Leitor,
Pare!
Leia!
Pondere!
Decida-se!

SE ACREDITA QUE A INTELIGÊNCIA

SE FIXOU TODINHA EM LISBOA

NAO ENTRE NESTE ESPAÇO...

Motivo: A "QUINTA LUSITANA "

ESTÁ SITUADA NA PROVÍNCIA...

QUEM TE AVISA, TEU AMIGO É...

e cordialmente se subscreve,
Brasilino Godinho

terça-feira, fevereiro 05, 2008

Estimadas senhoras,

Caros senhores,

Junto uma crónica sobre a intensiva e obscena promoção de comportamentos aberrantes e lesivos do regular equilíbrio da sociedade portuguesa, por parte da RTP. O que esta estação de serviço público faz intercalando nos noticiários de maiores audiências.

Cumprimento.

Brasilino Godinho

Um texto sem tabus…

O COMPORTAMENTO DA RTP

Brasilino Godinho

brasilino.godinho@gmail.com

http://quintalusitana.blogspot.com

A RTP – Rádio Televisão de Portugal, estação de serviço público, entretém-se a chafurdar no deboche. Pior: Faz disso exibição pública (durante os noticiários) que, desavergonhadamente, impõe a todas as camadas da população, incluindo crianças e adolescentes.

Ainda há pouco tempo chamámos a atenção das autoridades e do público para a irresponsabilidade demonstrada pela RTP – Rádio Televisão de Portugal ao transmitir uma reportagem em que se fazia a promoção do vício do tabaco junto das crianças com idades de 5 e 6 anos de idade.

Agora registamos as violações da RTP dos deveres inerentes ao serviço público e das normas da ética e da deontologia, que praticou no p.p. dia 30 de Janeiro de 2008, durante a emissão do “Jornal da Tarde” coincidente com o horário do almoço. De permeio com as notícias foram proferidas sucessivas chamadas de atenção para a reportagem que se seguiria sobre as orgias sexuais em que se fazem trocas de casais; as quais eram ilustradas com a exibição de imagens dos quartos e das camas, enquanto alguns indivíduos produziam declarações idiotas de pretensas explicações, de favoráveis impressões e de exaltada aceitação dos tais aberrantes comportamentos.

De notar que se tratou de um tratamento televisivo de anormais desvios não só da sexualidade como da regular vivência familiar, que foi dado num horário de grande impacto publicitário e sem a convencional bolinha vermelha no canto superior direito da pantalha. Na circunstância, sem respeito pelo público e pelos menores.

Face aos escandalosos desregramentos ultimamente verificados nos noticiários chega-se à conclusão que a RTP está empenhada numa cruzada visando a dissolução dos costumes e a desagregação da instituição FAMÍLIA. Com a agravante de o fazer à custa dos contribuintes. E sem respeitar as obrigações de natureza cívica inerentes ao serviço público que presta e é imposto no vínculo contratual da concessão.

Urge interpelar as autoridades deste país no sentido de se saber quais serão, no imediato, as medidas que se propõem tomar relativamente a esta escalada da RTP de subversão da Moral, da Ética e de continuados incumprimentos das obrigações e responsabilidades que lhe cumpre acatar como estação de Televisão de serviço público, paga pelos contribuintes.

Mais importa lembrar ao ministro da tutela que:

“A família, como elemento fundamental da sociedade, tem direito à protecção da sociedade e do Estado” (Artigo 67.º, n.º 1, da Constituição da República Portuguesa).

“As crianças têm direito à protecção da sociedade e do Estado com vista ao seu desenvolvimento integral” (Artigo 69.º, n.º 1, da Constituição da República Portuguesa).

À ERC – Entidade Reguladora da Comunicação Social fazemos as seguintes inquirições:

1 - O que está a ERC a regular?

2 - Não lhe compete sujeitar a RTP ao cumprimento de regras adequadas ao correcto exercício das suas actividades; com total abstenção de acções ofensivas da moral, dos bons costumes, dos direitos de cidadania e orientando-se pelas determinações da Constituição da República Portuguesa que impõem a salvaguarda da dignidade da pessoa, o respeito e protecção da família e condições e formas que propiciem o harmonioso desenvolvimento da personalidade da criança e do adolescente?

3 - Será que os procedimentos anómalos da RTP, aqui postos em causa, correspondem a qualquer regulação da ERC?

4 - Se a ERC não regula coisa nenhuma e se não toma providências que forcem a RTP cessar imediatamente a sua actividade obscena, para que serve a ERC?

Ao Governo perguntamos:

1 - É com reportagens da RTP passadas em canais e horários de grande audiência, sem restrições de natureza moral e de ressalva de melindre cívico, que roçam a apologia do deboche e o incentivo às orgias sexuais praticadas por casais insensatos (com visibilidade de pormenores e declarações boçais de alguns participantes) e o conhecimento circunstancial de crianças e adolescentes, que se assegura a protecção do Estado à família?

2 - É com reportagens da RTP transmitidas em canais e horários de grande audiência que - sem pudor e respeito pelas indefesas crianças e adolescentes imaturos - abordam comportamentos sexuais aberrantes de adultos devassos, que o Estado está a protegê-los com vista ao seu desenvolvimento integral?

3 – A RTP – Rádio e Televisão de Portugal não é uma empresa estatal?

4 - O Governo vai consentir que a empresa estatal RTP prossiga nas práticas abusivas de violação de princípios e valores que são estruturantes da sociedade portuguesa?

5 - O Governo aceita, aprova e estimula a situação de a RTP, displicentemente, se ir contemplando nos incumprimentos dos compromissos que assumiu como entidade prestadora de serviço público; cuja actividade é exercida com recurso aos meios financeiros do Estado - afinal, transferidos das bolsas dos contribuintes para os cofres do Erário e destes encaminhados para a conta bancária da RTP?

O procedimento da RTP - Rádio Televisão de Portugal, aqui focado, é uma vergonha. Uma vileza! Um execrável atentado contra o desenvolvimento da personalidade das crianças e dos adolescentes; contra a reserva da intimidade da vida privada e familiar dos cidadãos e contra a integridade moral de todos que prezam a família como um valor supremo e que acham necessário preservá-lo como elemento regular, importante e insubstituível, da estrutura da nossa sociedade e da cultura portuguesa.

Portanto, diga-se que ao Governo, na sua qualidade de outorgante da exploração do serviço televisivo público, compete a obrigação de pôr fim imediato aos desmandos da RTP – Rádio e Televisão de Portugal ora denunciados.

Afirmado isto no pressuposto que o Governo não é conivente com a RTP.

Até mais ver, concede-se ao Governo o benefício da dúvida…