ELIDIR A TERRÍVEL REALIDADE
A DA SITUAÇÃO PANDÉMICA
NAS CIDADES: LISBOA E PORTO
Brasilino Godinho
05 de Junho de 2021
O negro quadro que insere representatividade da situação pandémica em Portugal está envolto em nuvens muito sombrias, sobretudo focadas nas áreas metropolitanas de Lisboa e do Porto.
Para quem neste país está atento ao desenrolar do que de mais notório ou mediático acontece no solo pátrio, não constituiu surpreso a formação desse quadro após as grandes festanças da malta sportinguista em Lisboa e a grande invasão do Porto por parte de 16 000 arruaceiros ingleses.
Desses dois acontecimentos resultaram os agravamentos da pandemia nas duas maiores cidades de Portugal. A qualquer cidadão atento e compenetrado dos cuidados a ter de resguardo e preservação da sua saúde, não lhe terão sido despercebidos os enormes riscos de agravamento dos contágios e das funestas consequências daí resultantes.
E tudo o que demais gravoso se poderia antever com sentido de responsabilidade a impor necessidade absoluta de firme actuação das entidades por forma a impedir tais acontecimentos, concretizou-se e tem decorrência nos dias e semanas que se vão sucedendo.
Acresce a circunstância de os vírus terem um elevado poder destrutivo e… serem muito inteligentes (como asseveraram as duas senhoras da Saúde governamental); o que mais complica e, sobremodo agrava a suspeição quanto ao gravame da situação dramática nos dois focos infecciosos: lisboeta e nortenho.
São muito graves as situações de doença pandémica que agora existem; quer em Lisboa, quer no Porto. O país desconhece a dimensão real da tragédia.
O Brasilino Godinho também partilha esse desconhecimento. Mas pressente a realidade que não escapa ao seu entendimento e leitura isenta que faz dos factos divulgados, dos relatos esquivos, dos vagos esclarecimentos, das equívocas observações e das usuais, escandalosas omissões, tidas profusamente em sede do central Poder autoritário.
Fim
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