HIPOCRISIA O FINGIMENTO IDENTITÁRIO
DA “DEMOCRACIA” DITA PORTUGUESA
Brasilino Godinho
08 de Junho de 2021
Portugal representa-se perante o Mundo configurado numa imagem de farsa, de embuste e de fingimento, concernente a um estádio de desfiguração democrática que se vai mantendo ao arrepio do que se deve entender como DEMOCRACIA que, implicitamente, assegurasse a existência de um Estado de Direito.
Mais anotarei que a hipocrisia é elemento/factor identitário da “democracia” portuguesa; a qual, tenho designado por PARTIDOCRACIA.
A hipocrisia está amplamente estabelecida em todos os sectores da sociedade portuguesa, sob diversos disfarces, revestindo vários aspectos e consoante múltiplas circunstâncias.
E, mesmo, está institucionalizada; dado que a Constituição da República Portuguesa a consagra em letra de forma e (ou) a subentende entre linhas.
De tal estado de fingimento e de faz-de-conta que Portugal é uma Democracia e Estado de Direto resulta um abrangente bloqueio de funcionalidade de uma Administração Pública competente, séria, eficaz, responsável. Outrossim, dar-se-á a continuação irresponsável de políticas de impedimento: quer de um rumo de progresso do país; quer de criação de dignas condições de vida da maioria da população.
Enquanto de forma decidida não forem substancialmente reduzidas as práticas do fingimento nas altas instâncias do Poder e na sociedade portuguesa, Portugal jamais passará da cepa torta a que está condenado pelo querer dos “Donos Disto Tudo” e dos coniventes políticos que agem como testas-de-ferro, vassalos, discípulos, ou súbditos de tão poderosos indivíduos.
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