Aleluia!!!
Finalmente!!!
Já não era sem tempo...
De no campo governamental
se reconhecer o óbvio:
Que primeiro-ministro e seus acompanhantes, causadores do
infortúnio nacional, estão a matar muitos portugueses, a pretexto de salvar
Portugal.
É
como se, em atitude prepotente e tom de arrogância, dissessem: E sobre os
vossos cadáveres vamos erguer um Portugal à nossa medida e conforme os nossos
interesses. conforme nosso interesse.
Um apontamento de Brasilino Godinho
Esta verdade comezinha, encoberta
indecorosamente por certos sectores da sociedade portuguesa, de que prossegue
uma política de extermínio selectivo do povo português em nome de uma pretensa
salvação nacional (lembremos que Adolf Hitler desencadeou o holocausto – o extermínio
dos judeus, ciganos e outros grupos étnicos, em nome da salvação da raça ariana,
do povo germânico), anda o autor destas linhas a proclamá-la a um compasso de
bastantes luas. Entretanto, muita gente irresponsável deste país vem assobiando
para o lado...
Porém, ontem, tivemos
novidade e da grossa. Veio do Funchal, Ilha da Madeira.
Segundo relata o PÚBLICO, na sua edição de
hoje, 11 de Abril de 2014, o vice-presidente do Governo Regional, João Cunha e
Silva, anunciou ontem a sua candidatura à sucessão de Alberto João Jardim na
chefia do Partido Social-Democrata da Madeira.
Já a terminar a sua
declaração de anúncio da candidatura, João Cunha e Silva – e como relata o
jornal PÚBLICO - "reiterou a crítica ao
primeiro-ministro, defendeu que «para
salvar Portugal não era preciso matar os portugueses». (selecção
colorida de Brasilino Godinho).
Realço a afirmação do
governante madeirense de que «para salvar Portugal não era preciso matar os
portugueses»
Só que depois deste
reconhecimento tardio, se impõe fazer duas coisas:
- primeira, o apuramento de
quantos milhares de portugueses faleceram neste últimos três anos, vítimas da
famigerada austeridade e atribuir as inerentes responsabilidades – o que sendo
tarefa difícil, deve ser, pelo menos, tentada por alguém que assegure uma
investigação séria;
- segunda, de certos
‘papagaios’ e ‘araras’ coabitantes da quinta governamnetal, se deixarem, nas
suas prédicas opinativas quase diárias, de recorrer ao eufemismo dos “dois
milhões de cidadãos que estão no limiar da pobreza”. O que fazem com a maior
desfaçatez, grande hipocrisia e acentuado cinismo. Porque a realidade é outra e
bem notada por quem tem sensibilidade, discernimento e não se limita “a ver
passar os comboios”; que, afinal, alguns espertalhões tão mal enxergam: os tais
dois milhões de portugueses já estão mergulhados na pobreza. Eles, desgraçados
portugueses, por aí estão vegetando: humilhados, sofredores, enfraquecidos,
doentes, esfomeados, miseráveis e abandonados. Com um único horizonte: o
cemitério!
Daqui e nesta conturbada
hora, saúdo a declaração de João Cunha e Silva. É que ele foi directo e
objectivo na sua certeira observação sobre o responsável máximo da calamitosa
situação social deste desventurado país e acerca das terríveis consequências
das escandalosas práticas políticas dos actuais governantes; por sinal,
principescamente instalados nas suas privativas cortes dispersas por uma
sumptuária rede de palácios e de palacetes.
País, Portugal, de triste e
amargurado fado. E que tão indignos, oportunistas e atrevidos comensais tem
abancados à mesa do seu deficitário Orçamento.
Fim
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