Leitor,
Pare!
Leia!
Pondere!
Decida-se!

SE ACREDITA QUE A INTELIGÊNCIA

SE FIXOU TODINHA EM LISBOA

NAO ENTRE NESTE ESPAÇO...

Motivo: A "QUINTA LUSITANA "

ESTÁ SITUADA NA PROVÍNCIA...

QUEM TE AVISA, TEU AMIGO É...

e cordialmente se subscreve,
Brasilino Godinho

segunda-feira, outubro 23, 2017





A GRANDE AMEAÇA DO MOMENTO

Enquanto pensam combater os incêndios florestais,
esquecem-se da prevenção dos fogos e enxurradas…

Brasilino Godinho

01. Acabo de reler as medidas anunciadas pelo governo para combater os fogos nas florestas nacionais.
Receio que seja precipitado foguetório para iluminar o enevoado céu do desespero nacional.
Fico apreensivo por nelas se dar como institucionalizada a ocorrência dos incendimentos florestais, qual fatalidade a que nem se oporá grande resistência.
É incrível que mais do que a prevalência de instrumentos e meios tendentes a exercitar e intensificar as práticas da prevenção, outros, em alternativa, sejam criados quase que exclusivamente destinados a combater os incêndios florestais.
Assim, parece que o governo desistiu da prevenção no convencimento de que, à cadência de motu contínuo, virão os fogos; os quais, apropriadamente, abrirão espaços justificativos dos avultados custos para o Erário e contribuintes, decorrentes da estrutura operacional ora criada e da continuada ocorrência de incendimentos florestais.

02. Incrível o “esquecimento” - ou a indiferença - do governo relativamente a medidas preventivas quanto às previsíveis inundações e enxurradas que a Natureza já tem em agenda para o próximo inverno.

Questiono: Face à devastação que houve, ainda haverá muita floresta para arder? Até por tal circunstância de poucas matas existentes, é de crer que em 2018 sejam possíveis alguns vitoriosos combates aos incêndios; que, afinal, serão outros tantos fogos-fátuos a exibir junto ao crédulo público.
Mas, atenção! A prevenção (seja de incendimentos, seja de enxurradas) continuará sendo assunto tabu para os governos e câmaras municipais de Portugal? Porquê?

 
Nota importante: Na maioria das cidades e vilas de Portugal as redes de esgotos de águas pluviais não estão suficientemente dimensionadas para escoar as grandes chuvadas críticas; nos rios, ribeiras e regatos, rapidamente as águas transbordam dos leitos, devido à quantidade de detritos que obstruem a regular fluidez dos caudais (então sobejamente demonstrada a gritante falta de guarda-rios).
Trata-se de situação preocupante que se vai agravar no próximo inverno em consequência da erosão dos solos queimados e das escorrências dos resíduos lenhosos ardidos; os quais, permanecem nas vertentes dos montes e serão arrastados para os cursos de água, vindo a provocar obstáculos ao escoamento dos caudais e, claro, as consequentes enxurradas e grandes inundações nos campos de cultivo e nos aglomerados populacionais.