UM TEXTO SEM TABUS…
Brasilino Godinho
30 de Setembro de 2020
O QUE MAIS NOS CONFUNDE E INQUIETA?
A GRAÇA DAS DESGRAÇAS
OU AS DESGRAÇAS DA GRAÇA?
A directora-geral da Saúde, Graça Freitas, foi à Assembleia da República prestar declarações sobre a pandemia Covid-19. Apresentou dados estatísticos. Instada a indicar a data a que reportavam esses números gaguejou na resposta e respondeu: "Eu tenho muita dificuldade em gerir datas".
Incrível: a directora-geral da Saúde fornece dados e desconhece se são de ontem, de anteontem ou da semana passada.
Tal expediente oral evidência uma realidade para a qual desde de Fevereiro p.p. venho chamando a atenção do público: não são de confiar as informações prestadas pela senhora directora-geral de Saúde acerca da evolução da pandemia Covid-19.
Agora vir dizer que tem “muita dificuldade em gerir datas” indicia que muitas mais dificuldades tem tido em gerir a sua própria actuação no combate à pandemia. Aliás, há registo público do que tem sido a sua desastrosa actuação e as contínuas várias contradições, negligências e absurdas desorientações; que, aliás, fartura delas têm sido partilhadas com a ministra da pasta da Saúde, Marta Fartura Braga Temido.
Por isso, têm cabimento as interrogações:
- O que mais nos confunde e inquieta?
- A graça das desgraças que tem evidenciado?
- Ou as desgraças que tão maltratadas têm sido pela graça?
Mais atilado e conveniente não será admitir que é, sobremodo, desgraceira e maldição a existência de todo o conjunto de Graça, desgraças e temida ministra Fartura Temido?
É de desejar que uma e outras deixem de ameaçar as vidas de milhares de portugueses.
Tenha o primeiro-ministro presente no espírito que um chefe competente se revela na intrínseca capacidade de fazer boas escolhas dos seus colaboradores. O que é factor decisivo que supera todas as ilusões e faláçias com que, por vezes, os políticos incapazes pretendem enganar os cidadãos.
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