ONTEM DISSE
HOMEM-COELHO: “DEMOS CONTA DO RECADO”
Sim, Coelho deu
grande e devastador recado
Também fez grande
e devastadora desgraça nacional
Brasilino Godinho
Perde-se na noite dos tempos a origem da ideia de
que o Diabo se ocupa dos seres humanos no sentido de os conduzir à perdição e à
perpétua flagelação no Inferno. A tradição tem disponibilizado bastantes
relatos das terríficas acções demoníacas.
No nosso tempo lusíada temos, perante os nossos
olhos e experimentando-lhe os malefícios, o pérfido anjo/espírito mau encarnado
num ser híbrido resultante do cruzamento de duas raças de mamíferos: a dos
Hominídeos (identificada com o homo-sapiens) e a dos Leporídeos (identificável
numa subespécie mal domesticada, muito protegida, demasiado tolerada e bastante
nutrida), qual aberrante fenómeno da natureza, nado, criado e mantido, em
Portugal. Trata-se de algo insólito, muito destrutivo do tecido social e
deveras preocupante.
Quem haveria de supor que tal híbrida criatura
(homem-coelho) viria a ser investida de funções determinantes das condições de
vida de milhões de seres humanos que a esta específica condição animal associam
a qualidade de indígenas e íncolas do território português? O ter-se verificado
semelhante anomalia ou excrescência no corpo social da nação representou uma
maldição que traz em grande sobressalto, penoso sofrimento e angustiante viver,
muitos milhares de famílias, jovens, funcionários públicos, trabalhadores
indiferenciados, idosos, reformados, pensionistas – ou seja: os milhentos indivíduos
mais carenciados e desfavorecidos da nação portuguesa.
Este grandioso
sucesso de Coelho… é, afinal, o calamitoso quadro dos maus, gravosos e,
nalguns casos, mortais resultados de uma desgovernação coelhal, disfarçada de
governação.
Tais resultados excederam as piores previsões
feitas, por gente lúcida e responsável, quando Coelho anunciou, com
desavergonhado espavento, que iria provocar o empobrecimento dos portugueses. E
se bem o disse, pior o fez!
Ontem, o famigerado Coelho teve a distinta lata de
proclamar que: “Demos conta do recado”.
Comentamos: Sim, deu conta!... Também ofertou
fatalidade e lástima. E de que maneira, assim aconteceu. Para desgraça de
milhões de portugueses.
O “recado” concebido na sua cabeça ou com
origem e encomenda nos obscuros centros de decisão internos e externos, foi
grande e devastador. A que correspondeu uma grande, arrasadora, ruína nacional.
Pois se tudo isso é o somatório da glória de
Coelho e dos seus acompanhantes de coelheira sediada no Palácio de S. Bento, em
Lisboa, bem podemos supor que também é obra do Demónio que nele se terá
incorporado em situação de posse ad perpetuam da sua frígida e
insensível alma.
Um tristíssimo caso que nos implica formular o
caridoso voto: que o Demo prossiga, sem desfalecimento, no desígnio de
encaminhar a coelhal figura até ao recanto infernal onde faça expiação pelo
inferno que introduziu nas vidas dos portugueses mais atingidos pela sua
infernal política de destruição de Portugal e de aniquilamento de milhares de
cidadãos e cidadãs desta maltratada nação.
Por último, fica o pertinente reparo: se o malvado
Demónio queria castigar Coelho ao apoderar-se da sua fraca alma e fazer dele
gato-sapato, bem poderia dar-lhe outra forma de castigo, sem envolver e tanto
sacrificar os indefesos portugueses, como se estes desventurados seres humanos
fossem os bodes expiatórios da evidenciada malvadez que se tornou atributo
emblemático da desgovernação em curso.
E, sem esforço, chegue-se à óbvia conclusão: Há que
fazer orelhas moucas aos cantos de sereia, desafinados e incongruentes, do
endiabrado Coelho e dos seus alegres parceiros da trupe de actores do
teatro/circo político, enquistados na governança...
Fim
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