BRASILINO GODINHO
ESTÁ PREOCUPADO…
06/Maio/2021
Ao iniciar a escrita do presente texto cumpre-me fazer uma prevenção cautelar nos termos que se seguem.
Não sou relativamente à pessoa Marcelo Rebelo de Sousa, familiar, compadre, amigo, companheiro de partido, venerador, agradecido, devedor de atenções, ou condecorado por ele; nem sequer, participante em reuniões e encontros fraternos ou encomiásticos do presidencial cidadão Marcelo Rebelo de Sousa, festejado eleito, em duplicados mandatos, Presidente da República Portuguesa.
Mas, na minha qualidade de português, isento e beneficiando da credencial de nunca ter votado na sua pessoa, sinto-me à vontade para vir publicamente informar todo o mundo português, de que estou preocupado com a segurança e estado de saúde de Sua Excelência, dado que admito ela correr sério risco, decorrente da gravidade da sua declaração hoje proferida do seguinte teor: “Os portugueses estão atentos à situação dos alegados prémios aos administradores do Novo Banco”.
Mais acrescentou o Presidente da República: “Espero que haja «bom senso» nas decisões de instituições que recebem apoios do Estado”.
Ora acontece que o Presidente da República equivocou-se sobre a hipótese dos indígenas lusitanos estarem atentos à situação dos prémios aos administradores do Novo Banco; já que é situação que se vem repetindo e, continuadamente, os portugueses mantiveram-se indiferentes. O que é de prever ser situação que irá repetir-se face á indiferença geral e até da alta hierarquia do Estado.
Mas o que sobremodo, me suscitou preocupação e me inquieta como cidadão anónimo, mas atento, é o propósito enunciado pelo Presidente da República: “Espero que haja «bom senso» nas decisões de instituições que recebem apoios do Estado”.
É que a espera do Presidente é de tão improvável concretização que - não obstante nem poder ser feita de pé ou simplesmente deitado – forçosamente, terá de ser sentado. Esperar sentado indefinidamente é coisa terrível e perigosa!
E aí nesse patético quadro, se concentra o grande risco – de, a breve trecho, Sua Excelência ficar paralisada ou enferma pelos terríveis efeitos secundários provocados pela forçada inanição e esforçado sedentarismo.
Por isso constituir grave transtorno presidencial, desejaria, em contravenção dos usuais procedimentos da Partidocracia, praticar uma boa acção - ou não tivesse Brasilino Godinho sido escuteiro: dar o conselho ao Presidente da República Portuguesa de renunciar à inglória espera pelo dito bom senso dos administradores dos bancos; pois que eles estão-se nas tintas para cumprir elementares regras de Moral, de Ética, deveres deontológicos e para aceitar recomendações do Presidente da República.
A Bem da Nação! Seja aceite o conselho aqui formulado!
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