Leitor,
Pare!
Leia!
Pondere!
Decida-se!

SE ACREDITA QUE A INTELIGÊNCIA

SE FIXOU TODINHA EM LISBOA

NAO ENTRE NESTE ESPAÇO...

Motivo: A "QUINTA LUSITANA "

ESTÁ SITUADA NA PROVÍNCIA...

QUEM TE AVISA, TEU AMIGO É...

e cordialmente se subscreve,
Brasilino Godinho

segunda-feira, outubro 30, 2017



7. APONTAMENTO  DE
BRASILINO GODINHO
30 de Outubro de 2017

Ontem, 29 de Outubro de 2017, com grande sentido de oportunidade e firme apetência de fruição dos tempos de ócio, livres de compromissos inerentes às cansativas e obscenas manifestações de apoio aos altos dirigentes da Monarquia de Espanha na questão da Catalunha, o cidadão monárquico, Marcelo Rebelo de Sousa, Presidente da Fundação Casa de Bragança e - quiçá por incrível desvio protocolar… - Presidente da República, foi a banhos no mar atlântico dos Açores, em Ponta Delgada e o Primeiro-Ministro, cidadão António Costa, de sua graça nominal, deu o salto até ao Congresso da Liga dos Bombeiros, realizado em Fafe.

Ao que consta nos mentideiros um e outro terão aproveitado o tempo, os circunlóquios, os devaneios, os espectáculos, o protagonismo mediático, para se fazerem notados e aplaudidos. Outrossim, terem efectuado claras demonstrações das suas específicas habilidades – o que lhes deu lustre e popularidade não despicienda.

O presidencial presidente da presidência presidencialista da República do presidencialismo que julgamos entreter-se, de vez em quando (talvez por engano ou distracção), no Palácio de Belém, em Lisboa, mais uma vez exibiu os seus créditos honoríficos de exímio nadador. E de tal forma brilhante se houve na exibição, que terá suscitado a admiração dos banhistas locais a ponto de - segundo os meios geralmente mal informados - a Secretaria Regional de Turismo ter recebido o alvitre de editar um cartaz com a figura presidencial retratada a mover-se desgraciosamente no oceano e a expor à vista desarmada, sem menor constrangimento, a respeitável e avantajada peitaça e em que, decerto, as decorativas mamas, sobressaindo no plano da estrutura anatómica, oscilavam em movimentos alternados e se apresentavam ao público espectacularmente trementes ao ritmo do inevitável passo desacelerado da presidencial excelência exibicionista.
Imagine-se o gáudio dos micaelenses ao assistirem a tão excitante representação funcional do presidencialismo português encarnado na irrequieta figura marcelina.
Reconheça-se o mérito da sugestão (dada à Secretaria Regional de Turismo) que se traduziria em publicitar o chamariz e a propensão da terra açoriana em facultar, aos desprevenidos turistas, tais impensáveis espectáculos de inusitadas excentricidades.

Por sua vez, a primeiríssima figura da governação que ora nos assiste, ora nos repele, gravou o registo de um discurso que, daqui um ano e com todo o cuidado, devemos reler, analisar, e formular juízos críticos imbuídos do maior rigor e objectividade.
Para já e pelo excerto que se nos deparou através da televisão, o chefe do governo terá posto ênfase no elogio e promoção do voluntariado dos bombeiros. Mas, desastradamente, ter-se-á esquecido de assinalar que, no que toca a incêndios florestais, a maior e mais eficaz defesa de pessoas, animais e bens, se faz pela rigorosa aplicação da lei que estipula a obrigatoriedade das residências e fábricas estarem suficientemente envolvidas por uma mínima faixa de terreno desprovida de arvoredo, de mato e de silvados – o que assegura algum espaço de segurança e protecção. Uma disposição legal que é sistematicamente desprezada e ignorada pelos serviços do Estado e das Câmaras Municipais. E que, pelos vistos, não desperta a atenção e o devido cuidado do Governo, da Assembleia da República e das Autarquias. Nem a lembrança e o reparo do titular da Presidência da República.

Parece, minha gente, que todos os políticos actuantes face à ribalta do circo respectivo dormem ou assobiam para o lado.

Ó sorte malvada! De quantos, em Portugal, morreram vítimas da pérfida e assassina austeridade, na fatídica, recente, época dela; e, ao compasso do tempo, perecem por desleixo, incompetência e abandono por parte de gente insensível, sem ética e sem carácter, com grandes responsabilidades na Administração Pública.
Na foto sobressaem as mamas da presidencial figura marcelina…
Logo, interroguemo-nos:  e sua Excelência não deveria usar soutien?
É que, sem ele, destoa da bela companhia feminina que segue ao lado.

António Costa, respeitoso de si mesmo, em pose de Estado corta-fogo…