119. APONTAMENTO DE
BRASILINO GODINHO
12 de Março de 2018
ASSUNÇÃO CRISTAS
ASSUNÇÃO é Arrebatamento e Êxtase
No Congresso do CDS, realizado no
último fim-de-semana, exibiu-se com grande aparato o arrebatamento e o êxtase
que assentaram, que nem uma luva, na pessoa da jovem Assunção Cristas.
Todavia, quer o arrebatamento,
quer o êxtase, sendo estados de espírito que em Cristas emergem facilmente,
decorrentes da significação do seu nome, da prevalência das emoções e da
predisposição para a si própria se sobrevalorizar, produziram nela um
exacerbado êxtase patológico traduzido na perda de sentido da vera realidade. Não
aquela ilusória realidade a que Cristas está arreigada: que é, afinal, uma
descompensada realidade que tende a expressar-se em confrangedora imobilidade e
em manifesta insensibilidade.
A imobilidade teve avassaladora
exposição enquanto ministra do governo da austeridade do famoso Pedro Passos
Coelho. Também sintomaticamente denunciada ou induzida por Assunção Cristas
quando, em data recente e a propósito do seu gosto pelas touradas, disse uma
frase lapidar de suprema elevação intelectual(…): “Se pensar muito, muito,
muito, talvez tenha pena dos animais”.
Com mais destreza mental, apesar
de octogenário, direi de imediato, que pena tenho eu de Assunção Cristas.
Porquê, essa minha misericórdia? Por ela mostrar ser de tão retardado
raciocínio e de, certamente, por isso, nada ter feito de mérito a assinalar o
exercício do cargo de ministra da Agricultura, Florestas e Pescas. Outrossim,
revelador de insensibilidade, é a sua emblemática indicação de ter que “pensar
muito, muito, muito”, para - não obstante tanto pensar - concluir que talvez tenha
pena dos animais. Portanto, tanto tempo e esforços despendidos, sem atingir o
grau de certeza quanto a ter comiseração pelos animais. Estranho e elucidativo caso
de certa fraqueza de espírito.
Daqui se induz que, enquanto esteve
exercendo o cargo governamental, não se terá dado ao trabalho ou esforço de
pensar sobre as desgraças que o governo de que fazia parte estava a causar ao
povo. Ou então, o que teria sido pior, “pensou muito, muito, muito”, e terá
ficado perdida e enredada na teia esplendorosa urdida em torno da nulidade do
seu espírito, demasiado fantasiado e arredio da realidade.
Conclusão: De Assunção Cristas, que
informe e afirmação credíveis?
Diga-se: Para além do
arrebatamento ocasional, do patético êxtase, e das cristas levantadas no
Congresso do CDS, resta muita parra e pouca uva. E um limão seco que, espremido
a preceito, não deita sumo.
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