Coelho-Mor, de atacante dos
indígenas
passa a vendedor da banha de
cobra…
Brasilino Godinho
O
Coelho-Mor do reino lisboeta da maioritária bicharada política do nosso
desencanto, por demais generalizado na lusa sociedade, após um porfiado ataque
extremamente destrutivo que lançou, com todos os requintes de malvadez, contra
os indígenas portugueses, durante a eternidade dos últimos três anos, avança
impetuosamente, agora, no mercado eleitoral e na condição de melífluo,
obstinado, astuto, vendedor da banha de cobra que foi criando na sofisticada
capoeira do quintal alaranjado da mansão governamental de São Bento, sita
algures em Lisboa.
Atendendo
aos prejudiciais efeitos da desenfreada campanha publicitária já em curso e às
presumíveis e gravosas consequências de tão perniciosa iniciativa comercial
para a nutrição, condições sanitárias, educação, segurança e bem-estar das
populações, vale a pena estarmos prevenidos e predispostos a enfrentar a
lúgubre ameaça que se descortina no horizonte.
Por tão
elementar razão, há a imperiosa necessidade dos portugueses tomarem o grande
cuidado de rejeição das mentiras do Coelho-Mor. Também cuidado que todos
devemos ter relativamente às muitas falácias que são propagadas pelos membros
da sôfrega e aterradora família governamental; esta, composta pelos dois clãs
de tons: laranja (sigla PSD) e azul (sigla CDS/PP), capitaneados,
respectivamente, por Coelho (agora, autoconvencido vendedor ambulante da banha
de cobra) e Portas (conhecido fala-barato, mediático Paulinho beijoqueiro das
feiras e romarias da borda-d’água, medíocre caixeiro-viajante e frustrado prospector,
à escala mundial, de estrondosos negócios da China, para inglês ver e saloio
indígena português embasbacar).
Enfim, a
dupla Coelho & Portas que, em Portugal, nos saiu em golpe de sorte malvada.
Por aí deambulando
e palrando com o maior espalhafato e grande descaro essa parelha que carrega,
alegremente, o pesado anátema de ser causadora da desgraça nacional!
E porque
vem a propósito deixamos no ar a pertinente interrogação:
Até
quando a famosa residencial de Évora vai ter em reserva aposentos para acolher
as preponderantes criaturas da nossa menos recomendada classe política actual?
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