A
estranha doença dos três
membros
da “Troika Portuguesa”
Brasilino Godinho
Como
é sobejamente conhecido, muito detestado e bastante sofrido, pela malta, está,
por aí, actuando o trio de vedetas: Cavaco Silva, Passos Coelho e Paulo Portas.
Trata-se
de cidadãos que demonstram estar sofrendo de uma estranha doença. Aventam-se
hipóteses de que a patologia seja intrigante claustrofobia ou incómoda alergia.
Deveras
surpreendente é que a doença tenha contagiado com tamanha gravidade os três
políticos - o que talvez se possa atribuir à proximidade das suas vivências
diárias.
No
espírito de atento observador suscitam-se as seguintes interrogações:
Será
que Cavaco, Passos e Portas sofrendo de claustrofobia se sentem enclausurados
no espaço português e necessitam de espaço vital e que, denodadamente, o procuram
no estrangeiro?
Será
que a atmosfera de Portugal lhes provoca crises de asma? E precisam de mudar de
ares numa interminável cadência?
Será
que a doença lhes causa depressões que os inibe de, capazmente, desempenharem
as suas elevadas funções?
Paira
o mistério!
Mistério
que traz intrigada a população portuguesa.
Porquanto,
Cavaco, Passos e Portas, estão em constante trânsito por esse mundo de Cristo,
num tempo de vacas escanzeladas que, por falta de pastos, vão morrendo à fome.
Sobretudo
Portas tornou-se um viajante compulsivo. Quase se podem contar pelos dedos das
mãos os dias (de cada mês) em que pousa, repousa e se diverte alegremente em
Portugal.
Agora,
foi anunciado que Cavaco vai à Noruega, Coelho vai à China e Portas a algures
que, dada a comprovada rotina das suas viagens e sob o ponto de vista
informativo, já nem vale a pena mencionar…
Isto
escrito para assinalar que esta “troika portuguesa” está esbanjando os parcos
recursos financeiros do Estado numa autêntica orgia despesista.
Por
isso, impõe-se a medida profiláctica de os infatigáveis viajantes da “troika
portuguesa” recolherem, urgentemente, ao hospício para serem bem tratados e… em
regime de isolamento rigoroso para que não se propague a terrível patologia.
A
bem da Nação!
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