O ACORDO ORTOGRÁFICO DE 1990
SENDO UM ABORTO LINGUÍSTICO
É TAMBÉM NOTÓRIO DESACORDO
TIDO NO SEIO DA COMUNIDADE DE
PAÍSES DE LÍNGUA PORTUGUESA
Brasilino Godinho
06 de Junho de 2021
No dia 16 de Dezembro de 1990, processou-se um dos maiores atentados cometidos contra a Pátria por um grupo de portugueses que vergonhosamente a subestimaram e indecentemente a atraiçoaram.
Nesse fatídico dia eles processaram a naturalização do idioma Português em idioma Brasileiro.
Passados poucos anos existiam três normas ortográficas: a brasileira de Portugal, a brasileira do Brasil e a mesclada em uso nos restantes países da CPLP (Comunidade de Países de Língua Portuguesa).
O ter isto, como abjecto drama nacional, acontecido e mantendo-se tão deprimente, absurdo, incongruente, aberrante aborto linguístico, é inequívoca demonstração de imaturidade política, de indignidade cívica, de desprezo e de achincalhamento da Língua Portuguesa, por parte da medíocre classe política que detém o Poder em Portugal.
Deveras lamentável é que haja portugueses que parecem fazer gala em aporem nos seus escritos a anotação de que os escreveram ao abrigo do novo Acordo Ortográfico – o qual, verdadeiramente não o é; pois que se trata de um desacordo, notoriamente evidenciado pelo facto de que na maioria dos países da CPLP não tem aceitação, nem aplicação corrente. Até faltando vinculação oficial, decorrente de necessária promulgação legislativa dos órgãos legislativos dos Estados.
Urge providenciar a colocação do Acordo Ortográfico de 1990 no caixote do lixo tóxico da História de Portugal.
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Aqui e agora reitero a informação de que todas a crónicas e textos da minha autoria são escritos com activo repúdio do novo Acordo Ortográfico de 1990.
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