BRASILINO
GODINHO
175.
APONTAMENTO
11 de Setembro de 2018
O TOTOMILHÕES DA ADSE
Os jornais escreveram-na; as
televisões disseram-na; o Zé-Povinho, aparvalhado, nem tugiu, nem mugiu. Refiro:
a notícia! Ela estourou com pouco estardalhaço. Pois que todos já estamos habituados
às trapalhadas que diariamente acontecem em Portugal e à acomodação e
displicência com que são acolhidas por uma opinião pública desprovida de rigor
crítico. Mas pelo visto e tardiamente observado a olho nu, a ADSE durante algum
tempo foi instituição que competiu ilegal, escandalosamente e sem nenhuma
misericórdia para com os seus beneficiários, com a Santa Casa da Misericórdia
de Lisboa na exploração dos jogos: de azar para muita gente e de extremo
proveito para alguns predestinados jogadores de refinadas horas de benfazejo
aproveitamento pessoal.
Escrevo sobre o totomilhões da
ADSE. Regularmente esta instituição recebia as comparticipações do Estado e as
receitas monetárias das participações dos seus beneficiários. Também,
regularmente, havia um premiado – sempre o mesmo – que se contemplava a si
próprio com pipas de massas. Muito bem premiado a tal ponto que, em dada altura,
se fez constar que a ADSE tinha os dias contados por não ter assegurada
capacidade financeira. Entretanto: os beneficiários são brindados com elevação
dos encargos financeiros inerentes à sua condição.
Concretamente, parece que as
receitas financeiras da ADSE entravam pela porta da frente, e os dinheiros saíam
pela porta das traseiras com destino marcado para os cofres do presidente.
E assim sucedendo, este
totomilhões tinha de ser fatal para a ADSE. Com prejuízo para milhares de
funcionários e aposentados da Função Pública.
Situação e expediente semelhantes
terão sucedido com a Fundação da Colónia Balnear Infantil do Século e o seu
presidente.
Mais um totomilhões. Dos vários
clandestinos que existiram e estão espalhados por Portugal. E que,
espantosamente, contribuem para o aumento da dívida do País. Também por isso
falta dinheiro a dar cobertura ao ORÇAMENTO.
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