Estimadas senhoras,
Caros senhores,
Juntamos um texto de “SARAIVADAS” .
O conhecido arquitecto-jornalista José António Saraiva regressou de férias e "atirou-se" ao trabalho no seu jornal.
Apresentou-se naturalmente cansado pós esforçada vida de lazer? Rejuvenescido?
Pelos indícios recolhidos dos seus escritos chegámos a algumas conclusões que explanamos na crónica que se segue a esta introdução.
Apresentamos os melhores cumprimentos.
Brasilino Godinho
SARAIVADAS…
Ou as confissões do Arq.º Saraiva…
Brasilino Godinho
http://quintalusitana.blogspot.com
Tema: SARAIVA, regressou de férias. Para não variar e desiludir os seus leitores, veio um pouco confuso…
O famoso arquitecto-jornalista José António Saraiva esteve de férias no mês transacto. Entretanto, elas terminadas eis que, há dias, se apresentou ao serviço do seu semanário. Em que estado? E com que desenvoltura?
Antes de nos debruçarmos sobre as respostas às perguntas formuladas importa fazer uma anotação pertinente.
Está inculcada nas mentes das dúbias almas instaladas no desacreditado campo do faz-de-conta que as pessoas ao regressarem das férias vêm remoçadas, com goelas afinadas e manuseando as canetas de maneira mais liberta das usuais peias e… com maior genica para o trabalho. Quiçá, possuídas de alguma abertura de espírito adquirida pelo contacto com outros horizontes mais abrangentes do que as rotineiras vistas da selva urbana desfrutadas a partir dos seus poisos de trabalho e dos locais de residência.
Relativamente a José António Saraiva e interpretando aquilo que escreveu na edição do seu semanário de 20 de Setembro de 2008, chega-se a uma desoladora conclusão: nele, não se verificam os pressupostos atrás mencionados. Pelo contrário, a criatura dá nota de manter a confusão no seu espírito. Parece estar assoberbada com as contradições habituais e o estranho pendor para continuar sendo cativa da credulidade. Esta, a condição distintiva que se fixou em permanência ad aeternum na respeitável e maior cabeça pensante deste país – que, por sinal, é a do cidadão José António Saraiva (fixem o nome!). Note-se: esta importante definição da excelência cerebral do arquitecto-jornalista Saraiva não é da nossa autoria. Graças ao Altíssimo - que o terá inspirado, numa noite de lua cheia, precedendo a incursão de temível lobisomem no lugar de meditação (automóvel do próprio, circulando nas ruas da capital) da saraival figura - foi o distinto e putativo candidato ao Prémio Nobel da Literatura que, no seu alto e invulgar critério, determinou a si mesmo esse - até então desconhecido – predicado. Certamente por ele assinalado com o louvável propósito de exarar para a História o imprescindível apontamento de elogio e em glória da raça lusitana…
De forma sucinta e objectiva pode-se afiançar que o jornalista Saraiva se apresentou no seu habitual estado interessante de confusão no campo das ideias e de desorientação no tempo e nos espaços próprios, adjacentes e a perder de vista até onde alcançam, a reduzidas distâncias, os seus peculiares olhos de lince meio atordoado…
Antecipando juízos maldizentes ou observações incrédulas da justeza das nossas apreciações sobre o ser pensante Saraiva, atrás expressas, repare-se no parágrafo do editorial “Um Jardim nos Açores”, da sua autoria, que transcrevemos: “Em Portugal, os atritos entre Belém e S. Bento sempre foram prejudiciais ao Governo”. O que sugere a leitura desta preciosidade linguística? Interroguemos: Em Portugal? Será que os atritos entre Belém e S. Bento também ocorreram na China, na França, na Guatemala? Ou em qualquer outro pais onde Belém e S. Bento levados através do espaço sideral se fixaram durante algum tempo? E nessa altura e nesses lugares da estranja os atritos entre Belém e S. Bento teriam sido favoráveis ao Governo, beneficiando da influência do clima ou de outras quaisquer circunstâncias que escapam ao racional entendimento de anónimo indígena? Enigma aparentemente indecifrável que só Saraiva pode explicar… Ou não fosse ele o homem dos mistérios insondáveis…
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