449. Apontamento
Brasilino Godinho
28/Junho/2020
EM CONFLITO:
PESTE MALIGNA VERSUS PESTE BENIGNA
Em Portugal, nos meses de
Fevereiro e Março p.p., o vírus corona aproveitando a abertura das fronteiras e
não se fazendo rogado entrou impetuoso no território nacional.
Tive a vaga impressão que, pela
autoridade sanitária, terá sido imitada a exortação do Divino Criador lançada
em rosto de Adão e sobre a sua costela Eva: “Crescei e multiplicai-vos!"
E como as duas senhoras da
portuguesa Saúde mal-amanhada não tardaram a descobrir a “inteligência" do vírus
corona, ele rapidamente a evidenciou, se instalou, cresceu e se multiplicou e
logo há demonstrado ferocidade implacável para com todos cidadãos portugueses
enfermos da “peste grisalha”; assim designada pelo deputado da triste figura
que, oriundo da local franja partidária do PSD da Guarda, num sombrio dia terá
caído de para-quedas no hemiciclo do Palácio de S. Bento, onde têm assento à
mesa do Orçamento os repúblicos da Partidocracia que nos calhou em rifa de
sorte malvada.
Enquanto o Diabo esfregava um
olho, os vírus agruparam-se em legiões de combate, disseminaram-se por todo o
país e, inegavelmente, no seu avantajado conjunto bélico são uma odiosa peste:
maligna por natureza intrínseca e pela aludida “inteligência”; a qual, tem
levado de vencida a esperteza saloia concentrada em Lisboa.
Dada a manifesta desigualdade das
faculdades de alma evidenciada no confronto diário entre os contendores: as
formações aguerridas da Covid-19 e as individualidades do directório da Saúde
mal-amanhada; tem sido devastador o morticínio no sector da terceira idade que
asila os pacientes da “peste grisalha".
Está assim configurada uma luta
entre duas pestes: a maligna, agressiva, virosa; e a benigna, enfraquecida, pacífica
e desprotegida, grisalha.
Já os portugueses se aperceberam
que o coronavírus tem dizimado a população dos idosos.
Não está à vista o desfecho de
tal situação beligerante.
Certo que o chefe do Governo, Dr.
António Costa, “garantiu” ao jornal La Vanguardia, de Barcelona, que não
haveria segunda vaga de invasão do “inteligente” vírus corona – o que pode dar
a falsa impressão de que haverá armistício celebrado entre as duas partes
envolvidas no conflito: vírus e duas senhoras da nacional Saúde mal-amanhada.
Mas como acreditar em qualquer
governante português?...
Os portugueses não se esquecem do
adágio: “gato escaldado, de água fria tem medo”.
Ou os portugueses não estivessem,
mais que escaldados, queimadíssimos com os “fogos” ateados pelos governantes…
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