P R O T E S T O !!!
A INCRÍVEL ANORMALIDADE
FOI TERRÍVEL ENORMIDADE!
Por Brasilino Godinho
01. Ontem, dia 07 de Dezembro de
2019, a cidade de Aveiro, ao princípio da noite, esteve bloqueada. Um
engarrafamento monstruoso paralisou o trânsito e terá causado inúmeros
contratempos a muitas pessoas que circulavam em veículos motorizados. Terá sido
a maior paralisação de trânsito verificada na cidade aveirense; nunca vista
semelhante. A negra noite de Aveiro. Que bastante afligiu centenas, senão
milhares de pessoas, aveirenses e forasteiros.
Uma
anormalidade que foi uma enormidade!
02. Fui uma das vítimas.
Precisava de chegar com urgência à residência, cerca da Avenida Lourenço
Peixinho e no trajecto, desde as Glicínias, demorei duas horas (17h-19h);
depois de circular muito pausadamente até chegar à auto-estrada e reentrar na
malha viária urbana por Esgueira. Durante aquele infernal período, senti
indignação. E aqui dela dou notícia e transmito reflexo.
Felizmente, ninguém terá entrado
em colapso. Não seria possível levar alguém até ao serviço de urgências do
hospital.
03. O que aconteceu?
A realização da corrida pedestre “OLI
São Silvestre de Aveiro”.
Leio na imprensa que foi um êxito
desportivo. Digo que a ele associado ocorreu uma anormalidade de todo imenso
tamanho, extremamente incómoda e potencialmente perigosa para a segurança,
comodidade e bem-estar de elevado número de automobilistas, retidos como que
encarcerados nas viaturas durante horas, como aconteceu com o autor do protesto
aqui exposto.
Impressiona que tão manifesta,
agressiva, enormidade de desrespeito para com os não competidores da corrida,
não tenha sido assinalada por qualquer jornalista nas peças publicadas nos
periódicos em que trabalham.
04. Mas há que formular um
pertinente reparo:
A malha viária urbana de Aveiro
não reúne condições apropriadas, não pode, nem deve, ser utilizada para nela se
realizarem provas de atletismo. Não é essa a sua funcionalidade.
Persistir no erro aqui denunciado
- é um inadmissível disparate e que denota a ligeireza com que em Portugal se
tomam decisões arbitrárias sem a devida ponderação e avaliação dos
inconvenientes e possíveis, nefastas, consequências - será de lamentar e
condenar pois que constituirá prova inequívoca de falha de autoridade para pôr
ordem onde ela falta ou de desprezo para com os cidadãos que são vítimas deste
tipo de atropelos à regular vivência citadina e de gritante agressão aos
direitos de cidadania.
0 Comentários:
Enviar um comentário
<< Página Principal