282 Apontamento
Brasilino Godinho
05/Outubro/2019
INFELIZMENTE UM PROCEDIMENTO FALACIOSO
CONDIZENTE COM O REGIME PARTIDOCRÁTICO
CONDIZENTE COM O REGIME PARTIDOCRÁTICO
Ao redigir este 282. Apontamento estaria tentado a escrever que sinto
uma dor de alma. Só que não expressaria a verdade do mal que me aflige.
Pois que são várias e sofredoras as dores de alma que muito me
incomodam; e delas tem partilha o respeitável público.
Por isso e por obrigação cívica, não há que ignorá-las ou as escamotear. Importa dar testemunho público da sua natureza e do fundamento existencial que lhes concerne.
Em primeiro lugar, a terrível realidade de Portugal ser, actualmente, cotado a níveis nacional e internacional como:
- um País sem rei, nem roque; sem Justiça e sem observância da disciplina do Direito;
- um Estado que não é respeitador das normas da DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS DO HOMEM, nem da DECLARAÇÃO DE LISBOA DOS DIREITOS DOS IDOSOS;
- um fingido Estado do faz-de-conta que se cumprem normas, regras e leis;
- um reino de hipocrisia institucional e generalizada no seio da sociedade;
- um território onde a corrupção existe protegida, incentivada e gozando da maior impunidade; a qual, tem extensa representatividade em altas figuras do Estado e da Nação dos poderosos, “donos disto tudo” – umas e outros condecorados, festejados e tidos/achados, como influentes portugueses de primeira classe.
- um Estado/Nação onde vigora um regime de Partidocracia apelidado de Democracia, mas que com ela tem insignificantes e confrangedoras parecenças – o que equivale a reconhecer-se que os valores da República dos cidadãos, da Liberdade, da Igualdade, da Fraternidade e da Democracia, são todos os dias violados, desprezados ou negados factualmente.
E com realce à problemática da pseudodemocracia devo mencionar que as ditas “eleições” de amanhã são uma intolerável farsa, pois que mais não expressam que um expediente obsceno de pretensa legalidade a consagrar as nomeações feitas pelos clãs partidários acolhidas nos seus aparelhos.
O Povo não teve qualquer intervenção na selecção dos futuros deputados que, simplesmente, representam os seus proveitos individuais e os interesses dos partidos que os nomearam. A quem devem os favores das nomeações; e os mesmos alicerçados numa perspectiva de assegurarem futuras reeleições, desde que eles, os “deputados” mantenham fidelidades e venerações aos seus chefes.
Tudo o que de mais e diferente for apregoado pelos interessados e seus comparsas será conversa da treta para enganar tolos e incitar fanáticos, como fazem as claques dos clubes de futebol.
Nota não despicienda:
Os leitores devem ter reparado que não utilizei as palavras: eleições, democracia, regime democrático, votos, acto eleitoral, assembleias de votos. Percebem a razão…
Por isso e por obrigação cívica, não há que ignorá-las ou as escamotear. Importa dar testemunho público da sua natureza e do fundamento existencial que lhes concerne.
Em primeiro lugar, a terrível realidade de Portugal ser, actualmente, cotado a níveis nacional e internacional como:
- um País sem rei, nem roque; sem Justiça e sem observância da disciplina do Direito;
- um Estado que não é respeitador das normas da DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS DO HOMEM, nem da DECLARAÇÃO DE LISBOA DOS DIREITOS DOS IDOSOS;
- um fingido Estado do faz-de-conta que se cumprem normas, regras e leis;
- um reino de hipocrisia institucional e generalizada no seio da sociedade;
- um território onde a corrupção existe protegida, incentivada e gozando da maior impunidade; a qual, tem extensa representatividade em altas figuras do Estado e da Nação dos poderosos, “donos disto tudo” – umas e outros condecorados, festejados e tidos/achados, como influentes portugueses de primeira classe.
- um Estado/Nação onde vigora um regime de Partidocracia apelidado de Democracia, mas que com ela tem insignificantes e confrangedoras parecenças – o que equivale a reconhecer-se que os valores da República dos cidadãos, da Liberdade, da Igualdade, da Fraternidade e da Democracia, são todos os dias violados, desprezados ou negados factualmente.
E com realce à problemática da pseudodemocracia devo mencionar que as ditas “eleições” de amanhã são uma intolerável farsa, pois que mais não expressam que um expediente obsceno de pretensa legalidade a consagrar as nomeações feitas pelos clãs partidários acolhidas nos seus aparelhos.
O Povo não teve qualquer intervenção na selecção dos futuros deputados que, simplesmente, representam os seus proveitos individuais e os interesses dos partidos que os nomearam. A quem devem os favores das nomeações; e os mesmos alicerçados numa perspectiva de assegurarem futuras reeleições, desde que eles, os “deputados” mantenham fidelidades e venerações aos seus chefes.
Tudo o que de mais e diferente for apregoado pelos interessados e seus comparsas será conversa da treta para enganar tolos e incitar fanáticos, como fazem as claques dos clubes de futebol.
Nota não despicienda:
Os leitores devem ter reparado que não utilizei as palavras: eleições, democracia, regime democrático, votos, acto eleitoral, assembleias de votos. Percebem a razão…
0 Comentários:
Enviar um comentário
<< Página Principal