Leitor,
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SE ACREDITA QUE A INTELIGÊNCIA

SE FIXOU TODINHA EM LISBOA

NAO ENTRE NESTE ESPAÇO...

Motivo: A "QUINTA LUSITANA "

ESTÁ SITUADA NA PROVÍNCIA...

QUEM TE AVISA, TEU AMIGO É...

e cordialmente se subscreve,
Brasilino Godinho

quinta-feira, julho 29, 2021

 

ENIGMA CIENTÍFICO:

DEMÊNCIA LÚCIDA?

OU

LUCIDEZ DEMENTE?

 

Brasilino Godinho

29 de Julho de 2021

 

A crer naquilo que veio noticiado nos jornais agora ocorre em Portugal um fenómeno de falta de saúde mental que urge se torne matéria de estudo obrigatório nas Faculdades de Medicina existentes no País…

Acontece que ao ex-banqueiro Ricardo Salgado não bastava a superior condição de ser um dos mais ‘abençoados’ Donos Disto Tudo, para ainda-por cima, por baixo e pelo “lado positivo da sua vida por forma a tudo lhe parecer mais fácil” - certamente acatando a recomendação diária da senhora pivot do programa das 18 horas da RTP - dar corpo ao manifesto de uma nova e intrigante patologia susceptível de provocar pânico generalizado nos indígenas nacionais; por sinal, transidos do receio que na criatura se esteja criando um novo coronavírus mais contagioso do que o da pandemia Covid-19.

O fenómeno descreve-se em poucas palavras.

Ricardo Salgado terá transmitido indicação ao tribunal que procede ao seu julgamento de que estava sofrendo de demência e que por isso não lhe era possível deslocar-se ao Palácio da Justiça. E terá sido tão convincente que há suspeita de nem sequer ter apresentado atestado médico.

Em termos de simplicidade esteve assim formalizada a intrigante patologia de Ricardo Salgado. Ela caracterizada por um enigma. Desde logo evidenciado pelo facto de, estando demente, ter tido, estranhamente, a lucidez de comunicar esse estado que, em princípio, dir-se-ia decorrer naturalmente de uma pessoa lúcida e mui atenciosa para com o douto tribunal. Depois, hipoteticamente agindo como pessoa lúcida, foi veranear para a Sardenha onde se entreteve a falar em francês para nem ser reconhecido como português – o que talvez se possa admitir como procedimento delirante de uma mente perturbada, indiciando demência persistente.

Portanto, impõe-se a necessidade de a Justiça julgar bem acertadamente a criatura Salgado e as nossas Faculdades de Medicina estudarem este estranho fenómeno, antes que ele cause demasiados estragos no tecido social, nas Finanças do Estado e nos bolsos dos desfortunados contribuintes do insaciável Fisco. Com o gravame não despiciente de, por hipótese, tal caso excessivo aborrecer demasiado em sede de Justiça…

Sobre este ENIGMA digo que se trata de “coisa obscura e difícil de compreender”.

Deixo as perturbadoras interrogações:

DEMÊNCIA LÚCIDA?

OU

LUCIDEZ DEMENTE?