TEXTO SEM TABUS…
Brasilino Godinho~
26 de Setembro de 2020
PORTUGAL SOB AMEAÇA
CASO ÚNICO NA EUROPA
A Portugal situado a sul e na orla ocidental da Europa, pequeno país que já foi potência mundial e hoje está endividado e falido, mas que é potencialmente rico em recursos naturais e marítimos, depara-se-lhe uma delicada e complexa situação que não tem similar na Europa e no Mundo.
Será a nível mundial o País mais vulnerável e sob a contingência de sucumbir, pois que se confronta com ameaças várias de colonização: espanhola, inglesa, chinesa, norte-americana.
E, também - eventualmente - europeia; esta, colonização, previsível e enquadrada num político quadro de europeização em formato de conglomerado de regiões; inteiramente dependente dos burocratas de Bruxelas.
As referidas colonizações estão prosseguindo o objectivo de concretização e o governo português demonstrando incapacidade de lhes fazer frente de repúdio e de expressivo combate.
Até por o Estado se encontrar extremamente debilitado, inibido e dependente dos onerosos empréstimos do Grande Capitalismo Internacional e das ajudas financeiras da Comunidade Europeia.
A colonização espanhola, neste momento, leva aparente vantagem. Desde logo por memória histórica de a monarquia dos Filipes ter ocupado Portugal desde 1580 a 1640.
Depois, pela circunstância de, desde 1815, na sequência da “guerra das laranjas”, a monarquia espanhola colonizar uma parcela do território de Portugal (Olivença); face à cobardia dos governantes portugueses que a têm facilitado e até incentivado, por se demitirem de reivindicar a soberania de Portugal, que é mister de ocorrer no cumprimento dos termos estabelecidos no Tratado de Viena.
Presentemente, através da progressiva intervenção/domínio dos sectores: vestuário, economia, comércio, agricultura, construção, transportes e banca, a Espanha vai desenvolvendo colonização intensiva, sem disso fazer grande alarde.
A colonização inglesa que tem registo histórico com a regência do marechal Beresford e com as produções do vinho do Porto, na região nortenha, vai-se processando através da língua inglesa cujo uso se generaliza nas universidades, a ponto de haver faculdades que a utilizam como língua oficial, em detrimento afrontoso da língua portuguesa. Ela também usada em documentos oficiais, relatórios, teses, designações de actos académicos, de estudos e pesquisas, de estabelecimentos, de objectos e de artigos de opinião ou com expressões avulsas introduzidas em frases de português, em menus de restaurantes que nem inserem… as traduções em português; sobretudo, no Algarve, onde há lugares que mais parecem ser ingleses e em que nalguns quintais flutua a bandeira do Reino Unido em altaneiros mastros.
Haja consciência que pela língua se processa a mais profunda e consolidada penetração colonialista.
A colonização chinesa tendo sido iniciada em meados do século passado pelos modestos chineses vendedores de gravatas, evoluiu muito a partir do início do século XXI; expande-se continuamente em diversos sectores: empresarial, indústria e comércio; no qual, de retalho e na restauração tem grande preponderância.
Influência de alguma natureza colonizadora que o governo português está favorecendo de forma intensiva ao introduzir o ensino de mandarim nas escolas do ensino básico. Hoje a colónia chinesa em Portugal é numerosa e reparte-se por todo o território nacional.
A colonização americana que há muitos anos se vem sub-repticiamente expressando em Portugal desde os tempos de Oliveira Salazar, durante o PREC (Processo Revolucionário em Curso), nos anos de 1974 e 1975, tem sido continuada por interposta organização internacional (OTAN), hoje tomou clamorosa evidência com a publicação da entrevista do embaixador dos EUA ao semanário Expresso.
O embaixador norte-americano, usando uma linguagem sobranceira e sem reserva de diplomático expediente oral, permitiu-se declarar: “Portugal tem que escolher entre EUA e China”.
Julga-se o embaixador em terra colonizada pelos Estados Unidos?
O português ministro dos Negócios Estrangeiros já lhe respondeu; lembrando-lhe que em Portugal mandam os portugueses. Veremos se assim sucederá.
Finalmente, a colonização europeia sob tutela da Comissão Europeia, sediada em Bruxelas, representa-se como ameaça latente e oportunista, a que urge pôr travão. É inegável que, com a adesão à Comunidade Europeia, Portugal vem perdendo gradualmente as prerrogativas de soberania. De explícito modo, está submetido às directivas colonizadoras de Bruxelas.
É de recear que, se transformada a Comunidade Europeia numa entidade federativa de regiões (Europa retalhada a esmo, em toda a sua extensão), Portugal deixe de existir.
Os portugueses devem opor-se vigorosamente a tal situação.
Aqui sucintamente descrito o quadro sombrio no qual se inscrevem as ameaças de colonização que se espraiam no horizonte circundante de Portugal.
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