Leitor,
Pare!
Leia!
Pondere!
Decida-se!

SE ACREDITA QUE A INTELIGÊNCIA

SE FIXOU TODINHA EM LISBOA

NAO ENTRE NESTE ESPAÇO...

Motivo: A "QUINTA LUSITANA "

ESTÁ SITUADA NA PROVÍNCIA...

QUEM TE AVISA, TEU AMIGO É...

e cordialmente se subscreve,
Brasilino Godinho

domingo, fevereiro 14, 2010

Recordando

Face ao alarido que vai por algures, na região saloia da alfacinha cidade, provocado por muitas figuras da heterogénea sociedade jornalística e da multifacetada irmandade político-social, com destaque de algumas que no sombrio e mui reservado campo da censura “vivem em pecado mortal” e, em púbico, agem como se fossem impolutas virgens gravemente ofendidas, vale a pena relembrar o que é citado no livro ‘A QUINTA LUSITANA’, editado em 2004 e num texto que escrevemos em Junho de 2007; o qual, agora, tem uma escaldante actualidade. Dele extraímos o seguinte trecho.

Segunda-feira, Junho 04, 2007

SARAIVADAS…

Ou as confissões do Arq.º Saraiva…

Brasilino Godinho

Abreviando considerações façamos uma referência à seguinte informação de José António Saraiva: “A sociedade alimenta-se de heróis mas faz-se de pessoas comuns”.

O articulista, Saraiva, está ciente que a sociedade é antropófaga. Alimenta-se de heróisMas, vamos lá entendermo-nos. O que é ser herói? Os heróis existem? Onde se encontram? Quem são?

Arriscamos uma dica: Serão os “heróis” da censura constantes da banda desenhada nas direcções e redacções dos jornais, das rádios e televisões de Lisboa, na qual sobressaem as tristes figuras do próprio Saraiva, Marcelo Rebelo de Sousa, João Marcelino, José Carlos Vasconcelos, Rodrigues da Silva, Mário Crespo, Manuela Moura Guedes, José Eduardo Moniz, Almerindo Marques e de mais uns tantos cavalheiros e damas de fina estirpe democrática que, por agora, não vale a pena mencionar?

E perguntamos: “A sociedade alimenta-se de heróis” em regime de exclusividade? Tal como a galinha chega a encher o papo? A sociedade “faz-se de pessoas comuns? Faz-se? Como? O que é isso de fazer a sociedade com (e de) pessoas comuns? De heróis não porque, entretanto, terão sido comidos pela sociedade

E problema maior: que lugar atribuir ou proveito e desconsolo de não fazer a sociedade com pessoas incomuns? Estamos confrontados com uma tragédia engendrada por Saraiva. Pois se não servem de alimentação da sociedade (para isso aí estão disponíveis os heróis de Saraiva) e nem a sociedade se faz com eles, então que solução? Talvez, mandá-los para os quintos do inferno?

Fim