Leitor,
Pare!
Leia!
Pondere!
Decida-se!

SE ACREDITA QUE A INTELIGÊNCIA

SE FIXOU TODINHA EM LISBOA

NAO ENTRE NESTE ESPAÇO...

Motivo: A "QUINTA LUSITANA "

ESTÁ SITUADA NA PROVÍNCIA...

QUEM TE AVISA, TEU AMIGO É...

e cordialmente se subscreve,
Brasilino Godinho

sábado, maio 09, 2015



Soberba, foleira e enfadonha
vai decorrendo
a eleitoralista paródia coelhal

Brasilino Godinho

Etapas decorridas:

Primeira fase: A campanha de branqueamento da imagem cinzenta de Pedro Passos Coelho e dos feios rostos de desmaiado tom alaranjado, de sus muchachos, já está em marcha acelerada, tendo como objectivo influenciar o eleitorado das eleições que vão ter efectivação no corrente ano.

O início da campanha deu-se com as desastradas tentativas de branqueamento de Dias Loureiro, protagonizadas por Passos Coelho, quer em Aguiar da Beira, quer na Assembleia da República. Neste templo da Democracia e com tal desonroso procedimento, Passos Coelho cometeu gravíssima profanação.
Os incríveis e absurdos elogios caracterizaram-se por serem: Prolixos! Absurdos! Patéticos! Desavergonhados! Indecentes! Abomináveis! Insuportáveis!
E se a Assembleia da República, na insólita circunstância, não se soube dar ao respeito, é por demais evidente ter ficado muito enfraquecida, prestes a sucumbir. O que parece recomendar uma previdência: a dos crentes irem rezando pela sua alma e pela da aparentada Democracia. Ela também em transe de iminente colapso. A que, naturalmente, se seguirá o respectivo passamento.

Segunda fase: a do lançamento da biografia de Passos Coelho. Obra escrita por uma fascinada subalterna de Passos Coelho.
“Biografia do Nada” – “enfadonha, mal escrita e não traz nada de relevante” – nestes termos teria sido classificada por Pacheco Pereira, na ‘Quadratura do Círculo’.

Então, o que representa tal peça escrita?
Uma vulgar e repelente bajulação de subordinada ao seu chefe. Outrossim, uma desproporcionada, inglória, escandalosa e mal-amanhada engraxadela a Passos Coelho.
Qualquer dia - segundo a tradição prevalecente na área do laranjal - se Passos Coelho, lá para o fim do ano, não for obrigado a dar uma volta ao bilhar grande, teremos a autora da biografia de Coelho Mor guindada a ministra… ou a secretária de Dias Loureiro, que agora surge na ribalta como tutor político e guia espiritual de Pedro Passos Coelho.
Pelos vistos, o outrora pobretana dos tempos da vida académica de Coimbra e actual, grande e fantástico capitalista, feliz herdeiro da falência do BPN, Dias Loureiro, teve artes de apear do poleiro de íntimo protector de Passos Coelho, o antigo padrinho Ângelo Correia.

Terceira fase: oportunista e (es)forçada entrevista da autora da biografia de Passos Coelho em que a senhora funcionária do PSD confessa o fascínio pelo seu ídolo governamental. Mais diz que se preocupou em relatar a vida pessoal do biografado chefe. Insinuando que estava possuída da recomendada informação, conexa à tarefa a que se dedicou de corpo e alma - conforme tudo leva a crer. Claro que se esqueceu de factos pouco transparentes e de nula doçura; que, certamente, por o serem, lhe terão passado (convenientemente, diga-se) ao lado do seu selectivo olhar matreiro.

Etapa anunciada:
Quarta fase: “Grande entrevista a Passos Coelho” a publicar na próxima edição do semanário SOL, conforme o mesmo jornal hoje (07 de Maio de 2015) anuncia na primeira página.
É de presumir que as declarações de Coelho Mor, venham a ser mui realçadas com recurso a espampanante manchete de chamada na primeira página. Igualmente, que ocupem bastantes folhas do jornal.
O que releva de as declarações da coelhal criatura serem, habitualmente, um gritante nada de nada credível e útil decorrente da coisa nenhuma que é a figura em foco.
Por isso fará sentido que o anfitrião SOL se mostre atencioso com o convidado e se preocupe em dar grande relevo à presumível nulidade do discurso coelhal, até para, subtilmente, disfarçar a fragilidade da entrevista e a pobreza franciscana do pensamento de Coelho Mor. Aliás, faça-se justiça em assinalar que o referido espaço solar costuma ser deveras acolhedor e mui reverente para com a coelhal figura.
Nesta ordem de ideias, também se presume que essa prestável atenção seja a cereja em cima do bolo que, no final do encontro entre os entrevistadores e o entrevistado, será, inevitavelmente, servido e acompanhado com a deliciosa bebida: Cristal Champagne – Brut. A que não faltará um entusiástico brinde pelo bom êxito da campanha de branqueamento que está em curso.
Mais de considerar a hipótese de, logo ali, em momento de tão fraterna confraternização entre gente amiga que muito se estima, ficar agendada uma outra grande entrevista; se, por fatalidade nacional, Coelho Mor sair em ombros na praça da canção eleitoral, em noite do sufrágio atinente à nova legislatura.
Assim devidamente festejada e exposta, sob um sol encoberto por espesso nevoeiro que paira em Lisboa, mais uma celebração eleitoralista do Coelho Mor, o invulgar personagem que se contempla e deslumbra na pasmaceira lusitana.

Etapas futuras:
Fases seguintes: vão suceder-se dentro de momentos, segundo o programa estabelecido em sede do PSD, nos moldes do mais rigoroso sigilo. Precisamente, ao ritmo de constantes surpresas, como informou recentemente o manhoso e versátil Marco António, conhecido porta-estandarte do PSD; agora investido nas atractivas funções de grande programador da campanha de branqueamento, de que é suposto (a nível interno do partido social-democrata, PSD) ser igualmente beneficiado.