sobre a existência de um relatório do LNEC (Laboratório Nacional de Engenharia Civil) que refere haver fissuras - em fase de alongamento - nas longarinas e travessas metálicas da Ponte 25 de Abril que podem afectar gravemente a estabilidade de toda a estrutura, reveste-se de extrema gravidade.
À hora do almoço, no serviço noticioso de uma estação televisiva que não identifiquei, o engenheiro Tiago Abecassis, especialista em estruturas, evidenciando cuidado em não provocar alarmismos, deu explicações elucidativas sobre a natureza e perigosidade das fissuras que, sem dúvida, afectam a solidez da estrutura metálica daquela obra de arte.
Deve o público ser informado de que a situação é grave. Creio que o estado de risco da ponte é de molde a considerar-se que, se num tempo de normais condições climatéricas e de tráfego ele é preocupante, maior será o perigo de derrocada se, repentinamente, houver um abalo sísmico de magnitude igual ou superior a 7, numa escala de 1 a 10 de Richter. Anoto que isto não foi dito pelo engenheiro Abecassis e é nesta peça mencionado sob minha inteira responsabilidade.
Esta anormal estado de degradação da Ponte 25 de Abril que começou a ser notado há três anos e que se vem agravando, traz-me a lembrança do que foi o desleixo ministerial do sector das obras públicas relativamente à tragédia da derrocada da Ponte de Entre-os-Rios, no Concelho de Castelo de Paiva e não se ter apurado a quem atribuir a culpa da infausta ocorrência.
Julgo oportuno trazer a ocorrência de tal tragédia e as respectivas consequências à colação.
A seguir, neste espaço, insiro a mensagem enviada à Comunicação Social a 03 de Janeiro de 2007 e a crónica que publiquei em 05 de Novembro de 2006 sobre a Culpa que, não morrendo solteira, ainda vive em condição de divorciada…

MENSAGEM ENVIADA À COMUNICAÇÃO SOCIAL
Aveiro, 03 de Janeiro de 2007
Estimadas senhoras,
Caros senhores,
Neste dealbar de 2007 e prestando a devida vénia a Vossências, distintas damas e grandes senhores da Comunicação Social, ilustres individualidades da vossa mui credenciada linhagem político-social, que sois, inegavelmente, almas de eleição sempre zelosas do Bem Comum, muito bem acolhidas e extremosamente mimadas nas televisões e melhor publicitadas nas revistas cor-de-rosa dos bons e desencontrados costumes da alfacinha capital, Lisboa - cidade de todos os nossos maiores encantos e dos grandes desenganos que afligem os indígenas, em cujo número me incluo - venho junto de vós meter uma fortíssima cunha no sentido de, nos periódicos e nas redes televisivas, RTP, SIC e TVI, que dirigem ou influenciam, conseguirem despertar a atenção para o crucial problema que afecta a paz de espírito a que, legitimamente, têm direito as ilustres pessoas, ex-ministros Dr. Jorge Coelho, Engº. João Cravinho e Engº. Ferreira do Amaral.
O problema cinge-se ao apuramento de responsabilidades pela queda da Ponte de Entre-os-Rios, no concelho de Castelo de Paiva.
Aliás, se Vosselências trouxerem o assunto à baila facilmente concluirão que, para além de manifestarem apreço, compreensão e respeito pelos sentimentos de angústia que, decerto, estão inculcados nas mentes dos citados políticos (antigos governantes) – igualmente, estarão a remirem-se dos pecados implícitos nos vossos detestáveis hábitos de fazerem muito alarido nas datas das tragédias para venderem papel ou aumentar audiências e depois, rapidamente, se “esquecerem” das mesmas e das suas terríveis consequências…
Por isso, em prol da Justiça, do Bem Comum e em desagravo das famílias das vítimas atingidas pelo infausto acontecimento, façam a mercê de uma forcinha para manter viva a chama bruxuleante da lembrança da tragédia e da urgência em ser aplicada a Justiça. Vale?...
E para nem dar azo a falatórios que ponham em xeque a vontade do signatário em colaborar na meritória tarefa, permito-me juntar uma crónica sobre o assunto que, certamente, vos ajudará a recuperar a memória das lamentáveis ocorrências relacionadas com o acidente de Entre-os-Rios.
Agradecendo o bom acolhimento que se dignarem prestar a esta mensagem, apresento-vos os melhores cumprimentos.
Brasilino Godinho
P.S. Esta mensagem também será endereçada a grande número de pessoas que, não tendo qualquer ligação aos órgãos de comunicação social, já evidenciaram interesse pelos graves problemas e más situações que afectam a sociedade portuguesa. O caso focado concita as preocupações dos cidadãos mais atentos à realidade nacional. De modo especial, as gentes do concelho de Castelo de Paiva e do distrito de Aveiro. O que justifica o propósito de ser atingida a maior divulgação para esta iniciativa.