BRASILINO
GODINHO
Google:
Brasilino Godinho
Facebook:
Brasilino Godinho
Prezadas senhoras,
Caros senhores,
Assim a modos de quem, por motivos altruísticos,
acede a pedido de carenciadas famílias que não se conformam com a
situação que se vive em Portugal e nos solicitam que demos
expressão aos seus sofridos estados de alma, escrevemos uma crónica
que anexamos.
Atentamente,
Brasilino Godinho
Temos
que ficar inquietos...
Desta
vez é certeza:
O
Presidente do Conselho
vai
cumprir a garantia...
Brasilino
Godinho
Sua
excelência o Presidente do Conselho, Passos Coelho, leva três anos
de exercício do cargo de presidente do Conselho de Ministros.
Durante
este largo período de sofrimentos individuais e de tormentos
colectivos impostos pelas políticas de austeridade do governo e a
crer nas informações transmitidas pelos órgãos de comunicação
social, foram inúmeras as vezes em que sua excelência terá dado
garantias de execução disto e daquilo e de cumprimento de
promessas vagas e de propósitos mais ou menos fantasistas.
É
nossa convicção – decerto compartilhada por milhões de cidadãos
- que sua excelência o Presidente do Conselho, Passos Coelho, jamais
cumpriu qualquer promessa feita aos portugueses e muito menos que as
famigeradas garantias não mais representaram que garantias de
coisa nenhuma.
Daí,
que a imagem de marca de sua excelência o Presidente do Conselho,
Passos Coelho, seja de um político que falta, sempre, à palavra
dada.
Porém,
na actualidade, e confrontado com a enorme gravidade da crise que
assola o país, sua excelência de Passos Coelho veio, ontem, mais
uma vez, garantir com grande ênfase, que se vai manter em
funções; ou seja: que vai cumprir a legislatura até ao fim. Esta é
uma ameaça que nos deixa a todos os portugueses – livres,
independentes, não subordinados a interesses ocultos, que amam a sua
pátria e possuem sentido de dignidade - bastante aturdidos. Caso
tétrico que nos impele a gritar: Ó da guarda! Quem nos acode?
Agora,
sim, acreditamos que, pelas piores razões, finalmente, sua
excelência o Presidente do Conselho vai cumprir a garantia.
O
que a acontecer se traduzirá na acumulação de mais programadas
destruições do tecido social do país. Igualmente, o arrasar da
economia, o colapso da indústria, a asfixia do comércio, o
agravamento do défice orçamental, o acrescentar da incomportável
dívida aos credores internacionais. Em síntese: a ruína de
Portugal.
Mas
não nos confundamos. A sua excelência o Presidente do Conselho,
Passos Coelho, não convém abandonar o barco da governação porque
não só estava a dar um tiro certeiro no pé - que o obrigaria a
recolher aos cuidados de recuperação de uma clínica particular
avençada de importante centro provisional de futura ocupação em
tarefas executivas - como arrastaria para o desemprego milhares de
membros dos dois ramos da actual família governamental asilados nos
gabinetes ministeriais e em outras inúmeras instituições oficiais.
É
que são muitos milhares de protegidos das duas formações
partidárias PSD e CDS que estão confortavelmente abancados à mesa
do ORÇAMENTO. Porventura muitos tendo entrado pela porta do cavalo,
se presentemente despedidos, como medida saneadora do ambiente
despesista, seria um drama de todo o tamanho em tons laranja e azul
celeste. Ainda assim, drama muitíssimo menor em termos de comparação
com aquele, repugnante, que a esmagadora maioria da população tem
vivido durante estes tempos da autocracia de inspiração e mando da
excelência de Presidente do Conselho, Passos Coelho
O
País pode ficar quase que reduzido a cinzas. Mas, segundo a
perceptível orientação do grande-chefe, excelência de Presidente
do Conselho, Passos Coelho, há que salvaguardar a mesada, o
agasalho, o alimento e a aconchegada cama, a cada membro da família
governamental. E como são milhares de familiares imagine-se a
confrangedora grandeza do eventual desmoronamento da grande
construção social-democrata e democrata-cristã, laboriosamente
erguida a golpes de engenho artístico e de prestidigitação no
campo governamental.
Pois
o Zé-Povinho tire o cavalinho da chuva porque sua excelência o
Presidente do Conselho, Passos Coelho, só deixará cair os tachos
alaranjados existentes na “Quinta Lusitana” que o colégio
governamental administra com pasmo público e os mesmos serem
arrastados pelas ruas da amargura, se for obrigado a descer do
pedestal de S. Bento por poderes ou forças que lhe escapem ao
ferrenho controlo.
Claro
que perante a reiterada determinação (conexa à garantia/teimosia)
de Passos Coelho permanecer no cargo de Presidente do Conselho, os
portugueses mais sofridos e perseguidos pela minoria que está
empoleirada no Poder têm, forçosamente, que ficar inquietos e
vigilantes.
Fim
0 Comentários:
Enviar um comentário
<< Página Principal