Leitor,
Pare!
Leia!
Pondere!
Decida-se!

SE ACREDITA QUE A INTELIGÊNCIA

SE FIXOU TODINHA EM LISBOA

NAO ENTRE NESTE ESPAÇO...

Motivo: A "QUINTA LUSITANA "

ESTÁ SITUADA NA PROVÍNCIA...

QUEM TE AVISA, TEU AMIGO É...

e cordialmente se subscreve,
Brasilino Godinho

terça-feira, maio 20, 2014



Em Portugal, fatídico sinal dos tempos...
A EMERGENTE CORPORAÇÃO
DOS MESTRES E AUXILIARES
DE  SUJIDADE GOVERNISTA
Brasilino Godinho

Em Portugal sempre houve o hábito de se dispensar apreço pela laboriosa classe dos profissionais da higienização de locais e instituições, designados como auxiliares de limpeza.
Até há pouco tempo  esses profissionais eram, geralmente, indivíduos do sexo feminino, de origem humilde e com poucas habilitações literárias. Não obstante, e genericamente falando, eram pessoas de bom trato social, usufruindo da consideração dos empregadores e dos chefes e colegas dos seus serviços. Uma classe prestimosa de extrema utilidade e de manifesto interesse público; especialmente consagrada à defesa e preservação dos bons ambientes.
Na actualidade, evidenciam-se ameaças não só maléficas para a sociedade portuguesa mas, também, para a continuidade da meritória actividade dos  agentes sanitários, os sobreditos auxiliares de limpeza.
Vamos explicar a situação  por partes.
Considerando que sendo tão abrangentes as actividades de higienização e tão imprescindíveis para a saúde individual e pública, seria suposto que os tradicionais agentes sanitários se envolvessem na imprescindível tarefa de limpeza da crescente sujidade governista que se vai acumulando à toa no território nacional, com especial intensidade originada na cidade alfacinha.
Só que e apesar de já se contarem jovens licenciados tarefeiros exercendo as funções de auxiliares de limpeza à condição tradicional, nem estes nem os seus companheiros de ofício há muito integrando os quadros, conseguem adquirir forças e engenho para contrariar ou remover a acumulação das imundícies governistas.
Além de que aos auxiliares de limpeza das sujidades domésticas e citadinas, tidas como nefastas e impeditivas de regulares e saudáveis condições de vida a níveis individual e colectivo, também não lhes é possível dispor de meios e instrumentos para combater e neutralizar os muito especializados mestres e auxiliares de sujidade governista que se lhes opõem com astúcia e sofisticadas armas de arremesso - a que acresce a própria imensidão da imundície que acumulam por todo o vasto espaço que dominam.
Portanto, os tradicionais auxiliares de limpeza, ficando bloqueados ou impotentes face à descomunal tarefa que lhes seria naturalmente destinada estarão, a breve trecho, na iminência de sucumbir pelo cansaço ou pela perseguição que, impiedosamente, lhes movem os homónimos surgidos, à última hora, alinhados no campo oposto ao interesse público.
Ou seja: os antigos e considerados amigos do ambiente, verdadeiros auxiliares da necessária limpeza, correm sério risco de extinção (mau prenúncio terá sido o facto de, nalguns hospitais, faltarem verbas para a aquisição dos produtos de limpeza; e, claro, o pessoal não os utilizando é criado meio caminho para a proliferação das mortíferas bactérias hospitalares, verdadeiras amigas do governo, que facilitarão o ‘tratar da saúde’ aos doentes em substituição dos cuidados médicos – afinal, um inexcedível expediente governamental para acabar com os enfermos, desactivar os estabelecimentos hospitalares e poupar no Orçamento)…
Um desfecho tanto mais previsível quanto está emergindo a corporação da sujidade governista que abrange grandes mestres, médios chefes, pequenos operacionais, os simples agentes e os indiferenciados auxiliares, da sujeira governista - uma singular entidade que promete muito zelar pelos interesses da respectiva classe.
Porém:
Eis-nos perante uma tenebrosa associação que tende a transformar o país numa enormíssima lixeira governista.
Caso para lançarmos um aviso/apelo à navegação: Ó da guarda! Quem nos acode?!


Juntamos dois exemplos de malvadezas, que são sujidades governistas registadas nas últimas 48 horas:

1. Portaria 20/2014, impõe aumentos brutais nas taxas dos serviços de urgência dos hospitais (dado que a maioria dos utentes é formada por gente sem recursos materiais, depreende-se que esses muitos cidadãos estão condenados, pelo governo, a morrer por falta de cuidados médicos. Se não estamos errados a esta orientação política chamar-se-ia com toda a propriedade: genocídio programado).

2. Anúncio de que o governo vai impor nova tabela da Função Pública; a qual beneficiará os salários mais altos (in manchete do Diário Económico, de hoje, dia 19 de Junho de 2014).

Com estas malvadezas o governo asfixia economica e financeiramente todos os portugueses que estejam vivendo em condições precárias. Tais malvadezas (cabe obrigação de repetir a expressão) terão o efeito de, a curto ou médio prazo, lhes apressar a morte.
O governo age em dois sentidos de notória perversidade: aos fracos, aplica-lhes e aperta-lhes o garrote, corta-lhes meios de subsistência e, deliberadamente, promove o agravamento dos preços de todos os factores económicos correlacionados com o fluir quotidiano de vida do cidadão desprotegido (o que é feito com intenção de arrastá-lo para: a miséria, o desespero, o sofrimento e a morte); e aos poderosos, aumenta-lhes os rendimentos, o bem-estar e o conforto de uma existência folgada.
Há que dar nomes apropriados a tal coisa horrível.
Este, o dramático quadro de desumanidade que se expõe em Portugal.
Isto é indecente! Uma execrável prepotência e desonestidade! Sem atenuantes e com todas as letras: uma pulhice governista!
Impossível conter a indignação!

Nota final: Há meses, o ministro das Finanças do governo japonês proclamou: “Que morram os velhos!” Estava subentendida a salvação das Finanças.
Em Portugal, os governantes, não palrando como papagaios de imitação, têm sido mais expeditos e eficazes no alcance de idêntico destino dos idosos. Espertalhaços, actuam à sorrelfa como se fossem manhosas virgens envergonhadas.

Brasilino Godinho

P.S. Aos leitores:
Uma vez, por todas, quero informá-los que não precisam de me solicitar autorização para encaminharem as minhas crónicas a quem quer que seja.
Assino tudo que escrevo. E a inerente responsabilidade me cabe inteiramente.
Grato pela atenção que me dispensais.
Brasilino Godinho