Leitor,
Pare!
Leia!
Pondere!
Decida-se!

SE ACREDITA QUE A INTELIGÊNCIA

SE FIXOU TODINHA EM LISBOA

NAO ENTRE NESTE ESPAÇO...

Motivo: A "QUINTA LUSITANA "

ESTÁ SITUADA NA PROVÍNCIA...

QUEM TE AVISA, TEU AMIGO É...

e cordialmente se subscreve,
Brasilino Godinho

terça-feira, setembro 18, 2018

BRASILINO GODINHO
177. APONTAMENTO                                                                        
17 de Setembro de 2018      
   
CHEFE DO GOVERNO FOI INFELIZ
LOGO AO CHEGAR A LUANDA

O chefe do Governo chegou hoje a Luanda para uma visita de Estado.
À chegada procedeu à protocolar passagem em revista à guarda-de-honra, constituída por uma companhia do exército angolano.
As televisões apresentaram fotografia. Fiquei perplexo. Estava vendo um cerimonial de Estado ou uma representação teatral de muito mau gosto? Pois que não se brinca com coisas sérias e num plano de relacionamento entre dois Estados soberanos.
O Primeiro-Ministro do Governo de Portugal, na solene circunstância, vestindo calças de ganga e sem gravata é algo inconcebível e demonstração de falta de respeito por si, pela função que exerce, por Portugal e pelo Estado anfitrião.
Ou desastradamente ele ter-se-ia distraído? Porventura, sofrendo de amnésia? – nem se dando conta que não estava em Portugal.
Mau começo da visita oficial. Mas também foi um lamentável precedente do que, eventualmente, poderá repetir-se em futuras missões oficiais ao estrangeiro.
Uma ocorrência que teve o condão de nos envergonhar como povo; por que nada alinhado com as etiquetas e regras da sã convivência entre povos e dirigentes internacionais.
Termino expressando uma dúvida: será que, possuído de tanta desenvoltura, o chefe do Governo português um dia vai ter um encontro em Londres com a Rainha Isabel II, do Reino Unido, e se apresentará à porta do Palácio de Buckingham, vestindo calções de banho, camisa às riscas e sapatos de ténis?...
Nota final: Nos encontros que se seguiram, o chefe do governo já não destoou do ambiente: foi fotografado com fato adequado e com gravata. Ainda bem!
Uma palavra de censura para quem, do protocolo de Estado, deveria ter agido a tempo de evitar a insólita gaffe do Primeiro-Ministro.