Leitor,
Pare!
Leia!
Pondere!
Decida-se!

SE ACREDITA QUE A INTELIGÊNCIA

SE FIXOU TODINHA EM LISBOA

NAO ENTRE NESTE ESPAÇO...

Motivo: A "QUINTA LUSITANA "

ESTÁ SITUADA NA PROVÍNCIA...

QUEM TE AVISA, TEU AMIGO É...

e cordialmente se subscreve,
Brasilino Godinho

sábado, abril 19, 2014




Em directo na TV: Um paradigma de
colaboração oculta e promiscuidade
entre jornalistas e governantes


Brasilino Godinho

Da  EDIÇÃO PORTO, do PÚBLICO, de 16 de Abril de 2014, transcrevemos com a devida vénia, os seguintes trechos do artigo «Impulso jornalístico», de Rui Tavares:

«Deu-se ontem na entrevista de José Gomes Ferreira a Pedro Passos Coelho, um momento de verdade suprema.»
«A realidade, porém, não só ultrapassou a imaginação como a ultrapassou e fugiu. No único momento em que José Gomes Ferreira se lembrou de insistir numa pergunta, Pedro Passos Coelho franziu o sobrolho e levou o jornalista a escusar-se: "Desculpe, foi um impulso jornalístico.»

«Quando um jornalista pede desculpa por fazer jornalismo está tudo dito.
Um dia, este Governo conseguirá que os juízes peçam desculpa por fazer justiça, os pensionistas por estarem vivos e os desempregados por ainda não terem emigrados.»
«De resto foram vários os "impulsos jornalísticos" que foram suprimidos durante a entrevista.»
(Fim de citação)

Nosso comentário:
Geralmente são conhecidos os casos de jornalistas alinhados com o Poder instituído a cada legislatura e que a um observador atento não passam despercebidos. Também é verdade que há profissionais da Imprensa que disfarçam a condição de subserviência funcional ou ideológica o mais que lhes é possível. E às vezes, com relativo êxito operacional dado o contexto de debilidade cultural da sociedade portuguesa inerente ao avantajado número de analfabetos primários, funcionais e culturais, que existem em Portugal.
Todavia, esses jornalistas, apesar de todos os cuidados e expedientes postos no uso da máscara, por vezes, descaem-se e... põem-se de cócoras obscenamente, em patética e deprimente exposição pública.
E o caso aqui citado é - sem margem para dúvidas - um expressivo, sintomático, paradigma de subserviência do jornalista perante o governante. Mas, não só! Igualmente, é demonstrativo de colaboração encoberta e da promiscuidade existente entre vários jornalistas e os actuais governantes.
Demos os nomes à coisa aqui em foco:
- Uma denegação político/democrática (por parte do governante).
- Uma repulsiva abjecção jornalística (por parte do jornalista).
Fim

P.S. Os coloridos e sublinhadas foram introduzidos por Brasilino Godinho.