Leitor,
Pare!
Leia!
Pondere!
Decida-se!

SE ACREDITA QUE A INTELIGÊNCIA

SE FIXOU TODINHA EM LISBOA

NAO ENTRE NESTE ESPAÇO...

Motivo: A "QUINTA LUSITANA "

ESTÁ SITUADA NA PROVÍNCIA...

QUEM TE AVISA, TEU AMIGO É...

e cordialmente se subscreve,
Brasilino Godinho

quarta-feira, outubro 22, 2008

Ao compasso do tempo…

MUI INTERESSANTE… O MINISTRO VAI AUMENTAR “REALMENTE” E A SUA POLÍTICA SERÁ “PÚBLICA”.

Brasilino Godinho

brasilino.godinho@gmail.com

http://quintalusitana.blogspot.com

Em crónica anterior referimos que o ministro da Administração Interna falhara no combate à criminalidade. E que a Oposição convergia nesta apreciação negativa do governante que superintende nas polícias. Alguns oposicionistas foram mais longe e pediram a demissão de Rui Pereira.

Porém, a nosso ver, a exigência de demissão do ministro que tutela as polícias traduziu-se num expediente folclórico, ridículo e completamente desfasado da situação e da objectividade inerente à função que lhe foi confiada.

É que, verdadeiramente, agora o designado Ministério da Administração Interna é, simplesmente, uma “Unidade de Missão da Administração Interna”, dirigida por um “chefe de Missão”, rotulado de ministro, que terá sido incumbido pela hierarquia da potência (ou obediência a que o dirigente está adstrito) de executar, no seio do Governo, certas tarefas para as quais terá especialíssima “queda”. Aliás, para bem nos socorrermos de meios de avaliação quanto a esta melindrosa vertente governativa, será bom ter presente que o mesmo cidadão chefiou a outra “Unidade de Missão” que elaborou os novos “Código Civil” e “Código de Processo Civil” com os desastrosos resultados que se vão conhecendo. E mais: o mesmo “obreiro”, precedendo a actual missão, fora destacado para o “Tribunal Constitucional” e, segundo foi oportunamente anunciado, com a esquisita “missão”, qual certeza, de ano e meio depois chegar a presidente do mesmo órgão jurisdicional.

Enquanto se mantiver a “Unidade de Missão da Administração Interna” não é credível que o respectivo chefe seja afastado por quem o destacou. Só por ignorância, desconhecimento do esquema montado ou descabida inveja de quem lhe queira suceder, é que alguém se atreverá a pedir o seu afastamento. Aliás, pedido improcedente porque sempre negado pela “entidade” do mais elevado grau com voto na matéria; por sinal, demasiado reservada e muito “discreta”

De coisa certa, nada se sabe. Só permanecem dúvidas. Quais? Na actualidade, as que têm a ver com a natureza, a profundidade, os meios, os expedientes, as matérias de facto e o alcance da programada “missão” do conhecido “obreiro” (vocacionado e perene chefe de “unidades de missão”) na “Unidade de Missão da Administração Interna”?

Todavia, algo de serôdios frutos, similares a peras apodridas e de sabor amargo, entretanto colhidos, já sabemos através das palavras da criatura, que corporiza planta frutescente, transplantada para a área do pomar da Administração Interna. Ela disse que: “Vai aumentar realmente o Orçamento para as forças de segurança, garantindo que essa subida vai cobrir as despesas correntes e investimento” (sublinhados nossos).

Trocando a “conversa” por miúdos significa que o chefe de missão, colocado na Administração Interna, tem feito aumentos que, “realmente”, não são… reais. Ou seja: simplesmente virtuais ou fantasiosos. Ao ouvirmos aquelas afirmações lembrámo-nos do presidente da direcção de uma filarmónica ribatejana que um dia, ao iniciar uma declaração à Assembleia-Geral da sociedade recreativa e musical, em tom solene, declarou: “Minhas senhoras, meus senhores, eu vejo aqui sócios que não são sócios e estão sentados e sócios que sendo mesmo sócios estão em pé. Não está certo!”. Extrapolando e pondo a tónica na intervenção do chefe de missão em causa também fica a ideia da situação insólita, da inconveniência da fala e que quanto a aumentos no seu mandato foi um ar que lhes deu sumiço

Também se anote que são desconhecidas as garantias de que a “subida” vai cobrir as despesas correntes e o investimento. Qual investimento? Como serão cobertas as despesas não correntes? E a “subida” não irá desnudar em vez de “cobrir”? Quem acredita nos políticos que temos na berlinda?

Mas, o chefe de missão, ainda acrescentou que a política que vai desenvolver será pública. É uma afirmação que surpreende o observador atento, apesar de não espantar a malta crédula, inocente e… colocada a leste do paraíso.

Em primeira apreciação: a surpresa porque aponta para uma pequena, duvidosa, alteração nos costumes dos governantes. Em segunda apreciação: denuncia a realidade da política que tem sido seguida - a de ser particular e… reservada. Logo – e como a lógica tem base, contrapeso e medida – depreende-se que o chefe de missão destacado em serviço na “Unidade de Missão da Administração Interna”, oficialmente, designada de Ministério da Administração Interna, se limita a praticar os hábitos de secretismo da Ordem Iniciática a que um dia jurou fidelidade absoluta. Assim, inevitavelmente conseguida a prévia aprovação do expediente agora adoptado, por parte da autoridade da potência, garantido está o futuro de tão brilhante servidor da Franco-Maçonaria. Quanto à malta confirma-se a sua indiferença e que nem se apercebe das subtis jogadas de bastidores dos que se arrogam a soberba do presumido estatuto da sabedoria e o exclusivo das benevolentes atenções do “Grande Arquitecto do Universo”.

E, no entanto, gente desta laia situada no centro de Poder, à escala mundial, localizado nos Estados Unidos da América, detentora do capital, agindo como cavalo selvagem que toma o freio nos dentes, lançou-se sofregamente em grandes aventuras de negociatas, de fraudes, de esbanjamentos de ordenados e mordomias, à mistura com manobras tendentes a rapidamente ampliarem o domínio que detinham na economia global e nas políticas dos Estados. E de forma tão audaciosa, irresponsável e desvairada, se desempenhou da tarefa que deu azo à enorme crise que a nação norte-americana e o mundo enfrentam actualmente.

Assim confirmado, da forma mais dramática, que o grande poder oculto do capitalismo selvagem e da Franco-Maçonaria, agindo a partir dos Estados Unidos da América, desgoverna o Mundo e provoca tremendos desequilíbrios que arrastam as nações para a ruína e o sofrimento.

Escrita a afirmação precedente, formulamos uma pertinente observação: Já repararam que os políticos, a “nata” dos jornalistas e comentadores portugueses e outros estrangeiros de renome internacional, falam só dos bancos, do Bush, da Reserva Federal dos Estados Unidos da América, do descalabro dos créditos mal parados na área do imobiliário, das faltas de regulação e fiscalização do sistema financeiro e nem uma palavra se ouve ou se vê escrita sobre quem, na sombra e longe dos holofotes, está dirigindo, efectivamente, o complexo processo de todos estes dramáticos acontecimentos que atingem o mundo ocidental? Aí temos firme, que nem uma rocha, um TABU! Provavelmente instalado sob a protecção e bênção do “Grande Arquitecto do Universo”… Também, o “grande” tabu que é uma cortina a encobrir o polvo maçónico que estende os seus tentáculos por muitos países, inclusive Portugal.

Enfim, para disfarçar, da parte de quem dispõe da força e da influência, terá sido dada a palavra de ordem: As populações que se fixem no acessório e se entretenham com as peripécias do espectáculo. Importa acompanhar o evoluir da situação com recurso à bem-soante “discrição” e à imprescindível habilidade que se quer exercida à grande, com o supremo objectivo de esconder a parte essencial da questão em jogo: sobre o caos, ora instalado, derivar para o fortalecimento do Poder à escala mundial.

Anotamos: Poder detido pelo ameaçador polvo; relativamente ao qual não se conhece a cabeça do monstro, embora haja notícias de inúmeros tentáculos e visibilidade de avantajado número de ventosas

Entretanto, os contribuintes da classe média e as populações carecidas que paguem a crise