498. Apontamento

Brasilino Godinho

06/Setembro/2020

 

 

O INESQUECÍVEL CONTRASTE 

 

Agora que tem início o ano escolar 2020/2021, vale a pena relembrar o contraste entre graus académicos qualificados/verdadeiros e graus, pretensamente universitários, arrelvados e socráticos, com a marca de falsificados.

 

E da sua existência assegurar informação e perene exemplo apontado ao conhecimento e benefício das novas gerações e à atenção dos governos com vista a despertá-los para a importância de remover definitivamente tais absurdos, desonestos, viciados procedimentos que bastante nocivos são e que muito comprometem, num péssimo sentido de abastardamento, a formação dos jovens estudantes universitários.

 

Pelo que devo registar a dicotomia do conceito ENSINO, configurada na seguinte expressão, qual seja um todo com sentido inequívoco: um invulgar paradigma do ensino superior em Portugal, evidenciado no percurso académico de Brasilino Godinho versus a emblemática indignidade de um ensino pervertido que distribui falseadas licenciaturas - sublinhe-se: de irregular formalização - a criaturas detentoras dos apelidos Relvas e Sócrates e, segundo consta, a outras de apelidos vários.

 

Concretizando: importa reter o importante dado brasiliano de exemplaridade na afirmação de seriedade e exaltação de sentidos cívico e pedagógico; o qual, sobressai do gritante contraste entre os graus de Licenciatura e de Doutoramento obtidos com boas classificações, em período de 20 de Outubro de 2008 a 05 de Julho de 2017, pelo cidadão octogenário Brasilino Godinho - sem recurso a equivalências e com frequências assíduas e prestações de provas a todas as disciplinas dos cursos académicos das Universidades de Aveiro e do Minho - e as incríveis e adulteradas licenciaturas arrelvadas e socráticas; ambas do mesmo género e adquiridas pelos políticos Relvas e Sócrates, em estabelecimentos do ensino particular, em Lisboa.

Os leitores façam reparo e... extraiam conclusão!

E o Governo providencie com urgência a reposição da verdade, seriedade e qualidade do Ensino Superior nas instituições onde se registem carências desses imprescindíveis valores. 

 

Sobretudo, imediatamente encerre os estabelecimentos que, rotulados de universidades, mais parecem unidades mercantis onde facilmente se mercadejam licenciaturas e mestrados. O Ensino em Portugal tem que se ver livre de tais entidades que estão contribuindo para a sua contínua degradação.  

 

É uma vergonha! Coisa inadmissível num Estado de Direito! 

 

Também um escândalo nacional! Outrossim, denotando uma deplorável negligência do ministério da respectiva tutela. Igualmente, por de mais, manifesta a condescendente inoperância do Governo!